terça-feira, 15 de dezembro de 2015

QUANDO DEUS CHAMOU A ABRAÃO!

(15/12/15)
Quando Deus chamou a Abraão, disse-lhe: Farei de ti uma grande nação, e em ti serão benditas todas as família da terra. Confirmou esta promessa dizendo que nada ocultaria de Abraão. Mais tarde Deus disse que a descendência de Abraão seria como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar. (Gn 12:1-3; 18:18; 22:17).
Ainda que aproximadamente 3.000 estrelas possam ser contadas a olho nu; contudo, ao dizer Deus que a descendência de Abraão seria como a areia do mar, então, o numero dos “filhos de Abraão” seriam imensuráveis; e visto que os filhos naturais de Abraão [os judeus] mesmo na diáspora podiam ser contados em números aproximados; Deus falava em algo mais grandioso, conforme deixa claro no contexto, de que estes filhos incontáveis de Abraão seriam formados de todas as famílias da terra.
Assim, Deus alcançou os gentios através do povo judeu, conforme o próprio Jesus disse à samaritana: A salvação vem dos judeus (Jo 4:22); mas os filhos de Abraão engloba todos os que tem fé na promessa do Redentor feita à Abraão: “Sabeis que os da fé é que são filhos de Abraão. E, se sois de Jesus Cristo, também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:9, 29).
As promessas de Deus em relação ao Israel natural, o povo judeu, não mudaram; e apesar de Deus ter permitido que Babilônios e Romanos, e mais recentemente Hitler castigasse Israel devido a sua infidelidade; no caso do holocausto, por exemplo, os judeus colheram o que disseram impensadamente quando foi proposta a escolha entre o facínora Barrabás e Jesus, e eles pediram que crucificasse a Jesus e soltasse Barrabás, e concluíram: “O sangue d’Ele seja sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt 27:25).
Mas Israel é a menina dos olhos de Deus (Zc 2:8, 9) e Deus promete que não deixará impune estas nações que oprimiram Israel; em sua 2ª vinda elas receberão o castigo merecido. Deus não mudou os seus planos em relação a Israel, apenas adiou o seu cumprimento, num glorioso mistério explicado por Paulo na carta aos Romanos, quando fala dos gentios que sendo oliveira brava [zambujeiro] foram enxertados na boa oliveira [Israel]; e conclui dizendo que gloria maior haverá no futuro próximo quando Israel será enxertado em sua própria oliveira (Rm 11).
Deus cumprirá no milênio o que prometeu a Abraão: “A tua semente tenho dado toda esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates” (Gn 15:18). Assim, contrariando todos os prognósticos das nações ímpias, que pensavam ter aniquilado Israel para sempre em sua última diáspora que durou 1878 anos [70-1948]; Israel, milagrosamente, não perdeu sua identidade entre as nações.
Conforme a visão profética de Ezequiel a respeito do vale de ossos secos (Ez 37); Israel reviveu política e nacionalmente, cumprindo a profecia: “Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho (Jr 31:10); faltando agora, Israel reviver espiritualmente, e isto acontecerá quando Deus tirar a venda de seus olhos; porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento (Rm 11:29).
Feliz a congregação que ora e está atenta ao retorno de Israel, conforme a promessa: “Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam” ((Sl 122:6); pois Israel é o cronômetro de Deus na contagem do tempo. Quando Jesus se assentar para julgar as nações, separando-as como “cabritos e ovelhas”; feliz a nação que tiver dado as boas vindas a Israel (Mt 25:31-46).

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