Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. Havendo alguém rejeitado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas; de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça? ... Não lanceis fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.”Hebreus 10:26.
“Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12:14. “... Mas onde o pecado abundou, superabundou a graça.” Romanos 5:20. “Porque a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, livrou-me da lei do pecado e da morte” Romanos 8:02. “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:08-09. “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” Romanos 6:11.
Estas passagens, que é especialmente uma forte advertência, se refere ao servos de Deus? sim: ela fala sobre pessoas que foram santificadas com o sangue da promessa e sem dúvida, estas pessoas são os filhos de Deus da nova aliança. Como 1 Coríntios 6:9-11 diz, falando a Cristãos:Em Hb 10, 26 diz: "Pois, se pecarmos voluntariamente e com pleno conhecimento da verdade, já não há sacrifícios pelos pecados".
"Se pecar é próprio do homem, perseverar no pecado é do demônio" e: "Persevera diabolicamente no pecado quem peca sem opor alguma resistência interna. Persevera diabolicamente no pecado quem peca com espontaneidade, com plena satisfação do intelecto e da vontade, sem algum remorso, sem algum pudor, gabando-se ainda como de uma coisa lícita e honesta, burlando-se assim a lei de Deus e rindo-se daqueles que o observam. Para quem a tal ponto chegou, o pecado já se tornou segunda natureza; porque a natureza humana, embora decaída pela culpa original, conserva em si os princípios da lei eterna, e sente repugnância pelo pecado. Esta segunda natureza, que no pecador se forma, e com o pecador se forma, e com o pecado o identifica é uma natureza diabólica, porque não há coisa mais natural ao demônio senão o pecado, e esta natureza diabólica é o habito do pecado", e também: "O homem a tudo se habitua. Entre todos os hábitos, porém, que ele contrai, é o hábito de pecar o mais perigoso, o mais funesto, o mais lamentável" .
Aquele que adquiriu o hábito de pecar, isto é, que confessa hoje e cai logo em seguida, começa então a ter o pecado como uma coisa indispensável à vida.
A morte é o salário do pecado. Se todos somos pecadores por que não fomos já eliminados? Se Jesus não cometeu pecado, por que Jesus teve que morrer? Quando Adão e Eva pecaram a morte deveria ter sido instantânea, mas não foi. Por que? O salário do pecado não é a morte? a graça de Deus é infinitamente mais potente que o pecado. Não há pecado que a graça não possa alcançar, exceto quando o homem diz para Deus que não quer a Sua intercessão.
Deus com Sua bondade e misericórdia perdoou toda a humanidade, ninguém ficou de fora. Mas, não perdoou o pecado, pois o pecado em si não admite perdão. Ele só admite paga. Este é o perdão temporal. Temporal porque é limitado dentro do tempo.
Para conceder este perdão Deus não exigiu nenhuma resposta ética. Ele simplesmente creditou a todos a benção da vida. “O Evangelho tem esse compromisso de colocar o ser humano em seu devido lugar: um dependente absoluto de Deus. [...] O mundo é mantido pela Graça de Deus. A Terra mantém sua fertilidade por causa do empenho de Jesus em salvar o mundo. O que se chama de leis naturais nada mais é do que o poder de Deus atuando para preservação da vida. É o sacrifício de Jesus que garante essa manutenção. A sentença da morte foi suspensa por causa da decisão de Jesus em ficar em nosso lugar, exatamente porque pecado não se perdoa, pecado se paga. Deus não perdoa o pecado, mas perdoa o pecador.
Quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador pessoal, os pecados que nos são imputados cessam de sê-lo: “pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões;” (2 Coríntios 5:19). Essa reconciliação é resultado da transferência de nossas culpas para Cristo. Somos, pela expiação de Cristo na cruz, revestidos da justiça de Cristo: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:19)
Essa permutação dos nossos pecados pela justiça divina, em cada indivíduo que se converte, chama-se justificação. Em Mateus 1:21 lemos que “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Isto é importante, Jesus veio salvar a humanidade, não nos seus pecados, mas dos seus pecados.
Justificação é esse reencontro com Deus. Em 1 Pedro 2:24 temos: “levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”. Ora, se Cristo tomou sobre Si os nossos pecados, é porque realmente os temos. E como poderíamos tê-los sem que houvesse uma lei que vigorasse e dissesse qual é a vontade de Deus? Afinal, está escrito que “onde não há lei está morto o pecado”. (Romanos 7:8)
Alguém que, tendo experimentado o dom de Deus e deliberadamente se afasta e rejeita a Cristo, torna impossível dar início novamente ao processo do arrependimento, pois não respondeu positivamente à oferta da graça divina. A única maneira de jamais cairmos no abismo da rejeição é permanecer em Cristo, mesmo que tenhamos cometido algum pecado grosseiro. Isto porque Jesus é a ponte, a corda, a mão que nos facilita a andar para frente. Não saímos da desobediência, Ele nos tira. Não andamos para frente, Ele nos carrega e através do Espírito Santo ganhamos ânimo e prosseguimos perseverando na vitória Nele, dia após dia.
Este texto “fala da extrema dificuldade de se levar ao arrependimento pessoas que rejeitam conscientemente o evangelho, após:
haverem sido “iluminadas” com a verdade;
provarem “o dom celestial”;
tornarem-se “participantes do Espírito Santo” e
haverem provado “a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro”.
O texto chega a declarar que “é impossível outra vez renová-los para arrependimento” (verso 6). Vacinados contra uma experiência com Cristo, os que vivem “deliberadamente em pecado”, depois de terem “recebido o pleno conhecimento da verdade”, acabam atribuindo muitas vezes a Satanás a própria obra de Deus para levá-los ao arrependimento (ver Mateus 12:22-32).
Embora, da perspectiva humana, seja “impossível outra vez renová-los para arrependimento”, não podemos jamais esquecer que “os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lucas 18:27; ver ainda Mateus 19:26, Mc 10:27).
A bíblia nos ensina que todos nós cometemos pecado; como mostra esse texto: Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. 1 João 1. 8 Mas, isso não quer dizer, que podemos viver pecando, fazendo o que é condenável aos olhos de Deus. Veja o que Diz esse texto: Porque se voluntariamente continuarmos no pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,... Hebreus 10. 6 Veja, a palavra de Deus exortando sobre o pecado voluntario; a pessoa sabe que é errado, mas continua fazendo. Ela continua: mentindo, se prostituindo, fumando, bebendo, e etc. Veja o que Deus fala para essas pessoas: Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro. Êxodo 32:33 Se você esta cometendo um pecado, confesse agora a Deus, e prometa que nunca mais vai fazê-lo, e essa palavra vai se cumprir na sua vida: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 1 João 1. 9
O apóstolo João afirma que em Cristo as obras das trevas que nos seduzem à prática constante do pecado já foram destruídas. Jesus Cristo já destruiu as obras do Diabo que leva pessoa à rebeldia e ao erro. Jesus Cristo implantou em nós uma nova semente que germina e produz novos frutos. Estes são bons frutos que revelam a santidade e o caráter de Deus Pai atuante em nós através do poder do Espírito Santo. Que o Senhor nos encoraje e nos confirme numa vida de inclinação para as coisas do Espírito e não para as coisas da carne.
Irmãos, guardemo-nos de desprezar o direito de sermos chamados filhos de Deus para nos virarmos para os prazeres do pecado que o diabo através deste mundo mau nos oferece continuamente (querendo-nos fazer crer que pelas coisas deste mundo vale a pena voltar as costas ao nosso Senhor e descuidar desta tão grande salvação), porque se o desprezarmos tornaremo-nos profanos como Esaú e não herdaremos de certo o Reino de Deus e a bênção de Deus, porque iremos direitos para o fogo que não se apaga, para aquele fogo que está destinado aos ímpios onde há “pranto e ranger de dentes” (Mat. 25:30). Deitar fora o que de mais precioso existe em toda a criação e que nos foi adquirido pelo Filho de Deus com o seu sangue, isto é, a salvação eterna, é loucura e aqueles que o fizeram colhem ainda os tormentos que esta louca decisão faz colher àqueles que a tomam, com efeito, estão no Hades a prantear e a ranger os dentes sem gota de água para matar a sede e sem ninguém que possa aliviar as suas dores ou enxugar as suas lágrimas. As lágrimas que eles derramam podem ser comparadas às lágrimas que Esaú derramou quando quis herdar a bênção de Isaque; aquelas foram lágrimas derramadas sem arrependimento que não comoveram Isaque e não o induziram a abençoar Esaú. Assim da mesma maneira aqueles que desprezaram a salvação que está em Cristo Jesus e tiveram por profano o sangue de Cristo com o qual tinham sido lavados um dia, estão no fogo do Hades a chorar de dor, sem a mínima possibilidade de obter misericórdia e de herdar a salvação eterna. Portanto irmãos, estejamos firmes na fé, não recuemos na provação, sabendo ter no céu uma cidade que nos foi preparada por Deus, da qual ele é o arquitecto e o construtor. Ela é a esperança dos santos, mas para poder entrar nesta cidade de ouro puro, cujas portas são pérolas, e no meio da qual corre o rio da água da vida, límpido como cristal, é necessário que nós perseveremos até ao fim na fé e nas obras de Cristo; sim, até ao fim e não apenas por algum tempo, então sim naquele dia os nossos olhos contemplarão o Rei da glória na sua beleza; então sim entraremos no Reino eterno do nosso Senhor Jesus Cristo e nos sentaremos na sua mesa juntamente com Abrão, Isaque e Jacó e todos os profetas. Dilectos, vale a pena sofrer pelo Senhor sobre a terra; tendo presente que nós um dia provaremos e veremos a glória de Deus pela eternidade dizemo-vos irmãos amados: ‘Vamos avante com perseverança, lutemos com zelo pela causa do Evangelho, não nos distraiamos olhando para a direita ou para a esquerda, mas olhemos em frente fixando o nosso olhar em Jesus, autor e consumador da fé, “o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta” (Heb. 12:2); também à nossa frente está proposto um grande gozo, desprezemos a afronta também nós para herdá-lo e para ouvirmos dizer naquele dia: ‘Entrai no gozo do vosso Senhor vós seus servos fiéis’. A Deus que nos chama ao seu reino e à sua glória, seja o louvor eternamente. Amém.
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