Este blog tem como objetivo, transmitir a leitura e exortação da palavra de DEUS. Bém como a divulgação de outras postagens ligado a propagação do evangelho de cristo jesus,extra denominacional."A Bíblia, como revelação de Deus, não tem a intenção de nos dar todas as informações que pudéssemos desejar nem de resolver todas as questões com as quais a alma humana vive perplexa, mas a de transmitir o suficiente para ser um guia seguro para o porto do descanso eterno"
terça-feira, 13 de outubro de 2015
ISAIAH BATEL:
ISAIAH BATZEL [1832-1893] é o autor da melodia de nosso hino de número 126. A poesia sofreu algumas mudanças, mas conservou a mensagem original. Isaiah [Isaías] foi um Luterano, mas aos 15 anos uniu-se a Igreja Irmãos Unidos, e dedicou sua vida à música sacra.
Ele tinha profundo fervor evangelístico, e neste hino e outros de sua autoria [temos apenas um] procurou, através da música, incentivar os irmãos cristãos a levar a boa nova pelo ar, terra e mar; levando a luz a todos, desde os palácios até os casebres nos mais distantes rincões. Um de seus hinos diz: “Eu quero ser um trabalhador para o Senhor, eu quero amar e confiar em Sua Palavra, eu quero cantar e orar, estar ocupado todos os dias na vinha do Senhor”.
Além da música, a obra de evangelização contou com abençoados obreiros, que foram os colportores; hoje apenas uma lembrança, embora algumas denominações ainda mantenha o trabalho de colportores. A palavra “Colportor” (porter–col) em francês, significa “ao redor do pescoço”, visto que levavam uma enorme bolsa cheia de produtos, no caso dos cristãos, eles levavam Bíblias que vendiam ou distribuíam a qualquer preço, as vezes deixavam gratuitamente, pois não visavam lucro apenas a sobrevivência.
Eles surgiram nos Alpes, no sudoeste da França, onde hoje existe um pequeno museu homenageando esses pioneiros corajosos. Eles foram chamados de “contrabandistas da fé”, porque assim que começaram a surgir às primeiras impressões da Bíblia, folhetos e panfletos religiosos, na Alemanha, após Johan Gutemberg inventar a imprensa em tipos moveis, e a inaugurou imprimindo primeiro a Bíblia, os colportores saíram apressadamente pelas zonas rurais distribuindo o Sagrado Livro e alguns tratados. Mas nem todos gostaram disso.
Em 1525 o Parlamento Francês proibiu a tradução da Bíblia, e no ano seguinte proibiu que as pessoas possuíssem a Bíblia no vernáculo, era permitido apenas no latim que só o clero e pessoas cultas conheciam. Mas a perseguição e oposição não parou ai. Em 1551, a França católica adotou uma política severa que proibia os colportores de vender livros; visto que eles secretamente transportavam livros e Bíblias vindos da Genebra protestante.
No século 17 a Igreja Católica continuou a impedir que o povo tivesse acesso a Bíblia, e em lugar da Palavra de Deus os fieis recebiam livros sobre rezas e a vida dos “santos’”; foi quando surgiu no seio da Igreja Católica os Jansenistas que defendiam a leitura da Bíblia, movimento em oposição ao papado, liderados pelo bispo Cornelius Jansen; mas logo foram considerados hereges pelos clérigos; mas os colportores aproveitaram a tradução do Novo Testamento dos Jansenistas e empenharam em ajuda-los na distribuição.
Apesar da proibição e oposição, eles não se acovardaram e graças aos decididos colportores, a Bíblia foi “contrabandeada” por toda a França. Apesar das proibições as atividades deles não diminuíram, teve efeito contrário, e soou como um desafio: Bíblias pequenas eram escondidas em barris de vinho com fundo falso, em tonéis cheios de castanhas ou nos porões dos navios.
Por isso foram chamados de “contrabandistas da fé”. Neste caso, eles, corretamente, negaram obediência às autoridades seguindo o proceder dos apóstolos, quando proibidos pela Suprema Corte [o Sinédrio] de falar de Jesus, Pedro tomou a palavra e disse: Antes importa obedecer a Deus que aos homens (At 529).
Um desses colportores martirizado pela inquisição católica foi um jovem chamado Pierre Chapot. Preso e executado em 1546, numa fogueira; mas antes de ter a língua arrancada ele disse: Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!
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