(16/10/15)
É NAMORO ou amizade? Havia um programa de televisão com esse tema. Casais eram convidados a sair, jantar fora, ir a uma boate, conversavam, e depois então o programa perguntava se era namoro ou amizade, e mediante a resposta, o assunto terminava ali, ou o programa até patrocinava o romance.
Claro que um cristão compromissado com a Palavra de Deus não participa de tais programas, e o principal motivo é que os jovens cristãos devem procurar amizades, namoro e casamento, entre os de sua própria congregação ou de sua convicção de fé; não se trata de discriminação, nem por se achar superiores aos demais, mas buscar fora de suas convicções de fé [não disse igreja] trata-se de jugo desigual, e Paulo ensinou que não dá certo (I Co 6:14). Claro que exceções existem.
Jesus era jovem e todos de sua intimidade sabiam que Ele não ia se casar, mesmo assim, tinha amigas (Lc 8:1-3); também ia sempre a um lar em Betânia onde viviam duas jovens e um rapaz, talvez órfãos, e Jesus mantinha especial afeto com essas duas amigas, Marta e Maria (Jo 11).
Timóteo quando foi ordenado ao ministério ainda era jovem e, por certo, tinha amizade com rapazes e moças de sua congregação, por isso, entre as recomendações de Paulo ao jovem obreiro é que tratasse as jovens na pureza de irmãs (I Tm 5:1, 2). Nada dessa “amizade colorida” de hoje, de se passar de mão em mão.
Outros acham que os jovens só podem sair juntos se for para uma reunião cristã, e por incrível que pareça um jovem do nordeste me escreveu que o seu mentor espiritual orientou que ao fazer visitas os moços devem ir numa calçada e as moças em outra; é o cúmulo da malícia!
Quando o moço ou a moça sentir alguma atração ou interesse pelo outro, é importante procurar se conhecer também fora das reuniões cristãs, onde não se está “uniformizado”, nem programado para falar e agir conforme o grupo; mas ele mostrará quem realmente é, e o que pensa.
Portanto, os jovens não só podem, mas devem ter amizade com o sexo oposto; e podem sair juntos para um lanche, um passeio ou congregar, sem que com isso sejam vistos namorando ou se sintam compromissados; mas devem impor limites em relação à intimidade: A jovem de Cantares disse: Sou uma muralha! Não era uma “porta de vaivém”; e não havendo “lenha” o fogo se apaga (Ct 8:10; Pv 26:20)
Também quanto ao tempo que deve durar essa amizade mais chegada. Anos de amizade pode levar a virar “irmãos e amigos” e perder a graça da sensualidade indispensável no namoro, noivado e casamento. Pode prejudicar a jovem afastando-a de outros pretendentes, e por fim, podem vir a casar por amizade e conveniências.
Os que buscam apenas sensualidade podem acabar encontrando filhos. Filhinhos de “mamãe” buscam uma mulher que a substitua; outros, uma empregada doméstica; e outros ainda, pelo medo de ficar solteirão e sujeitos ao “por que será?”, ou pela timidez ou medo de compromissos, sem falar nos interesseiros; e, no casamento, três formas de amar precisam estar presentes: Ágape (o amor de Deus) Phileo (amor amizade) Eros (amor sensual)
O casamento é a segunda maior bênção na vida da pessoa, e quem acha uma mulher virtuosa achou algo mais valioso que finas joias (Pv 31:10). A mulher por sua vez, é feliz quando acha um homem “cabeça”, que tem Cristo por cabeça. Vale a pena ser prudente.
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