O relato dos primeiros capítulos do primeiro livro da Bíblia faz supor que haviam condições climáticas e ambientais bem diferentes no mundo antediluviano.
Naquela época não havia chuva tal qual a conhecemos atualmente. Apenas um vapor subia da terra através da evaporação e posteriormente regava a superfície terrestre na forma de um orvalho, como diz Genesis 2:6.
Com base nesse relato do livro de Genesis, as condições do mundo antes do dilúvio eram bem mais favoráveis para o desenvolvimento das espécies.
A irrigação do solo era feita através de um vapor que subia pela evaporação, condensava-se e posteriormente se precipitava. Em Jó 36:27 e 28, o livro mais velho da Bíblia, existe uma referência ao ciclo hidrológico exatamente nesses termos.
Naquele processo ideal de irrigação por borrifamento discreto, a água era suficiente para uma manutenção mínima das condições necessárias para a preservação das espécies.
A declaração de Genesis 1:6 de que havia uma “expansão” ou “firmamento” entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão, dão a entender que naqueles primórdios havia um grande acúmulo de vapor de água circundando a Terra, acima da camada atmosférica.
A palavra “expansão” usada no texto bíblico está relacionada com a atmosfera e assim, essa camada super-saturada de água estava provavelmente no espaço hoje conhecido como “troposfera”, que é a região abaixo da estratosfera, onde se formam atualmente as correntes aéreas e as tempestades.
Quando ocorreu o dilúvio, diz Genesis 7:11 que “romperam-se todas as fontes do abismo e as janelas do céu se abriram”, o que significa que todo aquele imenso dossel de água acumulado em volta do globo terrestre precipitou-se de uma única vez na forma de uma chuva ininterrupta, a qual durou quarenta dias (v. 12), fazendo com que todas as criaturas vivas que haviam na face da terra morressem, exceto aquelas que se encontravam dentro da arca construída por Noé (v. 23) e aquelas que sobrevivem naturalmente na água.
O uso da expressão "rompimento das fontes" e "abertura das janelas dos céus" no relato de Genesis, confirmam-nos a idéia de um manancial que estava anteriormente suspenso e recluso, até que rompeu-se e precipitou toda a água armazenada de uma só vez, cobrindo toda a superfície da terra, inclusive os grandes montes (Genesis 7:19). É concebível que muito da atual água oceânica estivesse acumulada nessa grande camada de vapor de água que rodeava a Terra, antes do dilúvio.
antes do planeta Terra ter continentes ele era puro oceano. Mas que a evaporação contínua da água do oceano provocou a baixa da maré, revelando assim a primeira porção seca sobre o oceano. Assim houve a criação do primeiro continente, pelo estudo do Globo Terrestre prova-se que o continente este era único em meio aos mares.
No planeta havia a porção seca entre as águas (o continente), havia também na atmosfera uma espécie de composto de águas que bloqueava o calor do Sol.
De alguma maneira, aquele dossel de água se condensou e desceu sobre a terra por ocasião do dilúvio. a liberação de energia necessária para aquela “super-precipitação”seria decorrente do início do processo de separação dos continentes, como faz supor a citação de Genesis 10:25.
E é chamada “deriva continental” e enuncia que no princípio os continentes estavam todos ligados por terra, mas foram desagregados progressivamente.
O fato de todos os povos terem a mesma língua antes do episódio de Babel (Genesis 11:2) tambem nos dar a certeza dos continentes serem ligados,ou seja "continente único", pois fica claro que antes do dilúvio todos os homens se comunicavam normalmente entre si.
Sem a existência de água no ar, excetuando-se o vapor de água invisível concentrado ao redor do globo terrestre, o arco-íris era um fenômeno desconhecido até aquela ocorrência do dilúvio, quando então a sua primeira aparição tornou-se um sinal para Noé, como diz Genesis 9:11 a 17.
Devido à aquela homogenidade da temperatura sobre todo o globo terrestre, certamente não haviam nem os polos, nem as regiões glaciais que hojem existem nos extremos norte e sul do eixo de rotação da Terra. Com um ambiente mais saudável e ameno, não haviam as condições extremas de calor e frio que existem atualmente, resultando em um clima de características sub-tropicais em todo o planeta.
Só com a primeira porção de Terra e Lama, a vida vegetal começou a brotar da terra,
O lodo é o sedimento próprio das terras inundadas, como o fundo dos mares, rios, lagos. É ajuntamento de substâncias que apresentam minerais, colóides e partículas de matéria orgânica, decompostano meio aquoso. O lodo é utilizado como SUPORTE DE DESENVOLVIMENTO DOS SERES VIVOS, que na maioria das vezes se beneficiam da eventual existência de nutrientes no meio lodoso.
Assim primeiramente surgiram as plantas, árvores e vegetais todos de variadas espécies propícias a terras inundadas, com sementes (mas as sementes não brotavam por si só).
Lodo na Bíblia=Lama
Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. João 9:6
Eis que vim de Deus, como tu; do barro também eu fui formado. (Jó 33:6)
Pois o planeta era Água...
“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. (Gênesis 1:2)
Com o Sol colocado próximo a Terra a evaporação contínua da água do oceano provocou a baixa da maré, revelando assim a primeira porção seca sobre o oceano. Assim houve a criação do primeiro continente, este era único em meio aos mares. E com o LODO que foi formado, surgiram todos os seres vivente
havia a porção seca entre as águas, havia também na atmosfera que envolvia o globo terrestre, não eram nuvens, mas uma espécie de grande atmosfera (como a de ozônio), mas composto de águas que bloqueava o calor do Sol, por isto as sementes não germinavam por si só, pois esta camada bloqueava os raios violetas do Sol, não haviam chuvas e sim um vapor subia do solo.
O Dilúvio foi a primeira chuva da humanidade, ninguém acreditou em Noé, pois eles não conheciam a chuva, portanto diziam que ele era louco, mas quando toda esta camada de água se desfez, abrindo uma grande janela nos céus, houve o dilúvio que inundou a Terra, o céu que era cinza passou a ser azul. E as nuvens foram formadas, intercalando Sol e Chuva.
Com certeza todas as passagens Bíblicas são reais, como poderia Moisés, muito antes de Cristo saber da dinâmica dos planetas da origem da vida? coisa que nossos cientistas descobriram a centenas recente apenas.
Na leitura de Gênesis é interessante perceber que naquele tempo, na época de Moisés, não havia ainda, sequer conhecimento da existência do Universo, nem o homem poderia imaginar sua imensidão, nem coisa alguma sobre os planetas ou sistema solar. Fato que até centenas de anos recentes, ainda idealizávamos que a Terra era quadrada, que o planeta permanecia estático (não se movia), que a parte seca da terra era maior que o oceano, mas, mesmo naquele tempo antigo, há muito tempo antes de Cristo, no livro Gênesis, Deus revelou a Moises sobre toda a criação do mundo, em sua perfeita ordem de acontecimentos, desvendou os fenômenos e as coisas que havia no Universo, porém era tudo tão magnífico, incapaz de que o homem daquela época tivesse qualquer conhecimento. Moisés ao escrever Gênesis fez o que Deus lhe revelava,escreveu tudo pela força de Deus.
Devido a uniformidade de temperatura que havia sobre todo o planeta antes daquela “redoma” se romper, muitos animais e plantas de climas tropicais vieram a ser encontrados nas geleiras de regiões hoje consideradas “eternamente frias”, ainda com alimentos próprios de regiões quentes, como se tivessem sido repentinamente surpreendidos pela catástrofe.
Adão teve muitos filhos e filhas, sendo que ele ainda viveu 800 anos depois do nascimento de Sete, o qual não necessariamente foi o seu terceiro filho. A regra geral daquela época parece ter sido longevidade e proliferação, segundo a orientação que foi dada ao primeiro casal: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra" (Genesis 1:28). Assim sendo, a capacidade de gerar filhos parece não ter sido muito reduzida pela idade avançada, haja visto que Noé tinha 500 anos antes de gerar Sem, Cão e Jafé (Genesis 5:32).
O ambiente antediluviano, conforme demonstrado acima, teria muito menor intensidade de radiação do que o ambiente pós-dilúvio. Por conseguinte, certamente haveria um número menor de mutações nas espécies.
Tudo isso favorecia a contínua produção de espécies agigantadas, mais fortes e mais longevas dos vários tipos de criaturas primitivas.
Conforme o relato bíblico, conviviam naquele ambiente atípico anterior ao dilúvio, alguns tipos bizarros de pessoas, como descreve Genesis 6:4.
O texto de Genesis 6:4 fala de “gigantes”; fala dos “filhos de Deus”; fala das “filhas dos homens” e tambem dos chamados “valentes”, os quais seriam originários da união dos “filhos de Deus” (tambem conhecidos como "Nephilins" ou "vigilantes") com as “filhas dos homens” (mulheres humanas).
Os filhos de Anaque (anaquins) eram descendentes de gigantes, como diz Números 13:33, assim como os emins (Deuteronomio 2:10) e os zanzumins (Deuteronomio 2:20 e 21). Ogue, rei de Basã, que tinha altura de aproximadamente quatro metros e meio (Deuteronomio 3:11), foi considerado um dos últimos remanescentes daqueles gigantes, sendo que o dilúvio praticamente os extinguiu, bem como os grandes répteis que habitavam na terra.
O famoso filisteu Golias, proveniente da cidade de Gate, cuja altura ultrapassava os 3 metros, como descreve 1 Samuel 17:4, tambem era um descendente de algum daqueles gigantes pré-diluvianos, Foi ele o gigante que Davi enfrentou e venceu, conforme registrado em 1 Samuel 17:49.
Alem de Golias, haviam tambem na cidade de Gate outros descendentes de gigantes, entre os quais Isbi-Benobe (2 Samuel 21:16), Safe (2 Samuel 21:18) e um outro homem de alta estatura com seis dedos em cada mão e tambem seis dedos em cada pé (2 Samuel 21:20). Todos esses homens eram descendentes de Rafa e foram vencidos por Davi e seus companheiros (1 Cronicas 20:5 a 8). Concluímos assim que este “princípio” foi um período, de duração desconhecida, que antecedeu a criação do mundo. Acontecimentos deste período (não podem ser datados, por isso não há aqui ordem cronológica,
meus amados irmãos do mistério da biblia, só para lembrar o livro do profeta jeremias; observei a terra, e eis que estava assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz” (Jeremias 4.23). Apesar do contexto aqui ser diferente e de ter passado muito tempo depois de Génesis 1:1, 2, Jeremias, como que tendo uma visão, faz uma descrição do estado desta “terra”, descrição essa que até mesmo nos termos é praticamente igual à de Génesis 1:2.
Esta “terra” representa o estado primordial do planeta, antes de Deus iniciar o seu processo de ordenamento e renovação, processo esse iniciado apenas a partir do verso 3, pois no verso 2 Deus estava presente mas ainda não tinha comçado a agir: “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Trata-se de uma terra que existiria provavelmente sob a forma de matéria, talvez um “planeta morto”; “envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra” (Salmos 104:30).
A luz presentada em Génesis 1:3 não era proveniente do Sol nem da Lua, pois estes só foram criados posteriormente em Gén. 1:14-18, no quarto dia da criação/remodelação da Terra. Mas esta iluminação era proveniente da glória de Deus; “porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (II Coríntios 4:6), tal como voltará a suceder na Nova Jerusalém: “e a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite” (Apocalipse 21:23, 24, 25).
Da mesma forma, assim como na Nova Jerusalém o Sol e a Lua não serão necessários, também no “esboço” da terra de Génesis 1 não eram necessários porque Deus a iluminava, pois “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas...” (Génesis 1:2), sendo como “lâmpada... e luz...” (Salmos 119:105)