domingo, 31 de janeiro de 2016

"PORQUE DEUS NÃO HOUVE SUAS ORAÇÕES?'"

  • Quando você se desmotiva porque uma oração não foi ouvida, em vez de aceitar a repreensão silenciosa de Deus contra si (na verdade é a seu favor), pode ter a certeza que existia a opção de se motivar e de se aconselhar com Deus para descobrir qual a razão porque Deus não ouviu. Em vez de ficar com “falta de fé", deveria era ganhar mais animo antes de pensar em desistir, pois, Deus pode-lhe explicar porque não ouviu o seu pedido. O pior é que, sempre que as pessoas desistem, desistem de tudo e não apenas daquela coisa ou oração que têm em mãos. Desistir é, muitas vezes, uma forma de chantagem contra Deus. As pessoas não desistem do assunto pelo qual estão orando, mas de tudo o resto quando algo corre mal. É por essa razão que Deus nos diz para orarmos sem cessar, isto é, orar sem desistir a meio do caminho para podermos parar de orar sobre os assuntos que Deus nos atendeu. Assim, podemos ficar apenas na expectativa de, a qualquer momento, se concretizar aquilo que Deus nos prometeu.
  • Caso se recuse a investigar quais as razões porque uma oração não foi ouvida entre muitas que foram, seja por desleixe, preguiça, falta de atenção, desmotivação ou outra coisa qualquer, pode ter a certeza que Deus impedirá Seu ouvido de o ouvir futuramente noutras orações que poderão ser a Sua vontade. As recusas de Deus nem sempre terão a ver com a Sua vontade sobre as coisas que oramos (as quais são Sua vontade quase sempre). Na verdade, se uma oração não chegar a ser ouvida, não devemos colocar o assunto de lado e achar que a vontade de Deus é outra – principalmente se é algo que pode ser a Sua vontade. Por essa razão devemos investigar porque razão as orações não foram atendidas. E se é verdade que Deus nos deixa de ouvir quando não investigamos quais as razões que levam Deus a não nos ouvir para actuarmos de seguida em conformidade com a revelação que tivemos, podemos ter a certeza que, ao investigarmos e acharmos as razões pelas quais Deus não nos ouviu, Deus se motiva a ouvir-nos cada vez mais.
  • Umas das razões que podem impedir Deus de nos ouvir é acharmos que revelações são sempre e inquestionavelmente sobre coisas que impressionam, sobre o mundo e as pessoas lá de fora. Na verdade, a grande maioria das revelações de Deus é sobre o estado de nosso coração, o seu conteúdo e o que Ele pensa de tudo que existe lá, do jeito que Ele as vê. Também faz a revelação de como e porque nos libertar de todo o tipo de pecados.
  • Os relacionamentos podem ser uma razão directa para os impedimentos na oração sobre qualquer outro assunto, mesmo os que não estão directamente relacionados com as orações que fazemos.
  • Os pecados das pessoas por quem oramos, podem impedir as nossas orações.
  • Os nossos pecados podem vir a impedir as orações que fazemos por quem é santo e puro diante de Deus – acautele-se, pois pode impedir que a vontade de Deus seja feita noutra vida. O tipo de relacionamento que tem com pessoas, com os seus familiares, pode facilmente impedir qualquer tipo de oração que faz a Deus. “Igualmente vós, maridos, (dai) honra à mulher, como vaso mais frágil e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas (outras) orações”, 1Ped. 3:7.
  • Se damos fruto e se esse fruto não permanece por si mesmo, para sempre, Deus recusar-se-á a ouvir certas orações de nossa parte. “… Para que (…) o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda”, João 15:16. Deveremos apenas poder diferenciar o que Deus entende por fruto e aquilo que possamos entender por fruto, aquilo que Deus sabe que é progresso em direcção ao Céu que é eterno e aquilo que achamos que é sucesso porque vivemos na terra ainda. Fruto que frutifica mas não permanece, impede futuras orações de serem ouvidas.
  • Se não formos com a intenção de dar frutos para Deus exclusivamente, Deus não nos ouvirá nas orações. “… Para que vades e deis frutos (…) a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo conceda”, João 15:16.
  • Sempre que você ora por seu filho enfermo, seu pai pecador, sua mãe desamparada, seu irmão louco, seu desejo que é puro (entre outras coisas), pode ter a certeza que caso tenha em conta como você gostaria que tais coisas fossem ouvidas porque se acha na necessidade de ser ouvido e não porque se acha na necessidade que Deus seja glorificado ao atender logo, Deus desistirá de ouvi-lo após a primeira palavra que sair da sua boca – mesmo que ore até ao fim e ache que pela fé de loucos conseguirá demover Deus de Sua recusa silenciosa. Seu silencio pode ser uma indicação e não uma recusa em ouvi-lo noutras circunstancias de limpeza de coração - pode servir de motivação a limpar-se diante d'Ele logo ali. Por isso, não chore, mas antes ria porque não foi atendido, pois agora tem assunto para conversar com Deus e as suas orações não precisam mais ser repetições como as dos gentios que falam com imagens surdas que nem se mexem por elas - e nem a seu favor.
  • Nossas orações também são impedidas quando:
  • Oramos “Senhor, salva meu Pai da sua enfermidade” e temos alguém a morrer espiritualmente na soleira de nossa porta.
  • Pedimos: “Senhor, convence-me que estou errado” quando já temos em mente o que vamos fazer.
  • Pedimos toda a sabedoria a Deus para ensinar os outros quando nós próprios não nos regulamos pelas leis de toda a santidade e não aceitamos que a sabedoria dos outros nos ensine.
  • Pedimos para sermos justos, mas não pagamos o preço da justiça dentro de nós, do preço para sermos justos.
  • Pedes por santidade apenas porque queres ser visto como alguém puro.
  • Pedes a Deus para seres como nada quando Deus quer que sejas o responsável pela Sua obra da maneira que Ele te indicar.
  • Pedes a Deus para converter gente e tu nunca te convertes a ti mesmo da irritabilidade, promiscuidade, impaciência e da ignorância logo de uma vez.
  • Quando pedes poder e sabedoria, terminas as tuas orações dizendo: “Senhor, faz isso por nós” ou então, terminas dizendo “Em Nome de Jesus” tendo apenas as tuas coisas em mente e na verdade estás sendo visto como um hipócrita que sabe usar bem as suas palavras.
  • Pedes a Deus para te tirar o teu pecado, mas nunca fazes nada para terminar com ele logo, sabendo que Deus abençoará os teus passos também e não apenas as tuas palavras.
  • Oras chorando ou rindo, clamando ou sussurrando, mas és um bom actor e nada mais consegues que ser fingido até para ti mesmo.
  • Tu oras por alguém que te roubou ou te mentiu, no entanto nunca vais restituir o que tu roubaste anos atrás ou repor a verdade onde mentiste.
  • Pedes perdão apenas porque estás com medo do que as pessoas pensam de ti e nunca levas em conta o quanto envergonhas Deus através dos teus pecados. Deus não está preocupado com aquilo que as pessoas possam pensar de ti - Ele vê o teu pecado somente.
  • Pedes a Deus para te perdoar a tua ira, tirá-la de ti e, mesmo assim, nunca queres dar o braço a torcer na discussão dum simples argumento, quer tenhas razão ou não. Qual a coisa que importa: teres razão, ou teres o espírito certo?
  • Pedes a Deus que te perdoe os teus pecados, no entanto escusas-te sempre mencioná-los um a um porque achas que será uma perda de tempo.
  • Pedes que Deus suscite homens de fé quando tu descrês abertamente. Quem sabe o homem de fé deverias ser tu.
  • Pedes a Deus que sopre com ventos de avivamento e tu estás seco por dentro. Se não estiveres dentro da vontade de Deus, como estará a vontade de Deus à tua volta?
  • Pedes para ser grande e não como Jesus que nunca recebeu nada de volta de nenhum homem, que não tinha onde recostar a Sua cabeça dentro dum mundo que criou - aquele Jesus que olhou para os olhos da morte apenas porque era a vontade do Pai. Devemos pedir e receber a vontade de Deus, seja ela grande ou pequena.
  • Pedes para Deus te dar alegria do perdão e não confessas os teus pecados todos um a um, tanto a pessoas como a Deus.
  • Pedes por um avivamento e nunca estás na disposição de pregar da forma como Jesus o fez sem acrescentar ou retirar uma palavra.
Quando você ora e torna a orar e não verifica se Deus atende as suas orações, quando suas orações são um culto e não uma conversa concreta com um Deus real e as quais trazem resultados imediatos, você é um bobo - daqueles bobos que também acham que Deus pode não atender de forma real e concreta, logo ali. Por essa razão, também, fica à mercê daquele tipo de fé está errado e que mente até para si mesmo perante evidências. Na verdade, você tem medo de encarar a realidade, pois acha que Deus não tem solução real para si. Não tenha medo de desistir de ser tolo. Ámen. 

"O PECADO NOS AFASTA DE DEUS"

Isaías 59.1-2

Algumas pessoas têm uma idéia errada sobre Deus, Seu amor e Suas ações. Pensam que Deus é um carrasco, que não se importa com as pessoas realmente. São conceitos totalmente errados. Deus não é nada disso. Ao contrário, Ele se importa mais do que nós pensamos. Ele ama mais do que nós amamos. A questão é que muitos decidem viver uma vida sem Deus. Dizem até que crêem em Deus, mas na verdade não crêem. Não permitem que o Senhor guie suas vidas. Deus é bom e quer nos despertar para realizarmos coisas grandes. Ele quer nos abençoar e nos engrandecer. Mas não podemos ser abençoados de qualquer jeito. O profeta Isaías, nesse texto, nos leva a entender que somos nós, e não Deus, que erramos ou pecamos e o pecado é perigoso. Por quê? Porque nos afasta da presença de Deus. Se o pecado nos separa de Deus, automaticamente nos afasta de todo o bem que Deus quer realizar nas nossas vidas. Deus quer ter um relacionamento profundo conosco, nos abençoar, realizar nossos sonhos, mas a natureza de Deus é santa, ou seja, sem pecado. Quando decidimos pecar estamos dizendo para Deus que não queremos mais estar em Sua presença. Por isso, precisamos romper com o pecado. Por quê? Porque o pecado traz conseqüências terríveis. Senão, vejamos:

a) Separa da presença de Deus
Tem um ditado que diz: “quem está na chuva é para se molhar”. Mas quem está na chuva é porque está fora de algum tipo de proteção, de cobertura; está exposto ao tempo (ao mal tempo). Muitos já ficaram gripados porque pegaram uma chuva ou mesmo um sereno. Estar fora da presença de Deus é estar sem cobertura, sem a proteção divina, sujeito a todo ataque do mal. Então não é que Deus tira a proteção, nós é que saímos. Saímos da presença de Deus porque deixamos o nosso coração fragilizado, sem a palavra de Deus, sujeito aos desejos da carne. Precisamos decidir o que fazer com o pecado; fechar a porta para o pecado em nossas vidas. E o inimigo sabe que a única brecha que faz parar a obra de Deus ou parar o que Deus está fazendo nas nossas vidas é o pecado. Com o pecado vem o desânimo e a ruína em todas as áreas da vida.
Vemos o exemplo de Isaías, que buscou a Deus quando teve uma visão da santidade do Senhor; então ele viu o seu pecado (6.1-8). Isaías era um líder de Deus. Ele intercedia a Deus pelo povo, mas também percebeu que na sua vida tinha pecado. Nós, líderes de Deus, também precisamos ir a Deus diariamente; examinar o nosso coração e confessar nossos pecados. Temos que ser modelo, referência. Precisamos ter vida no altar de Deus. Se você está fora da cobertura, fora da presença de Deus, tome uma posição de a partir de hoje estar debaixo dessa cobertura, na presença de Deus. O Senhor espera isso de mim e de você.

b) Impede que as bênçãos de Deus cheguem até nós
O Senhor não está com as mãos encolhidas, nem dificultando a salvação, ou negando as Suas bênçãos. Deus não é mesquinho nem está surdo. Tem gente que pensa que Deus é surdo, ou que esquece, ou que é ocupado demais para atender as orações.
Mas, se estamos em pecado, as nossas orações não chegam diante de Deus, porque as iniqüidades se constituem em uma barreira para que os ouvidos do Senhor não as ouçam, porque Deus não tem comunhão com o pecado. Ele disse: Sedes santos, porque Eu sou Santo.
Como você tem orado? Como tem se apresentado ao Senhor? Com arrogância, achando que Deus tem obrigação de atender o que você quer? Mandando no Senhor?
Conta-se que um um homem chegou para seu pastor dizendo que tinha achado esposa certa e queria que o pastor orasse por ele. Só que ele já era casado.
Em 1 Pedro 3.12 diz: “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males”.  Ou seja, contra aqueles que praticam o pecado. Por isso é preciso romper!

É necessário romper com o pecado
A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 2: 9).
Isaías foi a Deus em favor do seu povo, pois o rei Uzias (o líder da nação) havia morrido. Então o Senhor chamou sua atenção para o principal, a sua santidade. Ao ver a santidade de Deus, Isaías viu seu pecado: era homem de lábios impuros, vivendo no meio de um povo impuro. Mas ao confessar seu pecado Deus o perdoou e o purificou, e ainda o chamou para um grande ministério. Precisamos confessar ao Senhor os nossos pecados. Somos chamados para viver uma vida de santidade, pois quem está no pecado não pode orar, nem ler a palavra, porque o pecado impede a intimidade com Deus. Mas santidade de Deus é o nosso referencial. Jesus revelou essa vida santa na terra, pois está escrito que Ele veio "amando a justiça e odiando a iniqüidade" (Heb 1.19) e [veio] "chamar pecadores ao arrependimento". Jesus era cheio do Espírito Santo (Isaías 61.1-3), e foi designado Filho de Deus com poder pelo espírito de santidade (Romanos 1.4). Para a santificação é que Deus quer nos despertar. Isaías percebeu que a santidade de Deus é o tema dos louvores dos anjos. Eles cantavam "Santo, Santo, Santo!". Saulo invocou a Jesus e foi transformado em Paulo (Atos 22.16). Deus te chama também à santidade para te purificar e te usar para grandes coisas, a fim de receberes todas as bênçãos que o Senhor preparou para ti.
Santidade é a marca dos que se separam do pecado e se aproximam de Deus.

Conclusão
Com Josué aprendemos que, se houver pecado em nosso meio, não podemos conquistar.
É tempo de santificação! É tempo de limparmos o coração e a mente, e nos voltarmos para Deus. Deus está selecionando o seu povo. Deus é santo! Esse é seu principal atributo. E o desejo de Deus não mudou. Ele quer se relacionar com seu povo, realizar os desejos do coração dos seus filhos; quer ser conhecido por aqueles que o ignoram, mas se há pecado em nosso meio, afastamos o Senhor de nós e saímos da cobertura divina. O espírito de conquista que estava em Josué está hoje sobre nós, sobre a Igreja do Senhor, mas é de nos humilharmos diante de Deus e de confessarmos os nossos pecados. Assim, sendo limpos pelo sangue de Jesus, conquistaremos nossa cidade e nação, bem como nossos sonhos; conquistaremos tudo o que desejarmos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"SIGNIFICADOS ESPIRITUAL DAS SETE TRAÇAS DE SANSÃO”

“SIGNIFICADOS DAS SETE TRAÇAS DE SANSÃO”, que é aplicável para todos os cristãos em nossos dias, mediante o Evangelho de Cristo. ===TEXTO ÁUREO: (Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe AS SETE TRANÇAS DO CABELO DE SUA CABEÇA; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força. Jz. 16:19). === Baseado nas Escrituras, mostrarei que toda CAUSA TEM SEU EFEITO. Assim sendo, a perca das SETE TRANÇAS de Sansão depois, nada mais foi, que O EFEITO DAS SETE CAUSAS, OCORRIDAS “ANTES”; senão vejamos: === A PRIMEIRA CAUSA ANTES: DESOBEDIÊNCIA DE SANSÃO AOS SEUS PAIS (Jz. 14:3a). Sansão ao escolher para si uma esposa filisteia, desprezou o conselho de seus pais, esquecendo que estava sob a lei e os profetas, e conhecia muito bem o 5º mandamento da lei que dizia: (Honra o teu pai e tua mãe... Êx. 20:12); ao contrariá-los, Sansão incorreu no seu primeiro erro, contra a lei de Deus, perdendo antes, A SUA PRIMEIRA TRANÇA: “A DA OBEDIÊNCIA”. (I Sm.15:22). Trança essa, perdida por muitos cristãos em nossos dias, por NÃO OBEDECER AO PAI MAIOR: O DOS ESPÍRITOS (Heb 12:9). === A SEGUNDA CAUSA ANTES: FALTA DE FÉ (Jz. 14:3b). Ao responder as palavras acima aos seus pais, Sansão idealizou seu futuro ao lado da primeira mulher filisteia, baseado NA SUA VISÃO CARNAL - "ELA AGRADA OS MEUS OLHOS". E ao fazê-lo, desprezou o Reino de Deus (Mat. 6:33), deixando-o para segundo plano. Diante disso, Sansão incorreu no seu segundo erro, perdendo também, A SUA SEGUNDA TRANÇA: A DA VISÃO ESPIRITUAL (II Rs. 6:17). Trança essa,também perdida por muitos cristãos em nossos dias, ao querer fazer a obra de Deus baseada em sua VISÃO CARNAL (2Co 4:18 -). === A TERCEIRA CAUSA ANTES: FALTA DE COMPROMISSO COM AS COISAS DE DEUS (Jz. 14:10-11). Ao se casar com a filisteia, Sansão também se aliou a seu povo pagão e idólatra, o que era terminantemente proibido pela lei, escolhendo justamente 30 companheiros filisteus p/ seu casamento, esquecendo que a sua missão era completamente contrária: Destruir os filisteus. Ao fazer isso, Sansão perdeu a sua TERCEIRA TRANÇA: A DA MISSÃO. (Jz. 13:5); trança essa, perdida também por muitos cristãos em nossos dias, por SE ASSENTAR À RODA DOS ESCARNECEDORES (Sal. 1), se esquecendo de sua missão em pregar o Evangelho à toda a criatura (Mc. 16:15). === A QUARTA CAUSA ANTES: SANSÃO SE TORNA IMPURO. Depois de seu casamento frustrado, Sansão desceu à Gaza, e possuiu uma prostituta. Ele que deveria cumprir seu voto de Nazariado até ao fim, separado para a obra de Deus segundo a lei, deixou-se contaminar por uma prostituta. Ao fazer isso, Sansão perdeu a sua QUARTA TRANÇA: A DA SANTIFICAÇÃO. (Jz. 16). Trança essa, perdida também por muitos cristãos em nossos dias, em sua maioria infiéis ao casamento, outros se tem contaminado com várias prostituições, quer seja por meios naturais ou por meios eletrônicos, esquecendo de preservar tão preciosa trança, a de sua santificação (Heb. 12:14). === A QUINTA CAUSA ANTES: FALTA DE PRUDÊNCIA DE SANSÃO (Jz. 16:15). Mesmo sendo traído pela primeira esposa filisteia, no tocante ao enigma no dia do casamento, Sansão tornou a revelar outro segredo à segunda filisteia, Dalila: O DE SUA FORÇA (Jz. 16:17). Ao fazer isso, Sansão perdeu a sua QUINTA TRANÇA: A DA PRUDÊNCIA. (Jz. 13:5). Trança essa, perdida também por muitos cristãos em nossos dias, por NÃO SEREM PRUDENTES, na edificação da sua casa espiritual (Mat. 7:26-27). === A SEXTA CAUSA ANTES: FALTA DE VIGILÂNCIA (Jz. 16:19). Depois que revelou seu segredo a Dalila, Sansão em seguida se deitou no colo da inimiga, esquecendo-se completamente a sua posição de JUDEU VIGILANTE; dormindo num momento crucial de sua vida, e ao fazê-lo, Sansão perdeu A SUA SEXTA TRANÇA: A DA VIGILÂNCIA. Trança essa, perdida por muitos cristãos em nossos dias, POR NÃO VIGIAR EM ORAÇÃO, CONTRA O PECADO que tão de perto nos arrodeia. (Mat 26:41). === E FINALMENTE A SÉTIMA CAUSA: A VIRTUDE-FORÇA DO ESPÍRITO (Jz. 16:20). Depois que teve rapada a última trança de sua cabeça, Sansão tornou-se um homem comum E CEGO: 1-DESOBEDIENTE. 2-SEM VISÃO ESPIRITUAL – FÉ. 3- SEM MISSÃO. 4- SEM SANTIFICAÇÃO. 5- SEM PRUDÊNCIA. 6- SEM VIGILÂNCIA. 7- E SEM A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO. Porém, na lei também estava escrito, que se alguém pecasse e se arrependesse, Deus o tornaria A LEVANTÁ-LO (Dt. 30:1 a 3), conforme aconteceu. Na prisão, Sansão se arrependeu e clamou ao Senhor, que se compadeceu dele, lhe devolvendo a sua força. No dia da grande festa dos filisteus, ele abraçou as duas colunas principais do templo de Dagom, e as derribou por terra, matando uns três mil filisteus! Cumprindo assim, os desígnios de Deus que dantes falara aos seus pais pela boca do anjo: (...e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus Jz. 13:5b).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

"1909 NASCE A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL, A PRIMEIRA IGREJA PENTECOSTAL DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA"

BRASIL, Uma história que começou assim:
O ano era 1909, GIÁCOMO LOMBARDI retornava da Itália, chegando em Chicago-USA juntou-se com LOUIZ FRANCESCON é LUCIA MENNA, e rumaram com destino a Buenos Ayres- Argentina, onde Lucia Menna tinha alguns parentes. Ao chegarem em Buenos Aires, em 9 de outubro de 1909, FRANCESCON e LOMBARDI ficam na capital e Lucia Menna segue para Tres Arroyos, na mesma Província de Buenos Aires, onde viviam seu pai e três irmãos, dois homens e uma mulher. Perto de Tres Arroyos, em San Cayetano, vivia Michelangelo Menna, irmão de seu marido. Ele e sua família eram trabalhadores rurais.
FRANCESCON e LOMBARDI, enquanto permaneciam em Buenos Aires, começaram a dar testemunho da Obra de Deus a todos que tinham oportunidade. Na cidade de Tigre, região metropolitana de Buenos Ayres, residia a família Petrini, os quais tinham parentes em Chicago-USA, família essa a primeira a receber o anuncio dos evangelhos, Um movimento oriundo do avivamento da Rua Azuza em Chicago, e foi desta forma que nascia aos redores de Buenos Ayres a ASSEMBLEIA CRISTIANA EN ARGENTINA.
Em novembro de 1909, Michelangelo Menna, cunhado de Lúcia Menna convida Francescon e Lombardi para irem até San Cayetano. Em um domingo, dia 28 de novembro, fizeram um culto presidido por LOUIZ FRANCESCON. Estavam presentes Nicolas Menna, seus pais, sua esposa, seu irmão Antonio e esposa. Nicolas sente em seu coração uma necessidade de pedir ajuda ao Senhor, que o batizasse com o Espírito Santo. E assim ele continuava a implorar a Deus, desta vez com sua família presente no santo serviço de culto. O Senhor se comprazeu em batizar a todos com o dom de novas línguas.
Porém, naqueles dias não tiveram oportunidade, de serem imergidos nas águas, pois, LOUIZ FRANCESCON e GIÁCOMO LOMBARDI foram presos, por estarem semeando a Palavra de Deus, e levados à cidade de Necochea.....
O batismo nas águas ainda não tinha sido anunciado a eles. Diante da situação, Lucia Menna disse a Nicolas, que ele precisava obedecer ao Senhor, cumprindo tal mandamento, e todos aceitaram de bom grado. A terra estava preparada para receber as sementes do Evangelho. Houve naquele dia mais uma forma de batismo que, embora não de acordo com as Escrituras, fez-se válida diante da necessidade de se expandir uma obra ainda em gestação.
Pelas terras da família passava um córrego. Assim que soube do que deveria ser feito, Nicolas cavou um poço na cabeceira do córrego. Já era o mês de dezembro de 1909. Guiada por Deus, Lucia Menna disse que ele deveria batizar os outros, pois tinha sido o primeiro a receber a visita do Espírito Santo. Após o santo serviço, Antonio batizou Nicolas. Estas foram as primeiras pessoas a obedecerem a Deus na Argentina, seguindo o movimento que Ele havia começado na colônia italiana de Chicago. Além de Nicolas e Antonia, foram imergidos Adela Menna, Michelangelo Menna, Maria Menna e Miguelina Menna,
Mais tarde, o Senhor chamaria mais cinco pessoas nas águas, dentre as quais três também seriam batizadas pelo Espírito Santo. Assim, Deus continuava a abençoar aquele pequeno rebanho na Argentina. Pouco mais de três anos depois deste ocorrido, a família de Michelangelo Menna se mudaria para Chicago, onde chegaram em julho de 1913. Eram doze pessoas, entre adultos e crianças.
Ao findar esse período, LOUIZ FRANCESCON e GIÁCOMO LOMBARDI foram libertos da prisão, FRANCESCON viajou para o Brasil, onde em 08 de Março de 1910 em Santo Antonio da Platina -Paraná, fundou a Assembleia Cristã do Brasil, a qual somente em 30 de Março de 1936 passou a chamar-se Congregação Cristã do Brasil.
O ano era 1910, o Senhor determinou que partissem da Argentina para São Paulo- Brasil. Onde aqui, Louiz Franciscon fundou a ASSEMBLEIA CHRISTÃ DO BRASIL (Hoje denominada CCB). a Estação da Luz, recebia centenas de pessoas diariamente, a maioria oriunda do Porto de Santos, imigrantes que viam no Brasil oportunidades não existentes em seus países de origem. Vieram para substituir os escravos que, poucos anos antes, a princesa Izabel libertara. Além de asiáticos, vieram muitos europeus, especialmente italianos, e neste grupo se instalará a primeira igreja pentecostal em solo brasileiro.
Conforme relato do próprio LOUIS FRANCESCON, ao chegarem ao Jd. Da Luz, (Estação da Luz) Encontraram um italiano por nome de Vicenzo Piovani, este era um ateu, e morava no Paraná, precisamente em Santo Antônio da Platina. Ali este homem foi evangelizado por nossos irmãos. Permaneceram ali em São Paulo até 18 de abril, quando então o irmão Giácomo Lombardi retornou para Buenos Aires na Argentina, enquanto LOUIS FRANCESCON viajava para Santo Antônio da Platina, para visitar Vicenzo Piovani. Esta viagem LOUIS FRANCESCON contou com detalhes em seu relato escrito em março de 1942. Como segue:
___ Para ir ao lugar que o Senhor me ordenara, eu não tinha nenhum endereço a não ser o seguinte: Vicente Piovani, Sto. Antônio da Platina - Paraná. Havia uma estrada de ferro que levava ao sul daquele Estado, porém, Sto. A da Platina achava-se ao norte e distante mais de 200 km da estação mais próxima. Meu coração duvidava em tomar aquela estrada, porém me senti de ir à estação e consultar um mapa. E o Espírito Santo me indicou a tomar a estrada de Ferro Sorocabana que percorria o Estado de São Paulo, passando perto do norte do Estado do Paraná e sua última estação era Salto Grande.
Parti de São Paulo às 5,30 horas com uma terrível dor lombar que me impediu de tomar alimento durante todo aquele dia. Cheguei a Salto Grande às 23 horas e nesse lugar o Senhor me disse Ter preparado tudo para mim, a fim de cumprir minha missão; e assim aconteceu, porém faltavam fazer cerca de 70 km a cavalo, atravessando matas virgens infestadas de jaguaras e outras feras existentes no lugar. Pela graça de Deus, fiz este resto de viagem com um guia indígena, chegando em Sto. Antônio da Platina em 20 de abril.
Outra dificuldade que encontrei foi não conhecer uma palavra do idioma português e achar-me sem dinheiro e doente; Deus, porém, que tem todos os corações em Suas mãos, me fez ver a primeira maravilha. Ao chegar àquele local encontrei na janela a esposa do italiano Vicenzo Piovani tendo o Senhor lhe dito: "EIS O HOMEM QUE EU VOS ENVIEI". (Note-se que eu não era lá esperado). Assim, fui recebido em sua casa e poucos dias depois, o Senhor se comprazeu- em abrir seus corações e de mais nove pessoas. Foram batizadas na água onze pessoas e confirmados com sinais do Altíssimo. (batizadas com o Espírito santo) Estas foram às primícias da Obra de Deus naquele País.
Logo após, o inimigo começou a trabalhar para desfazer aquela obra, mas foi em vão o seu trabalho. O resto do povo daquele lugar, sabendo da minha chegada e da minha missão, jurou matar-me, tendo como chefe um Padre. Isto teria sucedido se Deus não entrevisse com Seus meios. O Senhor me fez saber de permanecer lá até 20 de Junho, nessa prova eu estava pronto a me entregar aos inimigos, a fim de poupar a vida dos poucos crentes que o Senhor havia chamado. Deus é testemunha disto, como também os irmãos que lá vivem.
Em 20 de junho de 1910, o irmão LOUIS FRANCESCON partiu do Paraná com destino a São Paulo, ao passar pela cidade de Sorocaba-SP, chegou em um Vilarejo chamado Votorantim, alí, LOUIS FRANCESCON teve conhecimento de alguns Italianos que viviam naquela região, logo, conheceu, Angelo De Ciene e deixou sua semente plantada, além da bíblia, um hinário "Inni e Salmi Spirituali", usado pelos presbiterianos na América do Norte, mas tratuzido somente para o italiano por esfoço do próprio irmão Francescon.
Além do italiano Angelo De Ciene, a família Ribeiro aceitou a fé, eram duas familias que realizavam reuniões na cidade, começava a nascer a primeira Assembleia Cristã do Brasil no interior de SP e a terceira do Brasil. Devido autoridades da cidade não permitir barulho na vila, os irmãos passaram a se reunir fora da vila na casa do irmão Benedito Ribeiro, conforme ensino deixado por Francecon, e todos cantavam no hinário em italiano, a vila era totalmente composta por imigrante italianos.
Esses irmãos trabalhavam com um jogador de futebol por nome José Tomaz Da Costa, conhecido como zé da costa, e arriscaram em convida-lo para participar de um culto, pois Francescon os visitava naqueles dias. Zé da Costa concordou com uma condição, eles iriam primeiro ficar sócio de seu clube e além disso iriam assiti-lo jogar uma partida de futebol. Os irmãos então avisaram Francescon que prontamente aceitou, todos ficaram sócios do clube e dois deles, Benedito e o proprio Francescon, foram ao jogo e adentraram até o vestiário dos jogadores. Ali enquanto Zé da Costa colocava seu material esportivo no corpo, Francescon e Benedito ajoelhados oravam por ele.
Foi o ultimo jogo de Zé da Costa, os irmãos e nem ele foram mais ao campo, pois no primeiro culto que participou José Tomaz da Costa já saiu convertido e pediu o batismo, a espiritualidade dele foi tão grande que em poucos meses ele já estava atendendo os cultos, e em 1931 Francescon retornava a Sorocaba agora para ordenar como ancião o ex jogador de futebol e agora irmão José Tomaz da costa, o primeiro ancião de todo o interior do estado de S. Paulo e o décimo a ser ordenado no Brasil.
Em 1944 o Senhor recolheu o irmão José Tomaz da Costa, ficando em seu lugar o irmão Fernando Affonso, ordenado em 1936 tbm por Francescon. As sementes germinaram, a antiga vila Votorantim onde foi iniciada a obra. anos mais tarde emancipou-se de Sorocaba, hoje um grande municipio com várias casas de orações na qual o nome da rua da CCB central é em homenagem ao pioneiro ancião José Tomas Da Costa.
Todo esse relato foram mencionados em uma reportagem feita pelo jornal Folha de Votorantim em 25/12/1981, relato fiel dado pelo irmão João Machado e espoa irmã Dulce, que também foram uma das primeiras familias convertidas em Sorocaba-SP. Continuando a viagem ainda em 1910, chegando a São Paulo, LOUIS FRANCESCON, visita uma barbearia, local de encontro de italianos, para com nostalgia falarem da terra da Tarantella.
Interessado em encontrar um local para congregar, questiona aos presentes se alguém ali conhecia algum italiano protestante, e é informado sobre a existência de um por nome Ernesto Finotti. Então em 25 de junho de 1910, o ir. Ernesto Finotti leva Francescon na casa do Irmão FELIPE PAVAN como era tarde só encontrou a sua esposa Irmã Ângela e o seu filho GERMILIO PAVAN e o JOÃO FINOTTI que tinha na época 12 anos e o Senhor deu de o Irmão LOUIS FRANCESCON falar das coisas de DEUS e ela pediu para voltar a noite para também falar para o seu esposo estas boas novas de Salvação, nessa visita, Francescon expõe o motivo de sua viagem, e é convidado pelo presbítero Felipe Pavan para congregar no culto da Igreja Presbiteriana, na Rua Alfândega nº 64 antigo nº 4 , que tinha como pastor Modesto Carvalhosa.
Felipe Pavan dá liberdade para Francescon transmitir a mensagem Pentecostal.
No entanto, Carvalhosa, por certo informado pela Igreja Presbiteriana sobre os acontecimentos mundo afora acerca da novidade do falar em línguas, percebe nas mensagens de Francescon, e proíbe o presbítero Felipe Pavan de dar liberdade à Francescon. Nesse tempo o Irmão FELIPE PAVAN trabalhava na Serraria UNIÃO nos Campos Elíseos, depois de uma semana por causa do Pastor CARVALHOSA o Irmão FELIPE PAVAN não deu mais liberdade no culto para o Irmão FRANCESCON então DEUS abriu o coração dos tios do Irmão FINOTTI (SANTO PONTALTI e ISABELA) abrindo a sua casa para o Irmão LOUIS FRANCESCON fazer culto ali. Muitos assimilaram as novas, e aceitaram a pregação pentecostal, surgindo assim uma cisma na Igreja Presbiteriana. Onde se reunirão com 20 irmãos pertencentes a outras igrejas, como Batistas, Metodistas e católicos. Entre eles o Senhor fez curas, batizou alguns com o Espírito Santo, e outros foram batizados na água.
Porem uma noite de madrugada DEUS deu uma Revelação para o Irmão FELIPE PAVAN que um anjo apareceu dizendo a ele que o Irmão FRANSCESCON era um servo de DEUS que mandou no Brasil e no meio deles para ser esclarecida toda a Verdade de DEUS e então logo no outro dia foi procurar o Irmão FRANCESCON e pedir perdão para ele, porque ele avia sido seduzido pelo Pastor CARVALHOSA.
Os que não aceitaram a mensagem retiraram os bancos e o órgão da igreja. Como Felipe Pavan trabalhava em uma serraria foi fácil fazer novos bancos, e utilizando o salão desocupado, surge então a ASSEMBLEIA CRISTÃ DOS REUNIDOS EM NOME DO SENHOR JESUS NO BRASIL. E começou os cultos ali três vezes por semana e os outros dias nas casas dos irmãos. Nos Domingos à tarde faziam o culto na Praça Antônio Prado ou Jardim da Luz e na Água Branca (perto da Vidraria) e Lapa.
Presente neste grupo estava João Finotti, que fora ordenado ancião sete anos após a separação. João Finotti era pai do também ancião Davi Finotti. Na Água Branca é que ficaram conhecendo as Famílias MAZZEI, PERUCHI E PIRO.
Passados mais ou menos dois meses que estavam congregando houve ao primeiro BATISMO que foi feito na PONTE GRANDE no rio pelo Irmão LOUIS FRANCESCON onde obedeceram FELIPE PAVAN E SUA ESPOSA ANGELA BRAGA PAVAN E SEUS FILHOS GERMILIO PAVAN E PAULO PAVAN, ERNESTO, ESTERINA FINOTTI E SEU FILHO JOÃO FINOTTI E OS SEUS TIOS SANTO PONTALTI E ISABELA PONTALTI.
Logo depois de alguns dias foram ungidos para o ministério de ANCIÃO os Irmãos FELI PEPAVA E ERNESTO FINOTTI. (Felipe Pavan foi ordenado o 1º ancião do Brasil). O Irmão Francescon, ficou ainda no Brasil até setembro de 1910, onde partiu em viagem para a república do Panamá, onde é fundada também a Assembléia Cristã reunida em Nome do Senhor Jesus Do Panamá.
Passando um pouco de tempo que estavam congregando, satanás querendo dividir a OBRA DE DEUS no Brasil, começou a entrar com Profecias falsas e dividiu o povo e os servos. Um grupo congregava com o Irmão ERNESTO e o outro grupo com o Irmão FELIPE PAVAN, mas DEUS mandou dos U.S.A. o Irmão AGUSTINHO LANCHONE que ficou hospedado na casa do Irmão FELIPE PAVAN por mais ou menos seis meses e DEUS usando do seu servo uniu o Povo e os servos e houve reconciliação com todos e a OBRA DE DEUS ficou em Paz e Satanás ficou envergonhado. O Irmão AGUSTINHO com a madeira que o Irmão FELIPE PAVAN trazia da Serraria fazia gaiola para arrumar dinheiro para congregar. Isto em 1911 mais ou menos foi também ungido para o Ministério de Ancião o Irmão GENARIO OU GENUARIO.
O segundo Batismo foi feito num rio perto da vidraria Santa Marina Água Branca pelo Irmão GENÁRIO Batizou os Irmãos:
ANTONIO MAZZEI, E A ESPOSA MARIA FRANCISCA FÁZIA MAZZEI E OS SEUS FILHOS FRANCISCO MAZZEI E GENARINO MAZZEI o pessoal da vidraria quando estavam fazendo o Batismo queria atirar pedras nos irmãos e no meio destes tinha muitos franceses e DEUS tomou a boca do Irmão GENÁRIO e falou DEUS com eles em FRANCES dizendo que se eles atirassem pedra nos irmãos DEUS mandaria fogo do Céu e entrou neles um grande medo e depois que terminou o batismo vieram falar com o Irmão GENÁRIO e perguntaram se ele sabia falar em Francês e ele falou que não e nem sabia o que tinha saído da sua boca.
O Irmão FELIPE PAVAN e toda a sua família foram despejados da casa da Rua Alfândega nº 64 mais ou menos em fevereiro ou março de 1915, ele tinha comprado a casa junto com o seu irmão carnal MATEUS BATISTA PAVAN e este não sendo crente fez assinar diversos papeis e vendeu a casa e sumiu que até hoje nunca se teve notícias dele e nem se sabe para quem vendeu, quem abrigou o Irmão FELIPE PAVAN com a sua família foi o Irmão CAETANO D ÂNGELO por uns 15 dias e a congregação na Rua Anhaia esquina da Rua Tenente Pena n.º29 Depois DEUS preparou de ir morar na casa do IRMÃO SPINA indo com toda a sua família e a Congregação na Rua da Graça ,João Finotti, que na época era um menino, fora ordenado ancião em 1917 pelo próprio irmão Francescon. Ficando a OBRA DE DEUS NA RUA DA GRAÇA, depois mudou se o Irmão FELIPE PAVAN, para a Rua Tenente Pena onde ali DEUS o recolheu.
Trabalhando ele na Serraria UNIÃO nos Campos Elíseos em frente à igreja do Coração de Jesus, uma taboa escapou da serra e bateu em seu estômago com essa batida não podia se alimentar e depois de dois meses DEUS O RECOLHEU marcando para ele a hora e o dia em que DEUS o viria buscar.
Foi entre 12:00 a 13:00 horas do dia 5 de julho de 1918 e isto tudo se cumpriu como DEUS o tinha mostrado.
1920 Uma convenção que não deu certo
Neste ano de 1920, nosso irmão Louis Francescom encontra-se no Brasil com os irmãos Daniel Berg e Gunnar Vigren, (fundadores da Assembleia de Deus) onde ambos se propõem em fazer uma convenção entre as duas igrejas existentes, Assembléia de Deus e Assembléia Cristã, para que pudesse ser feita uma unificação com os mesmos princípios doutrinários.
Porém os líderes destas igrejas não se dispunham em concordar com tal coisa, certamente estavam todos cheios de si, e não quiseram ceder de maneira alguma, fato que até o dia de hoje ambas as igrejas estão separadas sem ao menos terem alguma pequena que seja ligação uma com a outra. O que nos é oculto até o dia de hoje o conteúdo daquela convenção, pois nenhuma das duas igrejas ao que parece deixou registrado em alguma ata aquela reunião, ou talvez não lhes interessasse a existência de tal documento. Basicamente a única coisa que se sabe é de que não houve realmente acordo algum entre os líderes das duas igrejas.
As mesmas controvérsias que nasceram em 1914 nos estados Unidos permanecem entre estas igrejas. Após isto a Assembléia Cristã no Brasil, tomou uma postura totalmente separatista, mudando inclusive o seu nome para CONGREGAÇÃO CHISTÃ DO BRASIL numa convenção realizada em 20 de fevereiro 1936. Tornada pessoa jurídica em 30 de Março de 1936.
Em 1932, o irmão Louis Francescom encontra-se novamente no Brasil, e vendo o crescimento da obra no País, convoca vários irmãos entre jovens também para que fosse formada a primeira orquestra de músicos da Assembléia Christã do Brasil. Animados pelo incentivo, vários irmãos procuraram aprender a música, para que assim pudessem louvar ao Senhor no ministério musical. Pode-se dizer que hoje é a maior orquestra do mundo. Em todas as Congregação Cristã existentes hoje, desde a sua sede até a menor sala de oração possui um grupo de músicos e organista. Cremos que se fosse para ajuntar todos os músicos existentes no Brasil, não haveria lugar algum no Brasil para acolher tão grande número.
Em 1935 teve o início da perseguição dos crentes na Itália, era o cumprimento da profecia que Deus havia feito em Chicago na igreja da Toscana em 1904. Também neste tempo o mundo se preparava para a chamada segunda Guerra Mundial, e tal como a perseguição por parte dos alemães aos judeus, assim o governo Italiano perseguiu os cristãos evangélicos. Prendendo alguns líderes, ou aplicando-lhes multas por estarem se reunindo. Pois devido os conselhos de guerra do País, estava terminantemente proibido qualquer tipo de reunião de qualquer natureza. Em 1936, o irmão Luigi Francescon, preside no Brasil, precisamente em São Paulo, no dia 20 de fevereiro a primeira convenção da CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL (Nome dado à igreja que desde o princípio se chamou Assembléia Cristã). Sendo neste tempo o ancião responsável por toda a obra no Brasil o irmão Luis Pedroso.
Desta convenção saíram os tópicos de doutrina e ensinamento que a partir dali seriam pregados e obedecidos pela CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL, e por todas as igrejas de mesma fé e doutrina. Ao que indica o tópico de ensinamento, o nome de CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL, foi adotado a partir daquele ano. Pois foi apresentado o novo estatuto da igreja e ainda, como demonstra na pag. 10 do resumo de ensinamentos da CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL.
"ONDE O SENHOR DER OPORTUNIDADE EM SE CONSTRUIR OU JÁ EXISTINDO CASAS DE ORAÇÃO CONSTRUÍDAS, É PRECISO QUE NA FACHADA SÓ EXISTA O NOME OFICIAL E RECONHECIDO DE CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL".
Foi então que a ASSEMBLÉIA CRISTÃ- REUNIDOS EM NOME DO SENHOR JESUS, deixou de existir no Brasil.
Esta convenção terminou no dia 25 de fevereiro. A CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL foi registrada como pessoa jurídica em 30 de Março de 1936.
Creio que esta decisão tomada pelo ministério seria por não haver acordo com o ministério da igreja de Belém do Pará que foi criada por Daniel Berg e Gunnar Vigren, a qual também passou a chamar-se Assembléia de Deus, pois estava sendo assessorada pela Igreja Assembléia de Deus americana. O ministério da Assembléia de Deus, não aceitou também a nova doutrina da congregação, inclusive não houve acordo quanto ao dízimo.
Para não haver confusões entre as duas igrejas, A Congregação Cristã, tomou a decisão, que mesmo que alguém pertencesse á outra igreja só poderia fazer parte da comunhão da mesma se fosse batizado novamente pelos anciães da Congregação. A Congregação passou a aceitar somente o batismo por ela pregado. Esta postura separatista parecia que traria impedimento para que o evangelho de Cristo fosse pregado no Brasil, porém as duas igrejas cresceram ainda mais.
Em 1942, teve início definitivo da 2ª. Guerra Mundial. As igrejas cristãs Americanas, já estavam cheias de novidades, que com isto não agradava ao Senhor e deixavam alguns anciães missionários tristes, tais como o irmão Louis Francesco outros, sendo que Louis Francescon separou-se da maioria delas, ficando com o pouco número da igreja da Toscana, a Congregção Cristã de Chicago. Neste ano, Louis Francescom escreve um histórico do princípio da obra que Deus iniciou e de tudo quanto Deus fez consigo e outros irmãos nas missões pelo mundo. Até este ano de 1942, Louis Francescon já havia feito 9 (nove) viagens ao Brasil. Dedicou-se mais com a Obra de Deus no Brasil, Panamá, e Itália. Em 1944, a perseguição contra a igreja na Itália já havia terminado, então Louis Francescom e Lucia Menna, viajam para a Itália, a fim de visitar as igrejas lá constituídas.
No ano de 1947, Deus recolhe para o seu reino de glória nosso irmão Luis Pedroso, grande perda para a irmandade da CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL, e com isso novidades irão surgir no meio da igreja. Após isto definitivamente, a CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL, distancia-se mais ainda das igrejas italianas, americanas e Argentinas. Logo o irmão Louis Francescon juntamente com sua esposa viaja para o Brasil.
É realizada então em março de 1948 uma Assembléia Geral de todo o ministério de anciães e diáconos do Brasil. Surgiram novidades nos ensinamentos da CONGREGAÇÃO CHRISTÃ DO BRASIL. Começou-se a proibir que irmãos fotografassem nos serviços de cultos, todavia aos que não eram da Congregação era liberado. Proíbe-se a sociedade com crentes de outras denominações, até mesmo casamento com crentes de outras igrejas que não seja da Congregação. Proíbem-se também a propaganda e qualquer tipo de literaturas, chamadas religiosas. Proíbe-se de membros de ministério da Congregação envolver-se com partidos políticos. etc. Após esta assembléia temos conhecimento que o irmão Louis Francescon, não mais voltou para o Brasil.
Talvez não se achasse mais necessário a sua presença na tão grande igreja que se formou. Ora Louis Francescon, permaneceu no Brasil desde 24 de outubro de 1947, até 18 de outubro de 1948. Em 1952, escreveu pela segunda vez um histórico de suas missões.
O mesmo descreve que no Brasil, de acordo com o relatório do ano de 1951, o número de casas de oração atingiu 815, sendo 217 de propriedade própria, e já havia obedecido ao mandamento do Senhor Jesus 74.775 almas. Só na capital de São Paulo contava com 46 casas de oração.
O mesmo descreve que a igreja estava bem organizada em sua administração e corpo ministerial. A Congregação Cristã no seu início, era chamada de radunanza cristiana, assemblea cristiana, andunanza (ajuntamento) Em algumas igrejas havia uma singela placa "Reunidos em Nome do Senhor Jesus". Os outros nos chamavam de igreja dos glórias, igreja dos italianos. No final da década de 1920 passou em uma reunião da América do Norte para todas as igrejas adotarem o nome oficial de "Italian Christian Church", mas não pegou, cada congregação local era aqui registrada sob um nome diferente (normalmente Assembléia Christã). No Brasil a 1° igreja a adotar o nome "Congregação Christã" foi a do Bom Retiro em 1932 e a partir de 1936 adotado por todas nossas congregações de fé e doutrina. Registrada em 30 de Março de 1936 .

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

"O QUE HOUVE COM MOISÉS QUE NÃO ENTROU NA TERRA PROMETIDA?"

Qual terá sido o verdadeiro pecado de Moisés, o qual impediu-o de entrar na terra pro­metida? O que terá levado Deus a proibir seu profeta e libertador de gozar daquela conquista tão maravilhosa? Deve ter sido um ato bem maior do que o que normalmente se comenta a respeito. Va­mos analisá-lo?
O que mais se afirma é que Moisés teria ferido a rocha para dela tirar água, quando Deus apenas havia dito para ele FALAR à rocha. Há quem diga que o verdadeiro pecado de Moisés foi o de ferir a rocha DUAS VEZES, quando deveria tê-la ferido apenas uma. 
Em Meribá, Deus diz para ele tomar a vara (Êxodo 17:5) e ferir a rocha (17:6). Em Refidim Deus manda novamente que ele tome a vara (Nú­meros 20:8) e fale à rocha (mesmo versículo). Moisés, então, levantou a sua mão e feriu a rocha DUAS VEZES (Números 20:11). 
Deus chega a Moisés e Arão e afirma algo tremendamente duro. Fica até difícil de ser enten­dido o porquê. Veja o que ele diz: Porquanto não me crestes em mim, PARA ME SANTIFICAR diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (Números 20:12). 
No livro de Deuteronômio (32:51), encon­tramos uma repetição do que Deus falara, desta vez com mais detalhes: Porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção em Cades, no deserto de Zim, pois ME NÃO SANTIFICASTES no meio dos filhos de Israel. 
A primeira coisa que entendemos é que o problema maior foi o de NÃO SANTIFICAR A DEUS, o que significa deixar de dar-lhe glória por algum motivo. 
Outra coisa que também entendemos é que na segunda vez Deus mandou Moisés TOMAR A VARA. Se não fosse para ferir a rocha pela segun­da vez, para que tomar a vara? Se fosse apenas para falar, não haveria qualquer necessidade de DEUS MESMO mandar Moisés tomar a vara. Quanto a ter ferido uma ou duas vezes (e as duas vezes indicam provavelmente uma certa dose de ira), não vem tanto ao caso, porque Deus não se referiu a tal. 
O problema, com já dissemos, foi mais profundo, algo mais sério. A Bíblia mostra sem sombras de dúvidas o que sucedeu. Antes de ver­mos diretamente o texto, vamos ver outra ênfase que se encontra em Salmos 106:32,33, falando a respeito do mesmo assunto: "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles, porque irritaram o seu espírito, de modo que FALOU IMPRUDENTEMENTE com seus lábios."Vê como o caso foi relacionado com o FALAR IMPRUDENTEMENTE? Tem a ver com algo que Moisés falou que desagradou profundamente a Deus. Vamos, agora a Números 20:10, onde se reconhece facilmente o que aconteceu: 
"E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura TIRAREMOS água desta rocha para vós?" 
Vemos aqui uma expressão egoísta ("tiraremos"), uma dúvida ("porventura"), e uma ausência total da glória devida a Deus, o que deveria ser expressão tal como: "Ouvi agora, rebeldes, COM CERTEZA Deus tirará água desta rocha para vós!" 
Esta imprudência no falar, deixando de dar glória a Deus, para lançar aquele feito sobre si mesmo e Arão, fez com que Moisés perdesse a bênção de penetrar com o povo na terra Prometida.
Quarenta anos antes, logo após a saída do povo de Israel do Egito, em Horebe, faltou água (Êxodo 17). O povo contendeu com Moisés e com Deus, Moisés feriu a rocha e dela brotou água límpida e salutar. Agora, às portas de Canaã, em Cades, novamente o Senhor testou a confiança daquela nova geração – seus pais tinham perecido no deserto – e eles falharam fragorosamente ao contenderem com Deus e Moisés, da mesma forma que seus pais. 
Moisés, com 120 anos, sendo que 40 deles suportando a ingratidão e estupidez daquele povo rebelde, feriu a rocha, ao invés de apenas falar-lhe, como mandara o Senhor. Ainda assim, a água brotou, transbordante e salvadora, mas, Moisés sofreu a perda do direito de entrar com o povo na Canaã prometida:
Cristo, simbolizado pela rocha, morreu apenas uma vez pelos pecados do mundo, e Moisés não deveria tê-lo ferido segunda vez, contrariando o plano e a orientação de Deus. Sua graça já estava estendida e disponível, bastando apenas aceita-la, toma-la, apossar-se dela pela fé. 
Moisés, o grande libertador, tipificando o papel de Cristo Jesus, deixou de entrar na terra, mas milhares de outras pessoas entraram. Destaque-se que aquela geração era tão má e impenitente quanto seus pais, não eram em nada melhores que eles. A grande diferença é que seus pais não fizeram uso da graça estendida desde a saída das pocilgas do Egito, mas nesses agora, Deus identificou de alguma forma, que fizeram uso da graça ao beber a água, tanto que a eatar escrito , desse segundo episódio: “...e o Senhor Se santificou neles”. Num. 20:13. 
Como veio a dizer Caifás tempos depois de forma inspirada, a respeito de Jesus, “convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.” (João 11:50), não entrando na Canaã terrestre, livrando-se da morte como queria, Moisés mais uma vez simbolizava a Cristo Jesus, cumprindo ali o mesmo papel substituto de morrer para que outros vivessem e obtivessem graça plena. Interessante notar que, da mesma forma que seu antítipo, Cristo, morreu fora das portas de Jerusalém, Moisés morreu fora dos limites da terra prometida. De igual modo, também foi chamado da morte por Deus (Judas 1:9) para que adentrasse os portais eternos e visse assim o que o seu papel simbólico de libertador e substituto ensinou de forma clara para o entendimento da graça soberana de Deus pelo homem pecador. 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

" PORQUE JOÃO BATISTA PERDEU A CABEÇA?"

Mateus 11.7-15
7 E, partindo eles, começou JESUS a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? 8 Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis. 9 Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; 10 porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. 11 Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele. 12 E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele. 13 Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. 14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. 15 Quem tem ouvidos para ouvir ouça.
CRISTO declara que João não era uma cana agitada pelo vento. JESUS Referia-se  ao caráter justo de João e ao fato de ser ele um pregador que não transigia com o erro. João pregava a verdade e os mandamentos de DEUS, sem temer os homens e sem jamais temer a opinião popular. As autoridades judaicas ignoraram o pecado de Herodes, mas João nem por um momento jamais fez isso. Ele opôs-se ao tal pecado, com firmeza total, demonstrando nisso fidelidade absoluta a DEUS e à sua Palavra. Ele foi fiel a DEUS ao condenar o pecado, embora tal atitude viesse a custar-lhe a vida. Que todos os que pregam a Palavra de DEUS lembre-se disso: CRISTO, também, julgará seu ministério, seu caráter e sua posição em relação ao pecado ( Lc 1.17).
MAIOR DO QUE ELE. Esta declaração talvez signifique que os privilégios dos mais humildes dentre os que pertencem à nova aliança são maiores do que os de João Batista. Possuem maiores tesouros de revelação divina (cf. 13.16,17) e verão maiores milagres, verão a morte e a ressurreição de CRISTO e receberão o derramamento do ESPÍRITO SANTO (At 2.4)
Malaquias profetiza que Elias viria ministrar antes que chegasse o dia do Senhor. O NT revela que esta profecia refere-se a João Batista (Mt 11.7-14) que, "no espírito e virtude de Elias" (Lc 1.17), preparou o caminho ao Messias. Alguns ainda crêem que Elias virá outra vez. Desta feita, aparecerá no período da tribulação para atuar como uma das duas testemunhas men-cionadas no Apocalipse ( Ap 11.3).
joão declara: "Eis o cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo"
O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (Êx 12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de CRISTO em substituição à morte do crente
(Rm 3.25). Paulo expressamente chama CRISTO nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1Co 5.7).
O cordeiro separado para morte tinha de ser “sem mácula” (12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de CRISTO, o perfeito Filho de DEUS (Jo
8.46; Hb 4.15).
 
A declaração de João Batista se baseou na palavra de Deus e foi pronunciada pela confiança desse homem na autoridade absoluta da palavra do Senhor. Para João, a verdade não seria decidida nos corredores palacio romano, nem nas praças de opinião popular. Ele defendia uma única verdade, a palavra de Deus.
Ele cometeu algum crime de ódio contra adúlteros? Com certeza, falou contra a relação sexual de Antipas com Herodias, mas censurar a conduta de uma pessoa significa odiá-la? Do ponto de vista de João (e de qualquer pessoa que acredita na palavra do Senhor), ele falou por amor, não por ódio. O ódio teria se calado, deixando Antipas e Herodias serem condenados por Deus sem nem ouvir a correção desse profeta. João condenou a prática por que não desejava a condenação das pessoas.                                                        Herodes e Herodias não eram israelitas, mas edomitas, descendentes de Esaú. Jacó, de quem descendiam os judeus, não se contava entre os seus antepassados. Contudo, eles tinham em comum com os israelitas os patriarcas Abraão e Isaque. Eram portanto parentes afastados dos judeus, no meio dos quais viviam.
A mensagem do profeta não visava apenas a nação dos judeus. Visava também Herodes e Herodias, pois eles precisavam igualmente de se arrepender. Necessitavam voltar-se da direção errada em que seguiam. Deus tinha um recado para eles. Após a sua conversão poderiam receber o perdão e a restauração.
João não se contentou em deixá-los com uma exortação genérica. Não hesitou em advertir o casal pessoalmente. "Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão" – dizia ele francamente a Herodes. Salientou também outros crimes que o tetrarca estava praticando (Luc. 3:19-20).
Não se poderia conceber uma diferença maior entre o justo e resoluto profeta e o imoral e indeciso Herodes. Todavia, tinha-se desenvolvido entre os dois homens uma certa relação. O rei sentia-se atraído para o profeta, apesar do fato de João sempre lhe ter declarado a verdade dura. Reconhecia em João qualidades que a ele lhe faltavam: retidão e uma vida santa. Por isso, Herodes tinha mandado vir João muitas vezes à sua presença para o ouvir falar. Como resultado, o rei ficou cada vez mais confuso, mas não se verificaram quaisquer mudanças espirituais na sua vida.
Herodias via esta fraqueza do marido perante o profeta como um perigo adicional. A mulher através de cuja influência dois casamentos haviam sido desfeitos queria estar certa de que não seria repudiada. Desde o momento em que João tinha exposto a sua ligação pecaminosa, passara a odiá-lo – a ele, o perturbador da sua paz. Queria apanhá-lo de qualquer maneira!
Acima de tudo, Herodias queria evitar que Herodes se deixasse influenciar ainda mais por João Batista. Por isso, pediu-lhe que prendesse João, e finalmente conseguiu-o. A possibilidade de o matar parecia estar agora ao seu alcance, pois a prisão ficava dentro dos muros da fortaleza onde morava a família real. Todavia, Herodes continuava vigilante, no seu próprio interesse e no de João. Ele sabia que a morte de João podia resultar num tumulto, pois as pessoas consideravam-no sem dúvida uma profeta (Mat. 14:5). E o seu «trono» tão inseguro poderia não resistir a tal revolta.
Assim o profeta que começou por trazer as pessoas de volta a Deus estava encerrado numa prisão. O homem de quem Jesus dissera, "Entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista" (Mat. 11:11), estava cativo. Era presa de uma mulher mesquinha e sedenta de sangue e de um homem cruel e indeciso. Privado da sua liberdade, jazeu acorrentado – dia após dia, semana após semana – até que, por fim, chegou a duvidar da seu próprio chamado" (Mat. 11:2-6).
Herodias provou o ódio que lhe tinha. Com uma precisão mortal, armou as suas ciladas em torno de João. Apanhou também Herodes nessas armadilhas, minando a sua vigilância.
Como acontece com muitos pais, Herodias tinha a característica de usar a sua filha para seu próprio proveito. Mesmo essa filha foi sacrificada ao seu plano diabólico, cuja fase final estava agora à vista.
Salomé, influenciada pela mãe, não perdeu tempo a apresentar o seu pedido diante do rei. As suas reações foram ainda mais cruéis que a da mãe. Verificou que a sua horrível missão exigia rapidez. Tinha de fazer depressa o seu trabalho, antes que a disposição do rei mudasse. De outro modo, ele poderia voltar atrás com a sua oferta estouvada.
"Quero que, sem demora, me dês num prato a cabeça de João Batista" (Mar. 6:25).
Nem mesmo a mãe tinha ido tão longe. Mas o ódio da mãe tinha envenenado os pensamentos da filha. Para Salomé não bastava que João fosse assassinado sem um julgamento aberto, sem ser interrogado ou sem qualquer tipo de defesa. Ela não se contentava em que ele tivesse de deixar esta vida sem dizer adeus aos amigos. João continuaria a ser profundamente humilhado até à morte; o prato com a sua cabeça rígida constituiria um suplemento à sobremesa da festa de aniversário de Herodes, na base do pedido explícito de Herodias e Salomé.
Os grandes dias festivos constituíam oportunidades durante as quais os monarcas mostravam muitas vezes misericórdia, mas Herodias degradou horrivelmente este dia de festa. Assassinou um homem inocente cujo único "crime" tinha sido o de falar corajosamente as palavras de Deus, e fez de dois dos seus parentes cúmplices do seu crime.
Embora os nomes de Herodes e Herodias significassem "heróico", raras vezes os significados dos nomes estiveram em tão flagrante contradição com as vidas dos que os usavam. Os seus atos não brotavam de heroísmo. Pelo contrário, foram ditados pelo inferno.
A galeria de retratos que a Bíblia apresenta mostra muitas mulheres pecadoras, mas poucas delas foram tão perversas como Herodias. Poucas tiveram as mãos tão manchadas de sangue como ela. A possibilidade de se arrepender foi-lhe claramente oferecida, mas rejeitou, cometendo assim o maior dos seus pecados.
Antes de João ter sido encarcerado, tinha apontado para um homem que percorria a terra da Palestina, pregando e fazendo muitos milagres – Jesus de Nazaré. "Vede! Ali está o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", dissera João Batista (João 1:29). E acrescentou: Eu não sou importante, mas Ele é (Mar. 1:7). Eu sou apenas o Seu arauto, a voz que O anuncia, o dedo que aponta para Ele.
Os judeus entendiam este simbolismo. Aquelas palavras prediziam que Jesus – como um Cordeiro inocente de acordo com o seu pacto com Deus (Êxo. 12:1-6) – daria a Sua vida para os redimir. Dali em diante não seriam necessários mais sacrifícios de animais para substituir o homem pecador. Jesus era o Messias anunciado – o Salvador do homem, do Seu povo, do mundo inteiro (João 3:16).
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Jesus, o Filho de Deus, identificou-se de tal modo com os pecadores, que tomou sobre Si próprio a sentença de morte que pesava sobre eles. Desse modo, a exigência de Deu de que o pecador tinha que morrer, foi satisfeita; a sua condenação caiu sobre Cristo, em vez de se sobre a humanidade. O culpado fica livre, porque o Inocente suportou a pena (Isa. 53:5-12). Sempre que uma pessoa admite e confessa o seu pecado e recebe Cristo como Salvador, recebe o perdão de Deus. A salvação é agora acessível a todos.
jesus sendo a cabeça da igreja e dando a vida pela a humanidade. sua morte evita que muitos pudesse vê em joão como lider da igreja, como não foi joão que morreu pela o pecado humano. Deus permitiu que joão fosse decapitado, mostrando que cristo é a cabeça da igreja e, não joão.o facto de joão ter batizado e formado discipúlos, poderia haver confusão..numa demostração que cristo é a cabeça de joão e não joão a cabeça de cristo. foi necessário que se cumprisse as profecias dos profetas que antecederam..