Mateus 19:9 diz: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Veja também Mateus 5:32. Estas Escrituras afirmam claramente que o novo casamento após o divórcio é adultério, a não ser no caso de "infidelidade conjugal".Uma pessoa que se divorcia por uma razão diferente das listadas acima e então se casa novamente cometeu adultério (Lucas 16:18). A questão torna-se então se este novo casamento é um "ato" de adultério ou um "estado" de adultério. em Mateus 5:32; 19:9 e Lucas 16:18 pode indicar um estado contínuo de adultério. Ao mesmo tempo, o tempo presente nem sempre indica uma ação contínua. Às vezes, simplesmente significa que algo ocorreu (um presente aorístico, punctiliar ou gnômico). Por exemplo, a palavra "divórcio" em Mateus 5:32 está no presente, mas se divorciar não é uma ação contínua. o novo casamento, não importa as circunstâncias, não é um estado contínuo de adultério. Apenas o ato de casar novamente é adultério. quando um casal divorciado entra em um novo casamento, eles devem se esforçar para viver a sua vida conjugal em fidelidade, de uma maneira que honre a Deus e com Cristo no centro do seu casamento. Um casamento é um casamento. Deus não vê o novo casamento como inválido ou adúltero. Um casal nessa situação deve dedicar-se a Deus e um ao outro - e honrar a Deus ao fazer do seu novo casamento um que dure e seja centrado em Cristo (Efésios 5:22-33).
irmãos vamos entender o seguinte:Diríamos que um dos propósitos dos mandamentos do Senhor é o do garantir e assegurar os direitos dos mais fracos. Quando o Senhor recomendou, ou ordenou que o homem não abandone sua esposa, a não ser em caso de infidelidade conjugal, e excepcionalmente nos casos em que não há como reconciliar, o Senhor estava resguardando a mulher, principalmente, uma vez que a mulher sempre foi a parte mais fraca no relacionamento conjugal; uma vez que a mulher sempre sofreu preconceito, e isto, praticamente em todas as culturas e, uma vez que, na maioria das culturas, a mulher sempre foi dependente financeiramente do homem.
É do conhecimento de todos que em algumas nações, uma mulher divorciada era discriminada, e sofria imensa rejeição da sociedade. Sem dizer que até hoje, isto é uma realidade em muitos países.
Sabendo disto, o Senhor estabeleceu como norma que o homem não desse carta de divórcio para sua esposa, a menos que ela se fizesse indigna de permanecer como esposa.
Este é o primeiro aspecto do mandamento do Senhor.
como em muitos casos a biblia precisa de intepretação e, é estas intepretações que temos que ter cuidado para não nos tonarmos legalistas de sim mesmo.
Observemos que o Senhor deu ao seu povo, especialmente através de Moisés, centenas de mandamentos. Será que o descumprimento dos mandamentos do Senhor, ou de um dos mandamentos, implica em perda de salvação por parte do seu povo?
Se quisermos ser radicais na interpretação das doutrinas bíblicas, certamente afirmaremos que sim. É por isso que é comum ouvirmos alguém pregando que, por você ter desobedecido este ou aquele mandamento, se o Senhor voltar e você não tiver se concertado, vai ficar, vai perder a salvação.
Se formos, sinceros cristãos e tivermos bom senso, veremos que o Senhor não deu ao seu povo mandamentos com o propósito de com eles aferir santidade.
Os mandamentos do Senhor são para nosso bem. A obediência aos mandamentos do Senhor proporciona bênçãos físicas, materiais e espirituais, mas não determinam nossa posição como salvos. Ou seja, ninguém pode achar que é salvo pelo fato de ser um exímio cumpridor dos mandamentos do Senhor. Em Romanos 8. 3 e 4 diz que os homens, “não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer sua própria justiça, não se sujeitaram a justiça de Deus, ignorando que a justiça nos é conferida pela fé...” No versículo 10 diz que “com o coração se crê para justiça...”
Em resumo, ninguém será salvo por seus próprios méritos, por ser fiel cumpridor de todos os mandamentos do Senhor. Logo, ninguém também será condenado por desobediência aos mandamentos do Senhor uma vez que não foi com esse propósito que o Senhor os estabeleceu.
Se a obediência nos proporciona bênçãos, a desobediência nos traz complicações, das quais o Senhor quer nos esguardar...Pois bem, entendendo assim, veremos que todos os pecados praticados por servos de Deus e que foram relatados na Bíblia Sagrada, tiveram consequências, às vezes desastrosas. Não obstante, não foram fatores determinantes na condenação de qualquer um deles. Os que se perderam, perderam-se por terem rejeitado as oportunidades que tiveram ou por terem ultrajado a graça de Deus, e jamais saberemos dizer se este ou se aquele se perdeu.
No caso do divórcio é preciso entender que, uma vez resguardados os direitos fundamentais do menor, do mais fraco, não há porque se falar em condenação da parte de Deus.
É bom que lembremo-nos que aqueles que casam-se no Senhor, certamente, nunca chegarão ao divórcio, por que o Senhor os guardará do mal. Repousa sobre o casamento, a bênção do Senhor, e em muitos casos, nem a morte os separam.
Outro detalhe a observarmos é que o Senhor muitas vezes permite determinadas situações, quando, entre os homens aquela situação não é considerada desvio de conduta ou maldade. É lógico, desde que aquela conduta não afronte diretamente os princípios divinos e não se trate de um caso de rebelião contra sua soberana vontade.
Cito o caso do patriarca Abraão que foi casado com sua própria irmã. Cito o rei Davi que tinha 10 mulheres e o Senhor não o repreendeu nem o rejeitou por isto. Antes, ele foi chamado de "homem segundo o coração de Deus". Já a maldade que ele praticou contra Urias, o Senhor o repreendeu e o castigou, sem contudo o condenar ao inferno. Até mesmo porque, quando foi repreendido se arrependeu. um irmão casado, crente de uma outra denominação, divorciou-se porque o amor havia acabado, então encontrou com uma irmã do seus sonhos, casou novamente e teve dois filhos, estava feliz com a nova família, até que certo dia meditando na palavra de Deus leu em Mat 5:32 - "Mas eu lhes digo: todo homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, será culpado de fazer com que ela se torne adúltera, se ela casar de novo. E o homem que casar com ela também cometerá adultério.", então achou que estava em pecado por ter casado novamente sem uma justificativa bíblica. Expôs seu problema para a atual esposa e disse que precisava resolver esta situação, que ele não podia ficar assim, que era errado. Procurou a primeira esposa e mostrou o texto de Mateus e convenceu a ex-esposa que estavam vivendo em desacordo com a palavra, portanto em pecado. Resolveram se acertar perante Deus, o homem largou a nova família, sua esposa e os dois filhos, sob pretexto de que precisava se arrepender e voltar para o primeiro casamento.
E como fica a nova família, a esposa e os filhos do segundo casamento? Será que foi correto o que este homem fez? O que a bíblia nos diz?
Há situações em que o divórcio pode ter ocorrido conforme as instruções bíblicas, por infidelidade (Mat. 5:32) ou porque um dos cônjuges não cristão desejou a separação (1 Cor. 7:15), em ambas as situações o quadro apresentado é justificado pelas escrituras como motivo para o divórcio, mas e quando não ocorreu nenhum desses motivos?Graças a Deus, graça é de graça, não depende das nossas ações, da nossa vontade, pois se dependesse da nossa vontade, da nossa força, jamais seríamos alcançado pela graça e jamais seriamos justificados por Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, por meio do qual nós nos tornamos filhos adotivos e participantes da mesma promessa dos Judeus.
Mas qual é a relação da graça com o novo casamento? Ora, tem tudo haver, pois se não fosse esta graça, estaríamos em desgraça e em pecado, além do mais como justifica um novo casamento ser mais abençoado por Deus que o primeiro? Somente a graça para fazer algo assim. Alguns irão questionar a legitimidade o novo casamento, que isto é fora dos padrões bíblicos, que é pecado, etc. O próprio Jesus, disse que quem repudia sua esposa(o) e casar com outra(o) comete adultério ((Mat 5:32). Por isso que a graça é formidável, é maravilhosa, não olha para nossas ações, indepedente do que somos, do que fizemos ou fazemos. Mas nem por isso vou sair cometendo todos os pecados que tenho direito, para que a Graça me alcance novamente? Não estou afirmando que é por isso que os irmãos que estão no segundo casamento estão justificados diante de Deus, pelo contrário todos de alguma maneira estão sofrendo as consequências de seus atos. O meu foco é sobre como a graça de Deus, transforma algo incompreensível pelo homem em algo formidável diante do próprio homem.
Vejamos o exemplo de Davi, que tinha um coração segundo a vontade Deus. O grande Rei Davi, mandou Urias para uma batalha aonde sabia que este seria morto, querendo ocultar seu pecado, pois Davi tinha adulterado e engravidado a esposa de Urias (2 Samuel 11). Como nada fica encoberto diante de Deus, veio então a conseqüência das ações de Davi, o filho da infidelidade morreu (2 Sam 12:13-19), mas a graça superabundou onde o pecado abundou, Davi e Bateseba, a ex-esposa de Urias, foram pais de Salomão, o homem mais sábio que já existiu e que o mais incrível é que este filho foi contado na genealogia de Jesus (Mat 1:6). Isso é a graça de Deus agindo em um casamento que foi inicialmente ilegal, e olha que era na época da Lei. Pela Lei tanto Davi quanto Bateseba deveriam ser punidos com a morte, mas a graça foi maior e os preservou.
Infelizmente o homem mencionado no início do post era um legalista, deu mais importância a letra do que para a graça, com isso a segunda separação foi pior que a primeira, está mais errado agora do que antes, mas o que fazer? A dor da primeira separação era passado, as conseqüências estavam sendo cicatrizadas, mas agora uma ferida maior abriu no coração daquela família que foi destroçada por uma atitude legalista, separar da segunda esposa com a justificativa de que precisa reatar o laço da primeira união. Mas e a segunda esposa?
Então pela graça devemos agir com um filho graça e não como um filho da lei. Mesmo na época da graça há muitas pessoas que insistem em criar leis, tradições, rituais, dogmas onde apenas a graça deveria reinar. Arrependam-se verdadeira para que a graça possa curar feridas e libertar almas.
em Lucas 16:18 apresenta a regra geral: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério." Jesus condenou o que tem se tornado comum em nossa sociedade: a prática de deixar um cônjuge para se unir a outro.
O adultério mencionado aqui é um pecado contínuo que envolve relações sexuais entre pessoas que não têm permissão dada por Deus para coabitar. O pecado não está meramente no ato de fazer um voto de casamento, mas na conseqüente posse de um cônjuge ilícito. Não era errado somente para Herodes tomar Herodias como sua esposa; era ilícito para ele tê-la (Marcos 6:18). DEUS abençoe pela a tenção..