quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

"O QUE É A MARCA DA BESTA?

A passagem principal na Bíblia que menciona a "marca da besta" é Apocalipse 13:15-18. Outras referências podem ser encontradas em Apocalipse 14:9,11; 15:2; 16:2; 19:20; 20:4. Essa marca age como um "selo" para os seguidores do anticristo e o falso profeta (o porta-voz do anticristo). O falso profeta (a segunda besta) é aquele que leva as pessoas a aceitarem essa marca. Essa marca é literalmente colocada na mão ou na testa, e não é apenas um cartão que alguém carrega.
Os progressos recentes em tecnologias médicas para implantar chips têm aumentado o interesse na "marca da besta", a qual é mencionada em Apocalipse capítulo 13. É provável que a tecnologia que hoje vemos representa os primeiros passos do que pode eventualmente se tornar a "marca da besta". É importante que saibamos que um chip médico implantado não é a marca da besta. A marca da besta será algo dado apenas àqueles que louvam o anticristo. Ter um microchip médico ou financeiro inserido na sua mão direita ou testa não é a marca da besta. A marca da besta vai ser uma "marca" do fim dos tempos exigida pelo anticristo para comprar ou vender e será dada apenas àqueles que adoram ao anticristo. 
Muitos expositores bons do livro de Apocalipse têm tido opiniões bastante diferentes sobre o que exatamente a marca da besta é. Além da opinião de uma "carteira de identidade", outros têm especulado que é um microchip, um código de barras que é tatuado na pele, ou simplesmente uma marca que identifica alguém como sendo fiel ao reino do anticristo. Essa última opinião exige menos especulação, já que não adiciona mais informação ao que a Bíblia nos diz. Em outras palavras, qualquer uma dessas idéias é possível, mas ao mesmo tempo são apenas especulações, então teremos que esperar e ver o que acontece. Não devemos perder muito tempo especulando sobre detalhes que vão além do que a Bíblia diz. 
O significado de 666 também é um mistério. Recentemente, muitas pessoas especularam que havia uma conexão a 6 de junho de 2006 – 06/06/06. No entanto, de acordo com Apocalipse capítulo 13, o número 666 identifica uma pessoa, não uma data. Apocalipse 13:18 nos diz: “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”. De alguma forma, o número 666 vai identificar o anticristo. Por séculos, intérpretes da Bíblia têm tentado identificar certos indivíduos com 666. Nada é conclusivo. Por isso Apocalipse 13:18 diz que o número requer sabedoria. Quando o anticristo for revelado (2 Tessalonicenses 2:3-4), vai ser claro quem ele é e como o número 666 o identifica.

"POR QUE JESUS FOI TRANSFIGURADO ENQUANTO FALAVA COM MOISÉS E ELIAS?

Cerca de uma semana depois de Jesus claramente dizer aos Seus discípulos que iria sofrer, ser morto e ressuscitar de volta à vida (Lucas 9:22), Ele levou Pedro, Tiago e João a um monte para orar. Enquanto orava, Sua aparência pessoal foi transformada em uma forma glorificada, e as suas vestes tornaram-se brancas deslumbrantes. Moisés e Elias apareceram e falaram com Jesus sobre a Sua morte que aconteceria em breve. Pedro, sem saber o que estava dizendo e sendo muito medroso, ofereceu-se para organizar três abrigos para eles. Sem dúvida isso é uma referência aos estandes utilizados para celebrar a Festa dos Tabernáculos, quando os israelitas habitavam em cabanas por sete dias (Levítico 23:34-42). Pedro estava expressando um desejo de permanecer naquele lugar. Quando uma nuvem os envolveu, uma voz disse: "Este é o meu Filho, o Escolhido; ouçam a ele!". A nuvem se levantou, Moisés e Elias tinham desaparecido e Jesus estava sozinho com os discípulos que ainda estavam com muito medo. Jesus advertiu-lhes a não contarem a ninguém o que tinham visto, pelo menos até depois de sua ressurreição. As três narrativas deste evento são encontradas em Mateus 17:1-8, Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36.
Sem dúvida, o propósito da transfiguração de Cristo em pelo menos uma parte de Sua glória celeste foi para que o "círculo íntimo" dos discípulos adquirisse uma maior compreensão de quem era Jesus. Cristo sofreu uma mudança drástica na aparência a fim de que os discípulos pudessem vê-lo em Sua glória. Os discípulos, que só o conheciam em Seu corpo humano, tinham agora uma maior percepção da divindade de Cristo, embora não pudessem entendê-la completamente. Isso lhes deu a garantia de que precisavam após ouvir a notícia chocante de Sua morte próxima.
Simbolicamente, o aparecimento de Moisés e Elias representava a Lei e os Profetas. Entretanto, a voz de Deus do céu - "Ouçam a Ele!" - mostrou claramente que a Lei e os Profetas deviam dar lugar a Jesus. Aquele que é o novo e vivo caminho está substituindo o antigo; Ele é o cumprimento da Lei e das inúmeras profecias no Antigo Testamento. Além disso, em Sua forma glorificada eles tiveram uma breve visualização da Sua glorificação e entronização vindoura como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Os discípulos nunca esqueceram o que acontecera naquele dia na montanha e sem dúvida essa era a intenção. João escreveu em seu evangelho: "Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” Pedro também escreveu: “De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo contrário, nós fomos testemunhas oculares da sua majestade. Ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida a voz que disse: ‘Este é o meu filho amado, em quem me agrado’. Nós mesmos ouvimos essa voz vinda do céu, quando estávamos com ele no monte santo" (2 Pedro 1:16-18). Aqueles que testemunharam a transfiguração deram o seu testemunho aos outros discípulos e incontáveis milhões através dos sécu

"POR QUE DEUS LEVOU ENOQUE E ELIASP AO CÉU SEM MORREM?

De acordo com a Bíblia, Enoque e Elias são as duas únicas pessoas que Deus levou ao céu sem morrerem. Gênesis 5:24 nos diz: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si." Segundo Reis 2:11 nos diz: "... eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho." Enoque é descrito como um homem que "Andou com Deus por trezentos anos" (Gênesis 5:23). Elias foi, talvez, o mais poderoso dos profetas de Deus no Antigo Testamento. Há também profecias sobre o retorno de Elias (Malaquias 4:5-6).
Por que Deus levou Enoque e Elias? A Bíblia não especificamente nos dá a resposta. Alguns especulam que foram levados em preparação para um papel no fim dos tempos, possivelmente como as duas testemunhas em Apocalipse capítulo 11:3-12. Isso é possível, mas não explicitamente ensinado na Bíblia. Pode ser que Deus desejou que Enoque e Elias não passassem pela morte devido à sua grande fidelidade em servir e obedecê-lo. Seja qual for o caso, Deus tem o Seu propósito, e embora nem sempre compreendamos os Seus planos e propósitos, sabemos que "o Seu caminho é perfeito" (Salmo 18:30).

"DEUS CRIOU O MAL?

À primeira vista pode parecer que, se Deus criou todas as coisas, então deve também ter criado o mal. Entretanto, há aqui um pressuposto que deve ser esclarecido. O mal não é uma “coisa”, como uma pedra ou a eletricidade. Você não pode ter um pote de mal! Mas o mal é algo que acontece, como o ato de correr. O mal não tem uma existência própria, mas na verdade, é a ausência do bem. Por exemplo, os buracos são reais, mas somente existem em outra coisa. À ausência de terra, damos o nome de buraco, mas o buraco não pode ser separado da terra. Quando Deus criou todas as coisas, é verdade que tudo o que existia era bom. Uma das boas coisas criadas por Deus foram criaturas que tinham a liberdade em escolher o bem. Para que tivessem uma real escolha, Deus deveria permitir a existência de algo além do bem para escolher. Então Deus permitiu que esses anjos livres e humanos escolhessem o bem ou o não-bem (mal). Quando um mau relacionamento existe entre duas coisas boas, a isso chamamos de mal, mas não se torna uma “coisa” que exige ter sido criada por Deus.
Examine o exemplo de Jó em Jó capítulos 1 e 2. Satanás quis destruir Jó, e Deus permitiu que Satanás fizesse tudo, exceto matá-lo. Deus permitiu que isto acontecesse para provar a Satanás que Jó era reto porque amava a Deus, e não porque Deus o tinha tão ricamente abençoado. Deus é soberano, e no controle máximo de tudo o que acontece. Satanás nada pode fazer a não ser que tenha a “permissão” de Deus. Deus não criou o mal, mas Ele permite o mal. Se Deus não houvesse permitido a possibilidade do mal, tanto a espécie humana quanto os anjos estariam servindo a Deus por obrigação, não por escolha. Ele não quis “robôs” que simplesmente fizessem o que Ele gostaria que fizessem por causa de sua “programação”. 
A resposta que a Bíblia nos dá é: Deus tem um propósito perfeitamente bom para a existência do mal. Vejamos a seguir. A Bíblia não só ensina que Deus sabe de todas as coisas, mas que Ele determinou, com precisão, o Seu plano para toda a história do universo. Deus detalhadamente determinou a existência e história para cada criatura desde antes da criação. Ele escreveu a história do mundo para a Sua glória, de sorte que tudo ocorre de acordo com o Seu perfeito plano e nada acontece sem ser previamente decretado por Deus. Em Isaías 46:9-10, Deus apresenta como evidência de Sua divindade o fato de que Ele tem determinado e declarado o fim desde o início. Ele diz: “...Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10).
Não existe um átomo sequer em todo o universo que não esteja a cada momento sendo sustentado e guiado por Deus. Em Colossenses 1:16-17, Paulo diz: “...Tudo foi criado por meio dele e para Ele... Nele, tudo subsiste.” Hebreus 1:3 explicitamente diz que Ele “sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder.” Vimos então que Deus tem planejado e determinado o percurso de toda a criação (incluindo Satanás e todas as suas ações, como sua queda e as tentações que ele apresenta a nós, seres humanos). O mal que existe hoje não ocorre por acidente, mas porque Deus tem determinado em Seu perfeito plano que deveria ser assim. Isto pode ser surpreendente ou até vergonhoso para muitos, mas para Deus, não. Ele diz: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas cousas (Isaías 45:7). É notável que neste versículo Ele até usa o verbo mais forte  para referir-se ao Seu envolvimento intencional com o mal. De fato, Ele até apresenta isto como evidência de Sua divindade, em contraste com os ídolos que são incapazes de fazer bem ou mal (Isaías 41:23). O inspirado profeta Jeremias apresenta a pergunta retórica: “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Acaso, não procede do Altíssimo tanto o mal como o bem?” (Lamentações 3:37-38). É claro que a resposta esperada é que nada de bom ou mau ocorre sem que proceda de Deus. Semelhantemente, o profeta Amós pergunta: “Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3:6). 
Basicamente, não há uma resposta a estas perguntas que possamos compreender totalmente. Como seres humanos limitados, jamais podemos compreender inteiramente um Deus infinito (Romanos 11:33-34). Às vezes pensamos que compreendemos por que Deus faz determinada coisa, e mais tarde descobrimos que era para um propósito diferente daquele que havíamos pensado. Deus vê as coisas sob uma perspectiva eterna. Nós vemos as coisas sob uma perspectiva terrena. Infelizmente, por natureza, preferimos a nossa própria concepção de Deus àquela do Deus verdadeiro.

Concluindo, a Bíblia ensina claramente que tudo que Deus criou era “muito bom” (Gênesis 1:31). Semelhantemente, a Bíblia termina descrevendo em Apocalipse 21 e 22 um período futuro quando tudo voltará a ser muito bom. Apocalipse 21:4 diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.” Isto significa que quase toda a Bíblia, de Gênesis 3 a Apocalipse 20, trata do tempo quando o mal existe. Este é o tempo em que nós vivemos. Entretanto, é confortador, mesmo quando entendemos pouco do propósito de Deus para o mal, saber que tudo começou “muito bom” e há de terminar assim também!

"ONDE É O INFERNO? QUAL É A SUA LOCALIZAÇÃO?

 Várias teorias sobre a localização do inferno têm sido apresentadas. A opinião tradicional é que o inferno se encontra no centro da Terra. Outros propõem que o inferno se encontra no espaço sideral em um buraco negro. No Antigo Testamento, a palavra  "inferno" é Seol; no Novo Testamento, éHades que significa "invisível" e "Vale de Hinom". Sheol também é  "buraco" e "sepultura". Tanto Seol quanto Hades se referem a uma morada temporária dos mortos antes do julgamento (Salmo 9:17; Apocalipse 1:18). se refere-se a um estado eterno de punição para os ímpios mortos (Marcos 9:43).
A ideia de que o inferno é abaixo de nós, talvez no centro da Terra, vem de passagens como Lucas 10:15: "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno." Além disso, em 1 Samuel 28:13-15, o médium de En-dor vê o espírito de Samuel "que sobe da terra." Devemos notar, no entanto, que nenhuma dessas passagens se preocupa com a localização geográfica do inferno. Cafarnaum "descendo" é provavelmente uma referência a ser condenada ao invés de uma direção física. E a visão que o médium teve de Samuel era apenas isso: uma visão.
Na biblia Almeida Revisada, Efésios 4:9 diz que antes de Jesus subir ao céu, "também havia descido até às regiões inferiores da terra". Alguns cristãos interpretam "as regiões mais inferiores da terra" como uma referência ao inferno, onde eles dizem que Jesus passou o tempo entre a Sua morte e ressurreição. No entanto, a Nova Versão dá uma tradução melhor: "...também havia descido às profundezas da terra." Este versículo simplesmente diz que Jesus veio à Terra. É uma referência à sua encarnação, não à sua localização após a morte.
A noção de que o inferno se encontra em algum lugar no espaço sideral, possivelmente em um buraco negro, baseia-se no conhecimento de que os buracos negros são lugares de grande calor e pressão dos quais nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Uma outra especulação é que a própria Terra será o "lago de fogo" de que fala Apocalipse 20:10-15. Quando a Terra for destruída pelo fogo (2 Pedro 3:10; Apocalipse 21:1), de acordo com essa teoria, Deus vai usar essa esfera em chamas como o lugar de tormento eterno para os ímpios.
Para resumir, a Escritura não nos diz a localização geológica (ou cosmológica) do inferno. O inferno é um lugar literal de tormento real, mas não sabemos onde se encontra. O inferno pode ter uma localização física no universo, ou pode ser em uma "dimensão" completamente diferente. Qualquer que seja o caso, a localização do inferno é muito menos importante do que a necessidade de evitar ir lá.

"SE DEUS SABIA QUE SATANÁS SE REBELARIA E ADÃO E EVA PECARIAM, PORQUE ELE OS CRIOU?"


Esta é uma pergunta de duas partes. A primeira parte é “Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam?” A resposta se encontra no que a Bíblia ensina sobre o conhecimento de Deus. Sabemos pelas Escrituras que Deus é onisciente, o que literalmente significa que Ele "sabe tudo". Jó 37:16, Salmos 139:2-4, 147:5; Provérbios 5:21; Isaías 46:9-10 e 1 João 3:19-20 não deixam dúvida de que o conhecimento de Deus é infinito e que Ele sabe tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo agora e acontecerá no futuro. 
Ao olhar alguns dos superlativos nestes versículos -- "perfeito conhecimento", "todos os meus caminhos te são bem conhecidos", "sabe tudo" -- é evidente que o conhecimento de Deus não é apenas maior que o nosso, mas é infinitamente maior. Ele conhece todas as coisas em sua totalidade. Isaías 46:10 declara que Ele não só sabe tudo, mas controla tudo também. De que outra maneira poderia ele "fazer conhecido" a nós o que iria acontecer no futuro e afirmar sem qualquer equívoco que os Seus planos acontecerão? Então, Deus sabia que Adão e Eva pecariam? Ele sabia que Lúcifer iria se rebelar contra Ele e tornar-se Satanás? Sim! Claro que sim! Eles estavam fora de Seu controle a qualquer momento? Absolutamente não. Se o conhecimento de Deus não fosse perfeito, então haveria uma deficiência em Sua natureza. Qualquer deficiência na natureza de Deus significa que Ele não pode ser Deus, pois a própria essência de Deus exige a perfeição de todos os Seus atributos. Portanto, a resposta à primeira pergunta necessariamente tem que ser "sim".
Seguindo adiante à segunda parte da pergunta: "Por que Deus criou Satanás e Adão e Eva sabendo de antemão que eles pecariam?" Esta pergunta é um pouco mais complicada porque estamos pedindo um "porquê" a uma pergunta para a qual a Bíblia geralmente não dá respostas abrangentes. Apesar disso, devemos ser capazes de chegar a um entendimento limitado se examinarmos algumas passagens bíblicas. Para começar, já vimos que Deus é onisciente e que nada pode acontecer fora do seu conhecimento. Então, se Deus sabia que Satanás se rebelaria e cairia do céu e que Adão e Eva pecariam, mas mesmo assim Ele os criou, isso deve significar que a queda da humanidade foi uma parte do plano soberano de Deus desde o início. Nenhuma outra resposta faz sentido ao levarmos em consideração o que temos dito até agora. 
Agora temos de ter cuidado em notar que a queda de Adão e Eva em pecado não significa que Deus é o autor do pecado, nem que Ele os tentou a pecar (Tiago 1:13). A queda serve um propósito no plano geral de Deus para a criação e humanidade. Novamente, isso deve ser o caso, ou então a queda da humanidade nunca teria acontecido.
vemos que a história bíblica pode ser dividida em três seções principais: 1) paraíso (Gênesis 1-2); 2) o paraíso perdido (Gênesis 3 - Apocalipse 20) e 3) o paraíso recuperado (Apocalipse 21-22). De longe, a maior parte da narrativa é dedicada a deixar o paraíso perdido e alcançar o paraíso recuperado. A cruz está no centro da metanarrativa. A cruz foi planejada desde o início (Atos 2:23). Era conhecido e preordenado que Cristo iria para a cruz para dar a Sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28) -- aqueles escolhidos pela presciência de Deus e predestinados para serem o Seu povo (Efésios 1:4-5). 
Ao ler as Escrituras com muito cuidado e levando em consideração o que foi dito até agora, somos levados às seguintes conclusões:
1. A rebelião de Satanás e a queda da humanidade foram conhecidas e predestinadas por Deus.
2. Aqueles que se tornariam o povo de Deus, os eleitos, foram conhecidos e predestinados por Deus.
3. A crucificação de Cristo, como uma expiação pelo povo de Deus, foi conhecida e predestinada por Deus.
Assim, ficamos com as seguintes perguntas: Por que criar a humanidade com o conhecimento da queda? Por que criar a humanidade sabendo que apenas alguns seriam "salvos"? Por que intencionalmente enviar Jesus para morrer por um povo que intencionalmente caiu em pecado? Do ponto de vista do homem, não faz sentido. Se a metanarrativa se move do paraíso, ao paraíso perdido, ao paraíso recuperado, por que não ir direto ao paraíso recuperado e evitar o período do paraíso perdido? 
A única conclusão à qual podemos chegar, tendo em conta as afirmações acima, é que o propósito de Deus era criar um mundo no qual a Sua glória poderia se manifestar em toda a sua plenitude. A glória de Deus é o objetivo principal da criação. Na verdade, é o objetivo principal de tudo o que Ele faz. O universo foi criado para mostrar a glória de Deus (Salmo 19:1), e a ira de Deus se revela contra aqueles que não glorificam a Deus (Romanos 1:23). Nosso pecado nos leva a carecer da glória de Deus (Romanos 3:23) e no novo céu e nova terra, a glória de Deus é o que vai fornecer a luz (Apocalipse 21:23). A glória de Deus se manifesta quando os Seus atributos estão em exibição perfeita e a história da redenção é uma parte disso. 
O melhor lugar para ver isso nas Escrituras é Romanos 9:19-24. A ira e misericórdia mostram as riquezas da glória de Deus e não se pode ter nenhuma delas sem a queda da humanidade. Portanto, todas estas ações -- queda, eleição, redenção, expiação -- servem o propósito de glorificar a Deus. Quando o homem caiu no pecado, a misericórdia de Deus foi exibida imediatamente em não matá-lo no local. A paciência e tolerância de Deus foram expostas quando a humanidade caiu mais profundamente em pecado antes do dilúvio. A justiça e ira de Deus estavam em exposição quando Ele executou julgamento durante o dilúvio, e a misericórdia e graça de Deus foram demonstradas quando Ele salvou Noé e sua família. A ira e a justiça de Deus serão reveladas no futuro quando Ele cuidar de Satanás de uma vez por todas (Apocalipse 20:7-10).
A maior exposição da glória de Deus foi na cruz, onde a Sua ira, justiça e misericórdia se reuniram. O justo julgamento de todo o pecado foi executado na cruz e a graça de Deus foi exibida ao derramar a Sua ira contra o pecado em Seu Filho, Jesus, em vez de em nós. O amor e a graça de Deus são manifestados naqueles a quem Ele salva (João 3:16, Efésios 2:8-9). No fim, Deus será glorificado quando o Seu povo escolhido O adorar por toda a eternidade com os anjos, e os ímpios também glorificarão a Deus quando a Sua justiça e retidão forem finalmente vindicadas pela punição eterna dos pecadores impenitentes (Filipenses 2:11 ). Nada disto poderia ter acontecido sem a rebelião de Satanás e a queda de Adão e Eva. 
A objeção clássica a esta posição é que a presciência e predestinação de Deus a respeito da queda limitam a liberdade do homem. Em outras palavras, se Deus criou o homem com pleno conhecimento da iminente queda no pecado, como o homem pode ser responsável pelo seu pecado?
“Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.” 
O que isto quer dizer é que Deus ordena os eventos futuros de tal forma que a nossa própria liberdade e a função das causas secundárias (por exemplo, as leis da natureza) sejam preservadas. Os teólogos chamam isso de "concorrência". A vontade soberana de Deus flui simultaneamente com o nosso livre-arbítrio de modo que o nosso livre-arbítrio sempre resulta na realização da vontade de Deus (por "livre-arbítrio" queremos dizer que nossas escolhas não são coagidas por influências externas).
Para resumir, Deus sabia que Satanás se rebelaria e que Adão e Eva pecariam no Jardim do Éden. Com esse conhecimento, Deus ainda criou Lúcifer e Adão e Eva porque a sua criação e queda faziam parte do Seu plano soberano de manifestar a Sua glória em toda a sua plenitude. Embora a queda tenha sido conhecida e preordenada de antemão, a nossa liberdade de fazer escolhas não é violada porque as nossas escolhas livres são o meio pelo qual a vontade de Deus é realizada.


"EXISTE UMA DIFERENÇA ENTRE O LIVRO DA VIDA E O LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO?"

 Existem oito referências no Novo Testamento ao "livro da vida", e duas delas se referem especificamente ao livro da vida que pertence ao Cordeiro, Jesus Cristo. Sete das referências aparecem no livro do Apocalipse. Aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida são os que pertencem a Deus, aqueles que alcançaram a vida eterna.
Paulo se refere àqueles que têm trabalhado ao seu lado como aqueles cujos nomes estão no livro da vida (Filipenses 4:3), mais uma vez identificando o livro da vida como um registro dos nomes dos que alcançaram a salvação eterna. Da mesma forma, Apocalipse 3:5 refere-se ao livro da vida no qual os nomes dos crentes no Senhor são encontrados. Estes são os que superaram as provações da vida terrena, provando que sua salvação é genuína. Este versículo também deixa claro que quando um nome é escrito no livro da vida, Jesus promete que nunca irá apagá-lo, provando mais uma vez a doutrina da segurança eterna. O Senhor Jesus, o qual está falando às igrejas nesta parte do livro de Apocalipse, promete reconhecer os que pertencem a Ele diante de Seu pai. Por outro lado, Apocalipse 20:15 revela o destino daqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida -- eternidade no lago de fogo.
Em Apocalipse 13:8 e 21:27, encontramos as referências ao "livro da vida do Cordeiro", no qual também estão os nomes de todos aqueles que foram lavados pelo sangue do Cordeiro, Jesus Cristo. O Cordeiro que foi "morto desde a criação do mundo" tem um livro no qual estão escritos todos aqueles que foram redimidos pelo Seu sacrifício. Eles são os que entrarão na Cidade Santa, a Nova Jerusalém (Apocalipse 21:10) e que viverão para sempre no céu com Deus. Já que o livro da vida é o que registra todos os que têm a vida eterna através do Cordeiro, é claro que o livro da vida e o livro da vida do Cordeiro são a mesma coisa.

"QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO?"

O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois.
O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja (todos os seguidores de Cristo) da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19:11-16. 
As importantes entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são:
(1) No Arrebatamento, os crentes vão se encontrar com o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda Vinda, os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Apocalipse 19:14). 
(2) A Segunda Vinda ocorre depois do grande e horrível período da Tribulação (Apocalipse capítulos 6-19). O arrebatamento ocorre antes da Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).
(3) O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:9). A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato de julgamento (Mateus 24:40-41).
(4) O Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1 Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a todos (Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30).
(5) A Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois de certos eventos dos fins dos tempos acontecerem (2 Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse capítulos 6-18). O Arrebatamento é iminente, pode acontecer a qualquer momento (Tito 2:13; 1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:50-54).
(1) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento, os crentes teriam que passar pela Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).
(2) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento, o retorno de Cristo não é iminente... há várias coisas que precisam acontecer antes do Seu retorno (Mateus 24:4-30).
(3) Ao descrever o período da Tribulação, Apocalipse capítulos 6-19 em nenhum lugar menciona a igreja. Durante a Tribulação — também chamada de “tempo de angústia para Jacó” (Jeremias 30:7) Deus vai voltar a sua atenção principal à nação de Israel (Romanos 11:17-31).
O Arrebatamento e a Segunda Vinda são semelhantes mas eventos separados. Os dois envolvem Jesus retornando. Os dois são events do fim dos tempos. No entanto, é crucialmente importante reconhecer as diferenças. Em resumo, o Arrebatamento é o retorno de Cristo às nuvens para remover os crentes da terra antes do tempo da ira de Deus. A Segunda Vinda é o retorno de Cristo à terra para dar um fim ao período da Tribulação e derrotar o anticristo e seu império mundial diabólico.

"COMO É O CÉU?

A Bíblia descreve o Céu como um lugar real. A palavra céu é mencionada 276 vezes apenas no Novo Testamento. As Escrituras se referem a três céus. O Apóstolo Paulo “foi arrebatado até ao terceiro céu”, mas foi proibido de revelar o que lá presenciou (2 Coríntios 12:1-9).
Se existe um terceiro céu, então também deve existir dois outros céus. O primeiro é geralmente chamado no Velho Testamento de firmamento, o qual aparece como um arco que cobre toda a terra. Esse é o céu que contém nuvens, a área onde os passarinhos voam. O secundo céu é o espaço interestelar, o qual é a residência de seres angélicos supernaturais e objetos celestiais (Gênesis 1:14-18).
O terceiro céu, cuja localidade não é revelada, é a residência do Deus Triúno. O plano de Deus é de encher o céu com os seguidores de Jesus Cristo. Não é de estranhar que a palavra céu é usada com o mesmo sentido que vida eterna! Jesus prometeu preparar um lugar para os Cristãos verdadeiros no céu (João 14:2). Céu também é o destino dos santos do Velho Testamento que morreram confiando na promessa de Deus de um Redentor (Efésios 4:8). Aquele que crê em Cristo não vai perecer, mas vai ter vida eterna (João 3:16). 
O Apóstolo João foi muito privilegiado em ver e relatar sobre a cidade celestial (Apocalipse 21:10-27). João viu que o céu possui a “glória de Deus” (Apocalipse 21:11). E, a presença de Deus. Porque o céu não tem noite e o Senhor é a luz, o sol e a lua não serão mais necessários (Apocalipse 22:5).
A cidade é cheia do brilho de pedras preciosas e jaspes claros como os cristais. O céu tem 12 portas (Apocalipse 21:12) e 12 fundamentos (Apocalipse 21:14). O paraíso do Jardim do Éden é restaurado: o rio da água da vida corre livremente e a árvore da vida está disponível novamente, dando fruto mensalmente com folhas que são para “a cura dos povos” (Apocalipse 22:1-2). Por mais eloquente que João tenha sido em sua descrição do céu, a realidade do céu vai muito além do que um homem finito pode descrever (1 Coríntios 2:9). No entanto, podemos saber que o céu é mais real do que essa terra que um dia passará. 
O Céu é um lugar de “não mais”. No Céu, não vai ter mais lágrimas, não mais dores e não mais sofrimento (Apocalipse 21:4). Não haverá mais separação porque a morte vai ser conquistada (Apocalipse 20:6). A melhor coisa sobre o Céu é a presença do nosso Senhor e Salvador. Estaremos face a face com o Cordeiro de Deus que tanto nos amou e Se sacrificou para que pudéssemos gozar de Sua presença por toda a eternidade.

"QUEM SÃO OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS EM APOCALIPSE?"

 Apocalipse 4:4 declara: "Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro." O livro do Apocalipse em nenhum lugar especificamente identifica quem os vinte e quatro anciãos são. No entanto, eles provavelmente são representantes da Igreja. É improvável que sejam seres angélicos, assim como alguns sugerem. O fato de que se sentam em tronos indica que reinam com Cristo. Em nenhum lugar nas Escrituras os anjos governam ou sentam-se em tronos. No entanto, diz-se repetidamente que a igreja governa e reina com Cristo (Apocalipse 2:26-27, 5:10, 20:4, Mateus 19:28, Lucas 22:30).
Além disso, a palavra grega traduzida aqui como "anciãos" nunca é usada para se referir a anjos, apenas a homens, particularmente a homens de uma certa idade que são maduros e capazes de governar a Igreja. A palavra ancião seria inadequada para se referir aos anjos, os quais não envelhecem. Seu modo de vestir também indica que são homens. Embora os anjos apareçam em branco, roupas brancas são mais comumente usadas pelos crentes, simbolizando a justiça de Cristo a nós imputada na salvação (Apocalipse 3:5,18; 19:8).
As coroas de ouro usadas pelos anciãos também indicam que estes são homens, não anjos. As coroas nunca são prometidas a anjos, assim como nunca vemos anjos as usando. A palavra traduzida como "coroa" aqui refere-se à coroa do vitorioso, usada por aqueles que tiveram sucesso em competir e conquistar a vitória, assim como Cristo prometeu (Apocalipse 2:10, 2 Timóteo 4:8; Tiago 1:12).
Algumas pessoas acreditam que estes vinte e quatro anciãos representam Israel, mas no momento dessa visão, Israel como uma nação inteira ainda não tinha sido resgatada. Os anciãos não podem representar santos da tribulação pelo mesmo motivo – nem todos tinham sido convertidos no momento da visão de João. A opção mais provável é que os anciãos representam a Igreja arrebatada que canta canções de redenção (Apocalipse 5:8-10). Eles usam as coroas da vitória e foram ao lugar preparado para eles pelo seu Redentor (João 14:1-4).

"O QUE APOCALIPSE CAPITULO 12 SIGNIFICA?



 
Em Apocalipse capítulo 12, João vê uma visão de uma mulher "vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse 12:1). Observe a semelhança entre essa descrição e a descrição que José deu de seu pai Jacó (Israel) e sua mãe e seus filhos (Gênesis 37:9-11). As doze estrelas referem-se às doze tribos de Israel. Assim, a mulher em Apocalipse 12 é Israel.
Evidência adicional para essa interpretação é que Apocalipse 12:2-5 fala da mulher estando grávida e dando à luz. Embora seja verdade que Maria deu à luz Jesus, também é verdade que Jesus, o filho de Davi da tribo de Judá, veio de Israel. Em certo sentido, Israel deu à luz (gerou) Cristo Jesus. O versículo 5 diz que o filho da mulher era "um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono". Isso está claramente descrevendo Jesus. Jesus ascendeu ao céu (Atos 1:9-11), um dia vai estabelecer o Seu reino sobre a terra (Apocalipse 20:4-6) e reinará com juízo perfeito (a "vara de ferro", ver Salmo 2: 7-9).
A fuga da mulher para o deserto por 1.260 dias refere-se ao tempo futuro chamado de Grande Tribulação. Mil duzentos e sessenta dias são 42 meses (de 30 dias cada), o que é o mesmo que três anos e meio. Na metade do período da Tribulação, a Besta (o Anticristo) colocará uma imagem de si mesmo no templo que será construído em Jerusalém. Esta é a abominação de que Jesus falou em Mateus 24:15 e Marcos 13:14. Quando a Besta fizer isso, ela quebra o pacto de paz que havia feito com Israel e a nação tem de fugir por segurança –  (ver também Mateus 24; Daniel 9:27). Esta fuga dos judeus é retratada como a mulher fugindo ao deserto.
Apocalipse 12:12-17 fala de como o diabo vai fazer guerra contra Israel, tentando destruí-la (Satanás sabe que o seu tempo é curto, relativamente falando – ver Apocalipse 20:1-3, 10). Essa passagem também revela que Deus vai proteger Israel no deserto. Apocalipse 12:14 diz que Israel vai ser protegida contra o diabo por “um tempo, e tempos, e metade de um tempo” ("um tempo" = 1 ano; "tempos" = 2 anos; "metade de um tempo"= meio ano; em outras palavras, três anos e meio).

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

"O QUE SIGNIFICA TER UMA CONSCIÊNCIA CAUTERIZADA?"

A consciência cauterizada é mencionada em 1 Timóteo 4:2, onde Paulo fala sobre aqueles cujas consciências foram "cauterizadas" ou tornadas insensíveis, da mesma forma em que a pele de um animal marcado com um ferro em brasa se torna insensível a mais dor. Para os seres humanos, ter a consciência cauterizada é resultado do pecado contínuo e impenitente. Eventualmente, o pecado adormece o senso moral de certo ou errado e o pecador impenitente torna-se insensível aos avisos da consciência que Deus colocou dentro de cada um de nós para nos guiar (Romanos 2:15).
No momento da salvação, somos purificados do pecado herdado de Adão e de todos os pecados pessoais. Mas à medida que continuamos em nossa caminhada cristã, ainda estamos propensos a pecar. Quando pecamos, Deus tem nos proporcionado um método de purificação para nos restaurar ao ponto da salvação. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Quando nos permitimos praticar pecados com a nossa mente, estamos extinguindo o Espírito Santo que habita em nós, mas somos ordenados a não fazer isso (1 Tessalonicenses 5:19). Quando continuamos em nossos pecados mentais sem confessá-los e começamos a praticá-los em nossos corpos (Tiago 1:15), entristecemos o Espírito Santo, o que também não devemos fazer (Efésios 4:30). Mais uma vez, temos a opção de confessar e arrepender-nos ou continuar no pecado e distanciamento. Quando permanecemos no pecado, as nossas almas começam a se tornarem moralmente insensíveis. Finalmente chegamos a um ponto em que a nossa consciência está cauterizada e é incapaz de nos ajudar a determinar o certo do errado. É como se um ferro em brasa tivesse sido aplicado à nossa consciência, destruindo-a totalmente. Pior ainda, podemos chegar ao lugar onde não mais nos importamos com o quanto pecamos. Isto é o que se entende em 1 Timóteo 4:2, onde Paulo se refere a falsos mestres: "pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência." Podemos facilmente ver isso como pura maldade. Umserial killer , por exemplo, teve sua consciência cauterizada e já não mais funciona para orientá-lo no que é certo e errado.
Os cristãos que continuam pecando apesar da disciplina divina podem morrer devido ao seu pecado. Deus faz isso para não permitir que tal pessoa faça mais danos a si mesmo ou ao testemunho do Seu Santo Nome. "Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para morte" (1 João 5:16-17). Esses pecados não nos fazem perder a nossa salvação, mas definitivamente afetam o nosso relacionamento com Deus e com os outros. Somos sábios se nunca nos deteriorarmos ao ponto de termos a nossa consciência cauterizada. 

"O QUE É A REGENERAÇÃO?"

A regeneração batismal é a crença de que o batismo é necessário para a salvação ou que, mais precisamente, a regeneração não ocorre até que uma pessoa seja batizada na água. A regeneração batismal é um crença de inúmeras denominações cristãs, mas é mais vigorosamente promovida por igrejas do Movimento da Restauração, especificamente a Igreja de Cristo e a Igreja Internacional de Cristo.
Os defensores da regeneração batismal apontam a certos versículos bíblicos (ex: Marcos 16:16, João 3:5, Atos 2:38, Atos 22:16, Gálatas 3:27 e 1 Pedro 3:21) como apoio bíblico. E, é verdade, esses versículosparecem indicar que o batismo é necessário para a salvação. No entanto, existem interpretações bíblica e contextualmente sólidas desses versículos que não suportam a regeneração batismal.
Os defensores da regeneração batismal normalmente têm uma fórmula de quatro partes de como a salvação é recebida. Eles acreditam que uma pessoa deva crer, arrepender-se, confessar e ser batizada para ser salva. Acreditam desta forma porque há passagens bíblicas que parecem indicar que cada uma dessas ações é necessária para a salvação. Por exemplo, Romanos 10:9-10 liga a salvação com a confissão. Atos 2:38 liga a salvação com o arrependimento e batismo.
O arrependimento, entendido biblicamente, é necessário para a salvação. O arrependimento é uma mudança de mente. O arrependimento, em relação à salvação, é deixar de lado a rejeição de Cristo e passar a aceitá-lo. Não é um passo separado da fé salvadora. Pelo contrário, é um aspecto essencial da fé salvadora. Uma pessoa não pode receber a Jesus Cristo como Salvador, pela graça através da fé, sem uma mudança de mente sobre quem Ele é e o que Ele fez.
A confissão, entendida biblicamente, é uma demonstração de fé. Se uma pessoa realmente recebeu Jesus Cristo como Salvador, proclamar essa fé aos outros será um resultado. Se uma pessoa tiver vergonha de Cristo e/ou vergonha da mensagem do evangelho, é altamente improvável que tenha realmente entendido o evangelho ou experimentado da salvação que só Cristo oferece.
O batismo, entendido biblicamente, é uma identificação com Cristo. O batismo cristão ilustra a identificação do crente com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (Romanos 6:3-4). Tal como acontece com a confissão, se uma pessoa não estiver disposta a ser batizada - disposta a identificar a sua vida como sendo redimida por Jesus Cristo – então é bem provável que ainda não foi transformada a uma nova criação (2 Coríntios 5:17) através da fé em Jesus Cristo .
Aqueles que sustentam a regeneração batismal e/ou essa fórmula de quatro partes para receber a salvação não veem essas ações como obras meritórias que ganham salvação. Arrepender-se, confessar, etc., não tornam uma pessoa digna de salvação. Em vez disso, o ponto de vista oficial é que a fé, o arrependimento, a confissão e o batismo são "obras de obediência", coisas que uma pessoa deva fazer para que Deus conceda a salvação. Embora o entendimento protestante padrão seja de que a fé é a única coisa que Deus requer para que a salvação seja concedida, os que seguem a convicção da regeneração batismal acreditam que o batismo - e, para alguns, o arrependimento e a confissão - são coisas adicionais que Deus requer antes de conceder a salvação.
O problema com este ponto de vista é que há passagens bíblicas que clara e explicitamente declaram a fé como o único requisito para a salvação. João 3:16, um dos versículos mais conhecidos da Bíblia, afirma: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Em Atos 16:30, o carcereiro de Filipos pergunta ao apóstolo Paulo: "Que devo fazer para que seja salvo?” Essa era a oportunidade perfeita para que Paulo apresentasse uma fórmula de quarto partes. No entanto, a sua resposta foi simples: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Nenhum batismo, nenhuma confissão, apenas fé.
Há literalmente dezenas de versículos do Novo Testamento que atribuem a salvação à fé/crença sem qualquer outro requisito sendo mencionado no contexto. Se o batismo, ou qualquer outra coisa, fosse necessário para a salvação, então todos estes versículos estão errados e a Bíblia contém erros e não é mais digna de nossa confiança.
Um estudo exaustivo do Novo Testamento sobre vários requisitos para a salvação não é necessário. Receber a salvação não é um processo ou uma fórmula de vários passos. A salvação é um produto acabado, não uma receita. O que devemos fazer para que sejamos salvos? Devemos crer no Senhor Jesus Cristo e seremos salvos.

"DEVE O VINHO OU SUCO DE UVA SER USADO PARA A SANTA CEIA?"

 Se é aceitável servir (e/ou receber) vinho durante a santa ceia é um debate válido entre os cristãos. Ao examinarmos o assunto, que não percamos de vista o maior problema – o que o líquido no copo representa -- o sangue derramado de nosso Senhor e Salvador que institui a Nova Aliança.
Primeiro, vamos dar uma breve olhada no assunto do vinho na Escritura. Que o vinho era consumido nos tempos do Antigo Testamento é muito claro. Primeiro vemos o seu uso (ou abuso) quando Noé ficou bêbado e deitou-se sem roupas na sua tenda (Gênesis 9:21). Mais tarde, vemos o rei Melquisedeque servindo vinho para Abrão (Gênesis 14:17-18). Em Êxodo 29:40, Deus ordena o uso do vinho como parte do sistema sacrificial. Quando Davi foi proclamado rei, os seus homens festejaram por três dias com comida e vinho (1 Crônicas 38-40). Na verdade, o Salmo 104:15 nos diz que Deus fez o vinho que "alegra o coração do homem". Também temos a promessa de que o Senhor um dia preparará uma grande festa para o Seu povo com alimentos ricos que incluem um "vinho purificado" (Isaías 25:6).
No Novo Testamento, o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho nas bodas de Caná (João 2:1-11). E o nosso Senhor não só bebia vinho (Lucas 7:34), mas disse que iria bebê-lo no céu conosco (Mateus 26:29). Além disso, o apóstolo Paulo instruiu Timóteo a usar vinho em vez de "apenas água" para melhorar de um problema no estômago (1 Timóteo 5:23).
(Apesar das frequentes referências ao vinho na Bíblia, é claro que a embriaguez nunca é aceitável. Efésios 5:18 afirma de forma muito sucinta: "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito".)
Assim, os proponentes de beber vinho na santa ceia têm a Escritura disponível para apoiar a sua posição, e os exemplos acima (com exceção de Noé) refletem como o vinho, quando usado corretamente e com moderação, pode realmente ser uma coisa boa.
Aqueles que acham que o vinho não deve ser usado também fazem alguns argumentos convincentes e também têm referências bíblicas a citar. Veja, por exemplo, as advertências contra o vinho em Provérbios 4:17; 20:1 e 23:29-32. Em Levítico 10:9, o Senhor diz a Arão que ele e seus filhos não deviam beber vinho quando entrassem na tenda da congregação, sob pena de morte.
Vinho ou suco de uva na santa ceia? Não há nenhuma regra bíblica que seja concreta e afirme uma bebida como sendo preferível ou mais aceitável. Na verdade, as passagens que se referem à Santa Ceia nunca sequer mencionam "vinho" ou "suco de uva"; (embora a tendencia  é que seja mesmo vinho, pois nos paises onde sem tem o custume de produzir vinhos, não tem o custume de beber suco de uva) elas simplesmente se referem “ao cálice”. Entretanto, há algumas questões práticas a se considerar. Se a presença de álcool vai ser uma distração de qualquer forma, então isso é uma preocupação válida. Com certeza nenhuma igreja quer que alguém se afaste da santa ceia simplesmente por ter uma forte convicção contra o consumo de álcool. A instrução de Cristo era para que a igreja fizeste "isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim" (1 Coríntios 11:25). Seria uma pena que a presença de vinho fizesse alguém perder o foco e, assim, ignorar a ordem de Cristo.
Em nenhum lugar na Palavra de Deus vemos uma exigência em relação ao nível de fermentação do conteúdo do cálice. No entanto, se alguém tiver uma opinião forte sobre como melhor honrar o Salvador, não tem problema em seguir essa convicção. Entretanto, devemos ter cuidado para não nos esquecermos do que o cálice representa e não julgarmos um irmão ou irmã em Cristo em questões de opinião pessoal.

"PORQUE TANTOS LIDERES EVANGÉLICOS FAZEM PARTES DE ESCÁNDALOS?"

 Primeiro, é importante ressaltar que “tantos” não é uma caracterização correta. Pode até parecer que muitos líderes Cristãos evangélicos façam parte de escândalos, mas isso é por causa da atenção exagerada que tais escândalos recebem. Há milhares de líderes Cristãos evangélicos, pastores, professores, missionários, escritores e evangelistas que nunca fizeram parte de nada “escandaloso”. A grande maioria dos líderes Cristãos evangélicos são homens e mulheres que amam a Deus, são fiéis aos seus cônjuges e famílias, e tratam de suas atividades com grande honestidade e integridade. O fracasso de alguns não deve ser usado para atacar o caráter de todos.
Tendo dito isso, ainda existe o problema de que escândalos às vezes acontecem dentre aqueles que professam ser Cristãos evangélicos. Líderes Cristãos notáveis têm sido expostos por terem cometido adultério ou participado em prostituição. Alguns Cristãos evangélicos têm sido culpados de fraude com seus impostos ou outras ilegalidades financeiras. Por que isso acontece? Há pelo menos três explicações principais: (1) Alguns daqueles que dizem ser Cristãos evangélicos são charlatões, (2) alguns líderes Cristãos evangélicos acabam se deixando influenciar pelo orgulho, (3) Satanás e seus demônios atacam e instigam mais agressivamente aqueles que estão em liderança Cristã porque eles sabem que um escândalo que envolve um líder pode ter resultados devastadores, tanto nos Cristãos como nos não-Cristãos.
(1) Alguns “Cristãos evangélicos” que são pegos em escândalos são charlatões e profetas falsos. Jesus advertiu: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:15-20). Profetas falsos fingem ser homens e mulheres devotos, e aparentam ser líderes evangélicos sólidos. No entanto, os “frutos” (escândalos) eventualmente revelam que eles são o contrário do que clamavam ser. Ao agir assim, eles seguem o exemplo de Satanás: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11:14-15).
(2) A Bíblia deixa bem claro que “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Provérbios 16:18). Tiago 4:6 nos relembra: “Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. A Bíblia repetidamente nos adverte contra o orgulho. Muitos líderes Cristãos começam um ministério com um espírito de humildade e dependência em Deus, mas quando o ministério começa a crescer e ter sucesso, enquanto louvam a Deus com seus lábios, eles na verdade tentam construir o ministério com suas próprias forças e sabedoria. Esse tipo de orgulho leva à queda. Deus, através do profetas Oséias, advertiu: “Quando tinham pasto, eles se fartaram, e, uma vez fartos, ensoberbeceu-se-lhes o coração; por isso, se esqueceram de mim” (Oséias 13:6).
(3) Satanás sabe que ao influenciar um escândalo com um líder evangélico Cristão, ele pode ter um impacto muito poderoso. Da mesma forma que o adultério do Rei Davi com Bate-Seba e assassinato arranjado de Urias causaram grande dano à família de Davi e à nação inteira de Israel – dessa mesma forma muitas igrejas e ministérios têm sido danificados e destruídos por causa do fracasso de seu líder. Muitos Cristãos enfraqueceram sua fé como resultado de ver o seu líder cair. Muitos incrédulos usam o fracasso de líderes “Cristãos” como um motivo pelo qual rejeitam o Cristianismo. Satanás e seus demônios sabem disso, e por isso dirigem seus ataques contra aqueles que exercem liderança. A Bíblia adverte a nós todos: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). 
Como devemos responder quando um líder Cristão evangélico for acusado ou pego em um escândalo? (1) Não escute ou aceite acusações sem base e sem fundamento (Provérbios 18:8,17; 1 Timóteo 5:19). (2) Siga o procedimento bíblico apropriado para repreender aqueles que pecaram (Mateus 18:15-17; 1 Timóteo 5:20). Se o pecado for provado e for severo, a remoção permanente da liderança do ministério deve ser reforçada (1 Timóteo 3:1-13). (3) Perdoe aqueles que pecaram (Efésios 4:32; Colossenses 3:13), e quando arrependimento for provado, restaure a sua comunhão com eles. (Gálatas 6:1; 1 Pedro 4:8). (4) Seja fiel em orar pelos seus líderes. Por sabermos dos problemas que têm que enfrentar, as tentações que enfrentam, e o estresse que têm que aguentar, devemos estar orando pelos nossos líderes, pedindo a Deus que os fortaleça, proteja e encoraje. (5) Mais importante, encare o fracasso de um líder Cristão evangélico como um lembrete para colocar sua fé em Deus, e Deus apenas. Deus nunca falha, nunca peca, e nunca mente. “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6:3).

"O QUE SÃO SÃO OS FRUTOS DO ESPIRITO?"

Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14). Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele.
Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23). 
A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores, ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre.... e com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível!

"É POSSIVEL SER UM CRISTÃO GAY?

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6:9 - 10). Há uma tendência de declarar a homossexualidade como o pior de todos os pecados. Embora seja inegável, biblicamente falando, que a homossexualidade é imoral e antinatural (Romanos 1:26-27), em nenhum sentido a Bíblia descreve a homossexualidade como um pecado imperdoável. Nem a Bíblia ensina que a homossexualidade é um pecado contra o qual os cristãos nunca vão lutar.
Talvez seja essa a frase-chave na questão de se é possível ser um cristão gay: "lutar contra." É possível que um cristão lute com as tentações homossexuais. Muitos homossexuais que se tornam cristãos têm lutas frequentes com sentimentos e desejos homossexuais. Alguns homens e mulheres fortemente heterossexuais têm experimentado uma "faísca" de interesse homossexual em algum momento de suas vidas. Se esses desejos e tentações existem não é o que determina se uma pessoa é cristã. A Bíblia é clara que nenhum cristão é sem pecado (1 João 1:8,10). Enquanto o pecado ou tentação específica varie de um cristão para outro, todos os cristãos têm lutas contra o pecado, e todos os cristãos às vezes falham nessas lutas (1 Coríntios 10:13).
O que diferencia uma vida cristã de uma vida não-cristã é a luta contra o pecado. A vida cristã é um caminho progressivo de superar as "obras da carne" (Gálatas 5:19-21) e permitir que o Espírito de Deus produza o "fruto do Espírito" (Gálatas 5:22-23). Sim, os cristãos pecam, às vezes horrivelmente. Infelizmente, às vezes os cristãos são indistinguíveis dos não-cristãos. No entanto, um verdadeiro cristão sempre vai se arrepender, sempre eventualmente voltará a Deus, e sempre vai retomar a luta contra o pecado. Mas a Bíblia não dá suporte para a ideia de que uma pessoa que perpetuamente e sem arrependimento se envolva em pecado possa realmente ser um cristão. Observe 1 Coríntios 6:11: "Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus."
I Coríntios 6:9-10 lista pecados que, se alimentados continuamente, identificam uma pessoa como não sendo redimida -- ou seja, não sendo cristã. Muitas vezes, a homossexualidade é destacada da lista. Se uma pessoa luta com as tentações homossexuais, presume-se que essa pessoa não seja salva. Se uma pessoa realmente se envolve em atos homossexuais, definitivamente supõe-se que essa pessoa não seja salva. No entanto, as mesmas suposições não são feitas, pelo menos não com a mesma ênfase, em relação a outros pecados na lista: fornicação (sexo pré-marital), idolatria, adultério, roubo, cobiça, o alcoolismo, a calúnia e mentira. É incoerente, por exemplo, declarar os culpados de sexo pré-marital como sendo "cristãos desobedientes", e ao mesmo tempo declarar homossexuais como definitivamente descrentes.
É possível ser um “cristão gay”? Se essa frase se referir a uma pessoa que lute contra desejos e tentações homossexuais - sim, um "cristão gay" é possível. No entanto, a descrição "cristão gay" não é correta para tal pessoa, já que ele/ela não deseja ser gay, e está lutando contra as tentações. Tal pessoa não é um "cristão gay", mas é simplesmente um cristão lutando, assim como há cristãos que lutam com a fornicação, mentira e roubo. Se a frase "gay cristão" se refere a uma pessoa que ativamente, perpetuamente e sem remorsos vive um estilo de vida homossexual - não, não é possível que essa pessoa seja um verdadeiro cristão.

"DEVEM AS MULHERES CRISTÃ TER A CABEÇA COBERTA COM O VÉU?"

Primeiro Coríntios 11:3-16 aborda a questão das mulheres e coberturas da cabeça. O contexto da passagem é a submissão à ordem dada por Deus e à "cadeia de comando". A "cobertura" na cabeça de uma mulher é utilizada como uma ilustração da ordem, chefia e autoridade de Deus. O versículo-chave desta passagem é 1 Coríntios 11:3: "Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo." O resto da passagem lida com as implicações desta verdade. A ordem da autoridade é Deus Pai, Deus Filho, o homem ou marido, a mulher ou esposa. O véu ou cobertura na cabeça de uma esposa crente de Corinto simbolizava que ela estava sob a autoridade do marido e, portanto, em submissão a Deus.
O versículo 10 é interessante: "Portanto, deve a mulher, por causa dos anjos, trazer véu na cabeça, como sinal de autoridade." Por que é importante para os anjos que uma mulher use uma cobertura para a cabeça? porque quando a mulher se cobre com o véu,ela se torna como os anjos, tendo poderio.Sabemos que a relação de Deus com a humanidade é algo que os anjos observam e da qual aprendem (1 Pedro 1:12). Portanto, a submissão da mulher à autoridade delegada de Deus é um exemplo para os anjos. Os santos anjos, que são perfeitamente submissos a Deus, esperam que nós, como seguidores de Cristo, sejamos o mesmo.
A cobertura mencionada no versículo 13 poderia ser um pano, mas pode também referir-se ao comprimento do cabelo de uma mulher, baseado nos próximos dois versículos: "Não vos ensina a própria natureza que se o homem tiver cabelo comprido, é para ele uma desonra; mas se a mulher tiver o cabelo comprido, é para ela uma glória? Pois a cabeleira lhe foi dada em lugar de véu" dado em lugar do véu no dia a dia, fora do recinto de adoração a Deus (1 Coríntios 11:14-15). No contexto dessa passagem, uma mulher que tenha cabelo longo se marca distintamente como uma mulher que tem sua nudez herdada em eva coberto. Os papéis do homem e da mulher são projectados por Deus para retratar uma profunda lição espiritual, isto é, de ter a mulher o seu pecado herdado em eva coberto.
. Portanto, Paulo está ensinando aos coríntios que o comprimento do cabelo ou o uso de uma "cobertura" pela mulher era uma indicação externa de submissão a Deus e à Sua autoridade estabelecida. Esta era uma forma em que a igreja de Corinto devia ser apresentar diante de Deus (2 Coríntios 6:17).
Esta passagem não ensina que a mulher seja inferior ao homem ou que ela deva ser submissa a todo homem. Está simplesmente ensinando a ordem de Deus e a ordem no culto, como as mulheres devem se apresentar na igreja ao cultuar a Deus, e liderança espiritual no relacionamento matrimonial. Na cultura de Corinto, uma mulher que cobria a cabeça durante o culto ou quando em público demonstrava a sua submissão à autoridade.
do ponto de vista espiritual, quando a mulher se cobre com uma cobertura na cabeça, ela está cobrindo sua nudez herdada da primeria mulher no paraiso, eva. a primeira vez em que Deus encontrou Adão e Eva no paraiso,eles estavão nus fazendo roupas de folhas de figueira para cobrir sua nudez. como sabemos, a nudez representa o pecado, e quando a mulher entra em oração diante de Deus, ela tem que cobrir sua cabeça, significando que está se cobrindo sua nudez..o homem não devem cobrir a cabeça porque, jesus é a cabeça do homem, e em jesus não há pecado e o pecado entrou na humanidade pela a mulher e não pelo homem...portanto se vos querem ser contenciosos, a igreja de cristo não tem tal costume, ou seja de fazer contendas.isto é o que diz o último versiculo do cap´11 de 2º corintios. tal costumesde que? de fazer contendas, e não de cobrir a cabeça, como querem alguns. não poderia o apóstolo logo no principio do mesmo capitulo mandar cobrir a cabeça e, no fim mandar descobrir.. aliás se lermos bém este capitulo, vamos ver que na verdade são dois mandamento num só, um ao orar é profetizar portanto cobertura artificial e, outro cobertura natural, dado pela a própria natureza da mulher, no caso o cabelo..

"FELIZ ANO NOVO!

 (30/12/15)
FELIZ ANO NOVO! Sem dúvida será a saudação mais ouvida nos próximos dias, quando adentramos um Novo Ano. É uma época festiva em que se encerra um ciclo, com seus balanços de perdas e ganhos, e planejamentos para o Novo Ano. A celebração do Ano Novo não foge à regra de um mundo sem Cristo, cheio de crendices e mitos.
Os chineses oferecem bolos e doces aos seus ídolos, especialmente ao deus encarregado da cozinha, que acreditam naquele dia fazer um relatório ao deus Jade, o responsável pelas recompensas e punições. E para obter o seu favor limpam bem o santuário acima do fogão.
Embora os chineses comemorem com mais fervor o ano novo lunar celebrado entre 21 de janeiro e 19 de fevereiro; desde 1912 tem adotado o calendário Gregoriano, tornando assim, o ano novo solar em 1º de Janeiro em uma data bastante festiva. Consideram as riquezas materiais o maior sucesso e o alvo mais desejável na vida. Algumas comunidades no 5º dia do ano costumam celebrar o dia do “deus dinheiro”. Queimam incenso e vendem lanternas da sorte para serem penduradas nas portas.
Os Japoneses também seguem tradições idênticas, e confiam nos mesmos deuses feitos por mãos humanas que nada valem. Não é muito diferente no lado Ocidental onde predomina o cristianismo nominal. Católicos e Umbandistas, espiritualistas de várias correntes, se unem nestas ocasiões participando das mesmas celebrações ou outras semelhantes.
Umbandistas e católicos se vestem de branco para atrair a paz e a boa sorte no ano entrante. Alguns fazem questão de comemorar a beira-mar e fazem oferendas lançando flores à Iemanjá, que é a mesma “nossa senhora” para os católicos. Outros protetores da cristandade também são invocados a fim de atrair bons fluídos, boa sorte, riqueza e muito dinheiro.
Neste tempo estão em alta as cartomantes, horoscopistas e feiticeiras em geral que são consultadas por católicos e espiritualistas. O mundo artístico da televisão se empenha em divulgar e influenciar a massa. Tudo gira em torno de boa saúde, boa sorte e dinheiro.
Alguns seguimentos Neopentecostais, para aumentar o rebanho, também se vestem de branco e usando uma “linguagem” que parece Bíblica e evangélica pregam a “doutrina da prosperidade”; mas na verdade uma corrida desenfreada em busca do sucesso e da fortuna. Pobreza virou sinônimo de falta de fé no poder de Deus.
A fé, acompanhada de oferta, virou moeda de troca, quem tem, e quem oferta mais, leva a “bênção”. E as igrejas nada mais que um balcão de negócios. Mesmo em comunidades onde o dinheiro não é destaque nem interesse, há uma busca em “ouvir a Palavra”, não para aprender acerca do Reino de Deus e doutrinas Bíblicas que edificam; mas apenas como resolver problemas do cotidiano. Como vender, comprar, mudar de casa, resolver problemas amorosos, casar e, pasmem! Como descasar.
Não há nada de errado em desejar possuir bens materiais. Uma publicação que ainda orienta os maiores centros universitários do mundo tem como título: “A Ética Protestante e o espírito do Capitalismo”, de Max Weber, nascido em Erfurt, na Prússia [1864], tese contrariando o pensamento radical dos puritanos protestantes de sua época.
Nela se discute que não há incompatibilidade entre riquezas materiais e a graça divina. Dai, a América e Europa Protestante lançou fora a ideia do sofrimento e pobreza como requisitos para se obter o céu. Mas Max Weber fala do capitalismo que provém do esforço, diligência e trabalho honesto; com a bênção e orientação de Deus, mas sem apelar para milagres nesta área.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

"O QUE FOI A REFORMA PROTESTANTE?"

Ao compreendermos a história da Igreja Protestante e da Reforma, é importante primeiramente entender que uma das alegações feitas pela Igreja Católica Romana é a da sucessão apostólica. Isto simplesmente significa que eles alegam uma autoridade única sobre todas as igrejas e denominações, fazendo um retrocesso através dos séculos na linha de sucessão dos papas da Igreja Católica, chegando até o Apóstolo Pedro. Na visão que têm os católicos, isto dá a Igreja Católica Romana a singular autoridade que suplanta todas as denominações de igrejas. De acordo com a Enciclopédia Católica, esta sucessão apostólica é somente “encontrada na Igreja Católica” e nenhuma “igreja separada tem qualquer validade de alegar para si este direito.”É por causa desta sucessão apostólica que a Igreja Católica Romana alega ter a singular autoridade para interpretar as Escrituras e estabelecer doutrinas, assim como ter um supremo líder no papa, que é infalível (livre de erro) quando falando ex cathedra , ou seja, no exercício de sua posição como pastor e mestre de todos os cristãos. Por este motivo, de acordo como a visão católica romana, os ensinamentos e tradições da Igreja Católica Romana, por virem do papa, são igualmente infalíveis e dotadas de autoridade, assim como as próprias Escrituras. Esta é uma das maiores diferenças entre os católicos romanos e os protestantes, e foi uma das razões fundamentais para a Reforma Protestante.
Logicamente os católicos romanos não são os únicos que tentam alegar para si a singular autoridade através da sucessão apostólica, rastreando as raízes de sua igreja até os dias dos primeiros apóstolos. Por exemplo, a Igreja Ortodoxa Oriental também alega sucessão apostólica, sendo esta muito parecida com a visão católica romana. A divisão entre a Igreja Ortodoxa Oriental e o Catolicismo Romano não ocorreu até o “Grande Cisma” em 1054 d.C. (a Igreja Católica Romana ocidental e a Igreja Ortodoxa oriental se separam). Há também algumas denominações protestantes ou grupos que tentarão estabelecer um “Rastreamento de Sangue” que possa ser feito retroativamente através dos séculos até a igreja do primeiro século e aos próprios apóstolos. Apesar destes protestantes não afirmarem a sucessão apostólica para estabelecer a autoridade de um “papa” como um líder infalível, eles, mesmo assim, vêem tal ligação com a igreja primitiva, em pelo menos um pequeno grau, como estabelecendo a autoridade de suas doutrinas e práticas.O problema com qualquer uma destas tentativas de traçar uma linha de sucessão até os apóstolos no passado, sendo a Igreja Católica Romana, a Ortodoxa Oriental ou Protestante, é que são todas uma tentativa de deduzir ou apoiar a autoridade do que eles crêem e ensinam (de fontes erradas), com alguma conexão real ou percebida com os apóstolos, ao invés de vindas diretamente da Palavra de Deus. É importante para os cristãos compreender que a sucessão apostólica direta não é necessária para que uma igreja ou denominação tenha autoridade. Deus deu e preservou a suprema autoridade para todos os assuntos de fé e prática na Sua Santa Palavra, a Bíblia. Por esta razão, a autoridade de uma determinada denominação de igreja hoje não vem através de um laço qualquer com a igreja do primeiro século ou apóstolos, mas vem somente e diretamente da escrita Palavra de Deus. Os ensinamentos de uma igreja ou denominação têm autoridade e se impõem nos cristãos somente se representam o verdadeiro significado e claro ensinamento das Escrituras. Isto é um ponto importante a chegar quando se trata de compreender a conexão entre Protestantismo e a Igreja Católica Romana, e a razão por que a Reforma Protestante ocorreu. Ao se compreender a história do Cristianismo e as alegações de sucessão apostólica, tão bem quanto a alegação da Igreja Católica Romana em ser a única Igreja verdadeira com singular autoridade, é importante que cheguemos a alguns pontos-chave: Primeiro, devemos compreender que mesmo nos dias dos apóstolos e na igreja do primeiro século, falsos mestres e falsos ensinamentos se constituíam em problema significante. Sabemos disto porque encontramos avisos contra heresias e falsos mestres em todos os escritos posteriores do Novo Testamento. O próprio Jesus alertou que estes falsos mestres seriam como “lobos em pele de cordeiro” (Mateus 7:15), e que haveria “joio e trigo” convivendo até o dia do julgamento, quando Ele separaria os salvos dos perdidos, os verdadeiros crentes “renascidos” daqueles que não O receberam verdadeiramente (Mateus 13:24-30). Isto é importante na compreensão da história da igreja, pois desde quase o começo falsos mestres e falsos ensinamentos invadiram a igreja, desviando as pessoas do caminho correto. Mas apesar disto, sempre houve também os verdadeiros crentes “renascidos”, que através de todas as gerações, mesmo nos períodos mais negros da idade das trevas, se agarraram firmemente às doutrinas bíblicas de salvação apenas pela graça, através somente da fé, somente em Jesus Cristo.Antes da conversão de Constantino ao Cristianismo em 315 d.C., os cristãos haviam sido perseguidos pelo governo romano. Com sua conversão, o Cristianismo tornou-se uma religião permitida do Império Romano (e mais tarde tornou-se a religião oficial), e desta forma a Igreja “visível” juntou-se com o poder do governo Romano. Este casamento de Igreja e Estado levou à formação da Igreja Católica Romana, e através dos tempos fez com que a Igreja Católica Romana refinasse sua doutrina e desenvolvesse sua estrutura da forma que melhor servisse aos propósitos do governo romano. Durante este tempo, opor-se à Igreja Católica Romana era o mesmo que se opor ao governo romano, o que acarretava severas penas. Por este motivo, se alguém discordasse com alguma doutrina da Igreja Católica Romana, seria uma séria ofensa que freqüentemente levaria à excomunhão, e às vezes até a morte.Apesar de tudo, neste momento da história havia verdadeiros cristãos “renascidos” que se levantariam e se oporiam à secularização da Igreja Católica Romana e à distorção da fé que seguiam. Através desta combinação entre Igreja e Estado, através dos tempos, a Igreja Católica Romana efetivamente silenciou aqueles que se opuseram a qualquer uma de suas doutrinas e práticas, e verdadeiramente quase se tornou uma igreja universal através do Império Romano. Havia sempre “bolsões” de resistência a algumas das práticas e ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana, apesar de serem relativamente pequenos e isolados. Antes da Reforma Protestante, no século XVI, homens como John Wycliffe, na Inglaterra, John Huss, na então Tchecoslováquia e John of Wessel na Alemanha, todos já haviam dado suas vidas por sua oposição a alguns dos ensinamentos não-bíblicos da Igreja Apesar de tudo, neste momento da história havia verdadeiros cristãos “renascidos” que se levantariam e se oporiam à secularização da Igreja Católica Romana e à distorção da fé que seguiam. Através desta combinação entre Igreja e Estado, através dos tempos, a Igreja Católica Romana efetivamente silenciou aqueles que se opuseram a qualquer uma de suas doutrinas e práticas, e verdadeiramente quase se tornou uma igreja universal através do Império Romano. Havia sempre “bolsões” de resistência a algumas das práticas e ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana, apesar de serem relativamente pequenos e isolados. Antes da Reforma Protestante, no século XVI, homens como John Wycliffe, na Inglaterra, John Huss, na então Tchecoslováquia e John of Wessel na Alemanha, todos já haviam A oposição à Igreja Católica Romana e a seus falsos ensinamentos piorou no século XVI, quando um monge católico Romano chamado Martin Luther (Martinho Lutero) pregou suas 95 Teses contra os ensinamentos da Igreja Católica Romana na porta da igreja do castelo de Wittenbert, Alemanha. A intenção de Martinho Lutero era reformar a Igreja Católica Romana, e fazendo assim estava desafiando a autoridade do papa. Com a recusa da Igreja Católica Romana em dar ouvidos à chamada de Lutero para a reforma e retorno às doutrinas e práticas bíblicas, iniciou-se a Reforma Protestante, da qual quatro divisões ou tradições principais de Protestantismo surgiriam: Luteranismo, Reformados, Anabatistas e Anglicanos. Durante este tempo Deus levantou homens piedosos em diferentes países para, uma vez mais restaurar igrejas por todo o mundo a suas origens bíblicas e a suas doutrinas e práticas bíblicas.
dado suas vidas por sua oposição a alguns dos ensinamentos não-bíblicos da Igreja romana.A oposição à Igreja Católica Romana e a seus falsos ensinamentos piorou no século XVI, quando um monge católico Romano chamado Martin Luther (Martinho Lutero) pregou suas 95 Teses contra os ensinamentos da Igreja Católica Romana na porta da igreja do castelo de Wittenbert, Alemanha. A intenção de Martinho Lutero era reformar a Igreja Católica Romana, e fazendo assim estava desafiando a autoridade do papa. Com a recusa da Igreja Católica Romana em dar ouvidos à chamada de Lutero para a reforma e retorno às doutrinas e práticas bíblicas, iniciou-se a Reforma Protestante, da qual quatro divisões ou tradições principais de Protestantismo surgiriam: Luteranismo, Reformados, Anabatistas e Anglicanos. Durante este tempo Deus levantou homens piedosos em diferentes países para, uma vez mais restaurar igrejas por todo o mundo a suas origens bíblicas e a suas doutrinas e práticas bíblicas.Junto à Reforma Protestante se assentam quatro perguntas ou doutrinas básicas, que segundo criam estes reformadores, constituíam erro por parte da Igreja Católica Romana. Estas quatro questões ou doutrinas são: Como uma pessoa é salva? Onde reside a autoridade religiosa? O que é a igreja? Qual a essência do viver cristão? Respondendo a estas perguntas, os reformadores protestantes, como Martinho Lutero, Ulrich Zwingli, John Calvin (João Calvino) e John Knox estabeleceram o que seria conhecido como as “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para única) da Reforma. Estes cinco pontos da doutrina formam o coração da Reforma Protestante, e era por estas cinco doutrinas bíblicas essenciais que os reformadores protestantes afirmariam sua opinião contra a Igreja Católica Romana, resistindo às exigências a eles feitas para que voltassem atrás em seus ensinamentos, mesmo até ao ponto de morrer. Estas cinco doutrinas essenciais da Reforma Protestante são:Sola Scriptura, somente a Escritura: afirma a doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a única autoridade para todos os assuntos de fé e prática. As Escrituras e somente as Escrituras são o padrão pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da igreja devem ser medidos. Como Martinho Lutero tão eloqüentemente afirmou quando a ele foi pedido para que voltasse atrás em seus ensinamentos: “Portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."
2- Sola Gratia, somente a graça (salvação somente pela graça): afirma a doutrina bíblica de que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos resgatados de Sua ira apenas por Sua graça. A graça de Deus em Cristo não é meramente necessária, mas é a única causa eficiente da salvação. Esta graça é a obra sobrenatural do Espírito Santo que nos traz a Cristo por nos soltar da servidão do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.
3- Sola Fide, somente a fé (salvação somente pela fé): afirma a doutrina bíblica de que a justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo. É pela fé em Cristo que Sua justiça é imputada a nós como a única satisfação possível da perfeita justiça de Deus.
4- Solus Christus – somente Cristo: afirma a doutrina bíblica de que a salvação é encontrada somente em Cristo e que unicamente Sua vida sem pecado e expiação substitutiva são suficientes para nossa justificação e reconciliação com Deus o Pai. O evangelho não foi pregado se a obra substitutiva de Cristo não é declarada, e a fé em Cristo e Sua obra não é proposta.
5- Soli Deo Gloria, glória somente a Deus: afirma a doutrina bíblica de que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para Sua glória. Isto demonstra que como cristãos devemos glorificar sempre a Ele, e devemos viver toda a nossa vida perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e somente para sua glória.
Estas cinco importantes e fundamentais doutrinas são a razão da Reforma Protestante. Estão no coração do erro doutrinário da Igreja Católica Romana, e por que a Reforma Protestante se fazia necessária para fazer com que as igrejas através do mundo voltassem às doutrinas e ensinamentos bíblicos corretos. São tão importantes hoje em avaliar a igreja e seus ensinos quanto eram no passado. De muitas formas, grande parte da cristandade protestante precisa ser desafiada a retornar a essas doutrinas fundamentais de fé, da mesma forma que os reformadores desafiaram a Igreja Católica Romana no século XVI.