As cenas que estão descritas na primeira parte do capítulo 11 do livro de Apocalipse (ver Apocalipse 11:1-14) é uma continuação do período histórico da sexta trombeta. O texto faz referência ao último período profético, quando ocorreram as mais cruéis perseguições contra o povo de Deus (ver Apocalipse 11:2 e 3). Durante este período a Palavra de Deus descreve a exaltação das duas testemunhas. Elas iniciaram o seu testemunho em 538 d.C., quando o povo de Deus foge para o deserto, e terminaram em 1798 d.C., data em que houve o aprisionamento do líder da igreja romana. A respeito desse período é nos dito o seguinte: “E concederei às minhas duas testemunhas que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias” Apocalipse 11:3. As ações do povo de Deus em defender os ensinamentos dos profetas e preservar a eterna lei do Senhor durante esse período, também conhecido como “idade média”, foram comparadas à atuação destas duas testemunhas, identificadas como “profetas”, conforme Apocalipse 11:10, as quais no passado atormentaram os habitantes da terra. Não foi por um acaso que as duas testemunhas tiveram destaque durante o ministério de Jesus, ao serem vistas por três de Seus apóstolos em uma visão do futuro reino milenar de Cristo (ver Mateus 16:28; 17:1, 3 e 9). Com os mesmos ideais que as duas testemunhas tiveram quando enalteceram a eterna lei de Deus e quando combateram a idolatria, assim também o povo de Deus prossegue anunciando o verdadeiro Evangelho aos que habitam sobre a Terra. Estas duas testemunhas foram: ELIAS – Esta testemunha teria o “poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; ...” Apocalipse 11:6 (primeira parte). Comparar com I Reis 17:1 – “Então Elias, o tisbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra.” O profeta Elias tenazmente combateu a idolatria e a adoração aos falsos deuses. MOISÉS – Esta testemunha teria o poder “sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem.” Apocalipse 11:6 (última parte). Comparar com Êxodo 7:19 – “Disse mais o Senhor a Moisés: Dize a Arão: Toma a tua vara, e estende a mão sobre as águas do Egito, sobre as suas correntes, sobre os seus rios, e sobre as suas lagoas e sobre todas as suas águas empoçadas, para que se tornem em sangue; e haverá sangue por toda a terra do Egito.” O profeta Moisés recebeu as duas tábuas da LEI (Dez Mandamentos), escritas pelo próprio dedo de Deus e durante a sua vida defendeu o seu cumprimento. Após as duas testemunhas serem exaltadas nos é dito: “E passado o segundo ai; o terceiro ai cedo virá.” Apocalipse 11:14. Este texto bíblico deixa muito claro, portanto, que entre os toques da sexta trombeta (segundo “ai”) e a sétima trombeta (terceiro “ai”), haveria um período de espera. Tudo se encaixa perfeitamente, pois, de acordo com Apocalipse 10:11, haveria um tempo em que o remanescente povo de Deus receberia a incumbência de profetizar novamente a muitos povos, e nações, e línguas, e reis. Durante esse período de espera, fatos de grande relevância deveriam ocorrer, os quais teriam como objetivo sinalizar o breve retorno de nosso Senhor Jesus Cristo. A segunda parte do capítulo 11 do livro de Apocalipse (Apo 11:15-19) faz referência às majestosas cenas que ocorrerão ao toque da sétima trombeta. Ela anunciará a queda de todos os reinos do mundo e a tão esperada volta de Cristo. Esta é a maravilhosa e inconfundível certeza: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 11:15. No auge da última e decisiva guerra do Armagedom (sexta praga), todos os inimigos de Deus serão aniquilados e os reinos do mundo serão entregues ao nosso Senhor Jesus Cristo. O Apocalipse confirma a presença e atuação do dragão, da besta e do falso profeta nesta última batalha (Apo 6:13 e 14; 19:11-21). O apóstolo Paulo diz: “Eis aqui vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis. E nós seremos transformados.” I Coríntios 15:51 e 52. Aos tessalonicenses o apóstolo Paulo tem declarado o seguinte: “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.” I Tessalonicenses 4:16. Portanto, ao soar a última trombeta, os justos mortos serão ressuscitados e os justos vivos serão transformados. O profeta Daniel assim descreve esse grandioso evento, ao revelar o sonho do rei Nabucodonosor: “Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se podia achar nenhum vestígio deles; a pedra, porém, que feriu a estátua se tornou uma grande montanha, e encheu toda a terra. ...Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre.” Daniel 2:34, 35 e 44. Diz também a Palavra de Deus que, ao soar a sétima trombeta “abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremotos e grande saraiva.” Apo 11:19. Esta cena é descrita novamente quando o sétimo anjo derramar a sua taça no ar: “...e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito. E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande; ...e sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada, porque a sua praga era mui grande.” Apocalipse 16:17-21. Os textos de Apocalipse 11:19 e Apocalipse 16:17-21 tratam do mesmo evento. Ao som da sétima trombeta dar-se-á a volta de nosso Senhor Jesus, a queda total das nações, a recompensa dos santos e a implantação do Reino Milenar de Cristo. |
Este blog tem como objetivo, transmitir a leitura e exortação da palavra de DEUS. Bém como a divulgação de outras postagens ligado a propagação do evangelho de cristo jesus,extra denominacional."A Bíblia, como revelação de Deus, não tem a intenção de nos dar todas as informações que pudéssemos desejar nem de resolver todas as questões com as quais a alma humana vive perplexa, mas a de transmitir o suficiente para ser um guia seguro para o porto do descanso eterno"
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
"AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE 11 – QUEM SÃO ELAS?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário