"ROSH HASHANAH (ANO NOVO EM HEBRAICO)

" ROSH HASHANAH:01/01/16 (Ano Novo em hebraico, de 5777, que ocorre em Setembro/Outubro). Feliz Ano Novo de 2016 do calendário Gregoriano. Os romanos foram os primeiros a estabelecer um dia no calendário para a comemoração do ano novo, em 753 AEC (calendário Juliano) reordenado pelo imperador Júlio Cesar [100-44 a.EC]; mas em 1852 o papa romano Gregório XIII efetuou a reforma do calendário que aos poucos foi aceito universalmente como sendo 1º de Janeiro.O curioso é que o calendário mesmo sendo organizado pelo chefe da Igreja Católica, que diz representar a Cristo, manteve a homenagem a deuses e imperadores pagãos. Preferiu não comprar briga com os deuses homenageados anteriormente. É a velha tática em “ganhar” pagãos adotando seus costumes, que acabam mesclando o cristianismo com práticas pagãs; outros interesses também estavam envolvidos entre o Vaticano e os governantes.Assim, Janeiro dá início ao Ano Novo homenageando Janus [Januarius], o deus guardião dos portões e entradas. Janus, na mitologia greco-romana é o deus dos portais e transições, inícios e fins. Nasceu na Grécia, e recebeu o status de ‘deus’ ao morrer, em razão do período de prosperidade em seu reinado.É representado no portal de seu templo; que recebeu o nome de “portal Janus”, com duas faces, uma olhando para o passado, outra para o futuro. A intenção é que ao passar pelo portal as pessoas meditem no que diz o “deus Janus”: Obrigado pela atenção e deixe Janus guia-lo através de grandes mudanças em sua vida.Assim, 7 meses do ano, de Janeiro a Agosto, são usados para homenagear “deuses, deusas e imperadores sanguinários”, que nada podem fazer pela humanidade, nem deixaram exemplos a ser seguidos. Claro que o atual calendário trouxe inúmeros benefícios à humanidade, e nós o usamos, assim como outras coisas deste mundo, conforme instrui Paulo: “Os que usam deste mundo, como se dele não usassem, porque a aparência deste mundo passa” (I Co 7:31); no mesmo entendimento, João escreveu: “O mundo jaz no maligno” (I Jo 5:19).Nossa intenção é apenas sondar o significado por trás dos eventos na corrente do tempo; isto nos ajuda a entender melhor as consequências desastrosas da humanidade como resultantes das escolhas que faz; sem jamais atribuir a Deus as coisas más que acontecem no mundo. Não acontecem segundo a “vontade de Deus”, mas são consequências de um mundo em trevas. Duma mesma fonte não pode jorrar agua salgada e doce, escreveu Tiago (Tg 3:12).Agindo assim, estamos “santificando o nome de Deus”, conforme instruiu Jesus na oração do Pai nosso: “Santificado seja o Teu nome”. Gerando confiança na promessa do Criador em estabelecer Novos Céus e Nova Terra (Ap 21), sob o Governo pacífico de Jesus, o Rei Ungido por Deus, conforme profetizou Isaías: “A justiça será o cinto dos seus lombos” (Is 11:5).Outra observação que se faz necessária é que os deuses, deusas e imperadores do passado, continuam presentes na vida da humanidade, apenas trocaram de nome. Além de ditadores cruéis e sanguinários e fundamentalistas religiosos; a própria cristandade adotou muitos deuses e deusas com outros nomes. Cada nação tem seu “padroeiro ou padroeira”. Para cada situação da vida existe um protetor; desde o parto até a morte invocam deuses e deusas.O desafio feito por Josué permanece: Escolhei hoje a quem quereis servir: “Se a Jeová ou os deuses das nações” (Js 24:15). Quanto ao Ano Novo, não precisamos de “Janus”, nosso Deus é a nossa “entrada e saída, desde agora e para sempre” (Sl 121). Feliz Ano Novo