DEVOCIONAL.:(01/01/16) PRIMEIRO DIA DO ANO..
PRIMEIRO dia de um Novo Ano do calendário Gregoriano; louvado seja Deus pelo dom da vida. Viver num planeta tão maravilhoso, apesar dos danos que o diabo e os homens maus têm causado, é deveras motivo para agradecermos.
O sol que brilha pela manhã; a gostosa brisa que sopra; o gotejar da chuva, a noite de luar e céu estrelado, flores e frutos em abundância, são uma somatória que motiva o nosso coração a agradecer ao Criador. A família, amigos, mais de sete bilhões de habitantes que há na terra, nenhum igual ao outro em seu DNA, até mesmo na aparência física sempre há um detalhe; mas todos descendentes de um mesmo casal, motiva-nos a louvar.
Sobretudo, devemos ser gratos pelo dom da salvação. Deus não exigiu nada de nós, pois nenhuma obra meritória havia que pudesse nos salvar; em vez da punição pelo pecado herdado que é a morte, nos deu o dom gratuito da vida terna, por Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 6:23).
Não encontrando palavras apropriadas a um Deus tão maravilhoso, façamos do hino de adoração de Paulo nosso cântico: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os teus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado? Porque d’Ele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; gloria, pois a Ele eternamente amém”.
Temos o hino de número 242 “Profundo é o saber de Deus, Criador; inspirado nesta poesia de Paulo; o único que conservou o amém no final.
Amém é uma palavra litúrgica de aclamação, que indica concordância perfeita, funciona como um artigo de fé, por isso era muito usado no final dos hinos antigos quando os congregantes cantavam com a alma e meditavam no que cantavam e cheios de virtude confirmavam sua fé nas promessas e aclamações inseridas nos hinos.
A palavra “Amém” aparece 56 vezes em toda a Bíblia, e sempre foi usada após o pronunciamento de maldições solenes (Nm 5:22; Dt 27:15), ou após orações e hinos de Louvor; desta forma, sua finalidade é confirmar uma verdade e não indagar sobre algo, como alguns ministrantes que em tudo que diz e pregam, perguntam: amém, irmãos? E sempre dizem amém.
Virou chavão, palavras repetitivas, repetem sem pensar, às vezes tão “papagaios” que chegam a dizer amém a uma proeza do adversário contada como ilustração; e ainda tem alguns que faz toda a congregação repetir em voz alta como se a tonalidade indicasse fervor.
Que aquela mesma virtude sentida por Paulo ao escrever esta bela poesia (Romanos 11:33-36), esteja em nosso coração; pois outro poeta escreveu: “Não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes a peleja, nem tão pouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todo” (Ec 9:11).
O texto não sugere a indolência, nem desencoraja as pessoas em busca de seus sonhos; mas alerta que a vida é imprevisível e depende de muitos fatores, inclusive governamentais; não obstante, o crente sabe que Deus é Soberano e ordena os acontecimentos de maneiras inesperadas. Cantemos com júbilo! Pois a “Alegria do Senhor é a nossa força” (Nee 8:10); força para vencer obstáculos no Ano entrante
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