domingo, 1 de novembro de 2015

O DIA DE TODOS OS SANTOS.

(01/11/15)
O DIA DE TODOS OS SANTOS. Este dia foi criado pelo papa católico Bonifácio IV, no 7º século. Inicialmente era comemorado no dia 13 de maio; porém, no século seguinte o papa Gregório III mudou a data, passando a ser celebrada no dia 1º de novembro.
Dizem os historiadores que o principal objetivo da mudança da data foi para coincidir com o ‘Samhain’ em que os bruxos comemoravam o Halloween e assim, atrair os pagãos para a celebração católica. Como todas as outras tentativas, em vez de cristianizar o paganismo, paganizaram o cristianismo.
A principal finalidade do dia de “todos os santos” é homenagear os que morreram em “estado de graça”; e como os 365 dias do ano, alguns deles dedicados a vários “santos” e mesmo assim não comporta os “canonizados” pela igreja; então, um dia especial para se homenagear a todos. Por todos os motivos expostos o dia de “todos os santos” não faz parte do calendário cristão evangélico ou protestante.
Temos o entendimento Bíblico, e não humano ou da teologia, sobre “santos”. É muito comum entre nós se dizer que “nenhum comedor de feijão é santo”; eu não entendo o que há de mal com o feijão. Quando Paulo e os apóstolos escreveram as cartas e epístolas gerais que vieram formar o Novo Testamento, ele chamava e saudava a todos os irmãos como santos do Senhor; evidentemente não comiam feijão porque não tinha naquelas terras; mas eram pessoas comuns como nós hoje.
Segundo a Bíblia, a palavra santo não tem nada a ver com pessoas piedosas, enclausuradas, martirizadas em vida e depois canonizadas por um homem que se intitula vigário de Cristo e com tais poderes. Diga-se de passagem, a “canonização dos santos” foi uma invenção no ano de 993 de EC, e antes disso não foi prática oficial entre os cristãos; apesar de diversas ideias povoando a mente de muitos pela infiltração de crenças pagãs.
Mesmo na Antiga Aliança onde as coisas ainda não estavam bem claras sobre a santificação e justificação pela fé, as pessoas que temiam a Deus eram chamadas de santas: “Temei a Jeová, vós, os SANTOS seus, pois não tem falta alguma àqueles que o temem” (Sl 34:9).
A inteira nação de Israel era chamada de nação santa, porque todo aquele que entra numa relação Pactual com Deus é chamado de santo e; por este motivo, quando alguns praticavam impurezas ou transgressões aborreciam o Deus Santo que os havia santificado. O apóstolo João diz: “Vós tendes a unção do Santo” (I Jo 2:20).
Aqueles que aceitam a Jesus como seu Salvador único, pessoal e intransferível, tornam-se filhos de Deus (Jo 1:12), e Deus não tem filhos imundos, mas santos, conforme é dito: “Sede santos, porque Eu sou Santo” (I Pe 1:15). Os que entram numa relação com Deus por meio do novo Pacto são participantes da santidade de Deus, pertencem a Universal Assembleia e igreja dos primogênitos (Hb 12:10, 23).
O apocalipse menciona a paciência dos santos, e também a guerra que satanás fará contra os santos (Ap 14:12; 20:7-9); não se trata de pessoas canonizadas depois de mortas; mas trata-se de pessoas normais que pactuaram com Deus durante a Tribulação.
São pessoas comuns lavadas no sangue do Cordeiro, separados por Deus e para servir a Deus; não são pessoas perfeitas, mas que reconhecem a necessidade de purificar-se das imundícies da carne e do espírito (II Co 7); adotando a pureza no viver e na adoração, e atuarão como sacerdotes de Deus no reino milenar (Ap 20:6).

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