terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A RECONSTRUÇÃO DO TERCEIRO TEMPLO!!!

DEVOCIONAL: (22/12/15)
NA NOITE deste sábado, em minha comum Congregação, na pregação foi abordado a reconstrução do terceiro templo em Jerusalém, durante a Grande Tribulação, logo após o arrebatamento da Igreja; reportei-me ao Muro das Lamentações; a única parede que restou do templo de Salomão, reconstruído por Herodes, e que se tornou lugar de júbilo nacional e de reverência ao Deus de Israel.
Como sabemos, o local em que o Templo será reconstruído é hoje a Mesquita de Omar, que ficou ainda mais “brilhante” quando em 1994 o rei Hussein, da Jordânia, cobriu a cúpula com 85 quilos de ouro misturado com cobre e metal; e a disputa do local tem se acirrado após a guerra de 1967 quando Israel reconquistou o território Árabe, porém, a custódia do local continuou sendo da Jordânia.
O uso do Kipá [gorrinho] cujo significado é “arco”, é um lembrete constante da presença de Deus aos judeus, e de que há Alguém Maior o acompanhando e o protegendo em todos os lugares; inicialmente estava associado à humildade, lembrando que a “cabeça” deve ser guiada por Deus; contudo, o seu uso não consta de mandamento específico; ainda que haja interpretações. O fato de orarem meneando as cabeças é um lamento de quando lhes foi permitido durante o período bizantino entrar apenas uma vez por ano no aniversário da destruição, quando choravam sobre as ruínas do templo.
O apóstolo Paulo, um judeu da tribo de Benjamim, entendeu que na Nova Aliança o homem não deve mais trazer uma cobertura sobre a cabeça ao orar, pois Cristo é agora a cabeça do varão cristão; e Deus a cabeça de Cristo (I Co 11:3, 4)
O Muro das Lamentações é o que restou do Templo de Salomão onde a gloria de Deus se manifestava, ficou como um marco para que se saiba o lugar, pois os povos através dos tempos tentaram por todos os meios apagar essa história e, com isto, apagar o nome de Jeová e da cidade de Jerusalém.
Mas só o fato de Israel existir como nação, depois da última diáspora que durou 1878 anos [70-1948) quando vagaram pelo mundo, sem pátria e odiado por todos os povos, deve ser visto pelo Israel espiritual [os cristãos] como um milagre de Deus em cumprimento a Sua Palavra: “Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho” (Jr 31:10).
Os tempos se aproximam, e embora tenham surgido muitos anticristos; o personagem principal que governará o mundo após o arrebatamento e durante a Tribulação de 7 anos, já se aproxima. Quando Jesus disse “Olhai para a figueira” [Lucas 21:29] como um dos principais sinais desse tempo do fim, referia-se a Israel, pois na Bíblia a figueira é símbolo de Israel e; desde 1948, com o novo Estado de Israel os cristãos estão atentos a este aviso.
Para entender Israel hoje, é necessário humildade, estar despojados de preconceito e religiosidade; numa boa leitura da carta aos Romanos capítulo 11, quando Paulo trata especificamente do retorno de Israel como nação; a fim de não incorrermos no mesmo erro dos judeus quando fizeram objeção à entrada dos gentios para a aliança com Deus.
Ninguém deve julgar Israel pelas ações de hoje; Israel ainda está na desobediência e cego em seu entendimento, mesmo assim, Deus em sua multiforme graça e sabedoria faz com que Israel cumpra Sua agenda em relação aos povos e nações, porque o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado (Rm 11:25).

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