quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

COMO DEVEMOS JEJUAR!!!

 EM DUAS PARTES FALAREMOS DO JEJUM...
JEJUM - I - é a abstinência de toda a alimentação por um período limitado. No passado, jejuns com a motivação correta visavam demonstrar verdadeiro arrependimento em relação a pecados cometidos.
Quando Israel congregou em Mispa, ao norte de Jerusalém, é dito que jejuaram e confessaram: “Pecamos contra Jeová” (I Sm 7:5, 6). 
Quando os Ninivitas souberam que Deus estava para executá-los por causa de sua malícia que tinha chegado até os céus, aquela inteira cidade, de 120 mil almas que não sabia discernir entre a mão direita e a mão esquerda, jejuou.
O jejum também era praticado diante de situações extremas, de grande perigo, que exigiam maior concentração nos propósitos e no livramento divino. Foi o caso nos dias de Esdras quando os Israelitas jejuaram e se humilharam (Ed 8:21).
Quando os judeus, na Pérsia, perceberam que só Deus podia livrá-los da morte diante da grave ameaça por parte de Hamã, que os odiava, foi proclamado um jejum nacional e Deus atentou para a aflição do seu povo usando de Ester (Et 4:3).
Embora na Lei Mosaica não se empregue o termo “jejum”, contudo, o termo “Devem afligir vossas almas” (Lv 16:29-31); entende-se geralmente que isto significa jejuar, e este conceito é apoiado por Isaías e pelo salmista (Is 58:3; Sl 35:13).
Contudo, o mesmo profeta Isaías vivenciou um tempo de pecados gravíssimos por parte do povo, e embora houvesse muito jejum, havia pouca santidade e nenhum arrependimento verdadeiro. Era só aparência e ostentação, mas no fundo pura hipocrisia.
O povo dizia: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Como se Deus não conhecesse o coração. Eram jejuns mecânicos, desprovidos de humildade.
Praticavam idolatria, orgias sensuais, e sacrifício de crianças. Violavam o santo sábado. Deus os exorta que não é este tipo de jejum que O agrada, mas se houver arrependimento de fato, sincero, Deus promete aceitar suas ofertas (Is 58)
Para ser aceitável, o jejum tem de ser acompanhado da correção dos pecados anteriores; de mudança de vida e de atitude. Deus os questiona: Não é este o jejum que escolhi? Que solte os grilhões da iniquidade; desfaça as ataduras da servidão, deixei livres os oprimidos que repartas o pão com o faminto? Que recolham em casa os pobres desabrigados, que cubras o que estiver nu, e não te escondas do teu semelhante?
OS CRISTÃOS e o Jejum: Quando Jesus exercia seu ministério terrestre ele deu os seguintes conselhos: “E, quando jejuardes, não vos mostreis como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa!”.
“Porem tu, quando jejuardes, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para que não pareça aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará” (Mt 6:16-18).
(O breve estudo é a pedido dos leitores, segue a segunda parte)

Nenhum comentário: