sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

AINDA JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA...

 (04/12/15)
AINDA JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA. Na verdade ele havia traduzido a Bíblia até Ezequiel 41:21 quando a morte o ceifou. A partir de 1748, o pastor Jacobus op den Akker prosseguiu na tradução, mas não quis seu nome inserido atribuindo toda a tradução da Bíblia a ALMEIDA, num gesto de amor e homenagem póstuma ao seu grande esforço.
Uma das pessoas que deu prosseguimento a abençoada tarefa em fazer conhecida a Palavra de Deus, foi também uma jovenzinha do país de Gales, de nome MARY JONES. Seu sonho era diferente de muitas outras meninas: Ela acalentava um sonho quase impossível em seus dias, que era ter um exemplar do Sagrado Livro. O ano era de 1800, e ela tinha apenas 9 anos de idade, e as Bíblias eram raras e caras.
Trabalhou arduamente durante seis anos, para uma senhora rica, que possuía uma Bíblia, a fim de ajuntar dinheiro para adquirir sua própria Bíblia. Enquanto trabalhava pedia a esta senhora permissão para ler a Bíblia. Decorava os textos, e a noite reunia a família e transmitia a Palavra de vida. Finalmente, aos 15 anos de idade, e depois de andar 40 quilômetros a pé até a cidade mais próxima, conseguiu comprar sua Bíblia; mas ela nem imaginava que seu feito alcançaria nossos dias.
Graças a este comovente esforço e gesto de amor a Palavra de Deus, alguns pastores e líderes influentes sentiram desafiados, e resolveram fundar no dia 07 de março de 1804 a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira; e dela surgiu a Sociedade Bíblica Americana, que por algum tempo supriu o povo de língua portuguesa com a Palavra escrita de Deus.
Em 1948, logo após a 2ª Grande Guerra, foi fundada a nossa Sociedade Bíblica do Brasil, seguida de outras Casas Publicadoras que se empenharam em colocar a Bíblia nas mãos do povo; todas elas publicando uma linha popular a preço de custo, a fim de que todos tenham acesso ao Livro. Conhecendo essas histórias, entendemos melhor porque nosso missionário pioneiro, Luiz Franciscon, pediu antes de falecer que gastos com coroas e flores fossem revertido a favor da Sociedade Bíblica Americana; congênere de nossa SBB.
Levar a Palavra de Deus aos mais distantes rincões, traduzi-la para várias línguas e dialetos [só no Brasil temos cerca de 180 línguas indígenas], tem sido um grande desafio e exigido um esforço gigantesco.
É uma pena que alguns só a leem a Bíblia nos cultos e na hora da mensagem. Alguns só conseguem achar a passagem em meio a leitura, e fecham antes que termine, parece um ritual obrigatório sem nenhum apego à Palavra. Bem diferente dos irmãos de Beréia, elogiados por Paulo, porque ouviam a pregação e conferiam com as Escrituras se realmente as coisas eram assim (At 17:10, 11).
E ainda temos a interpretação equivocada de que “a letra mata”; criando preguiçosos, e desencorajando pessoas sinceras a ler e examinar a Palavra de Deus. A letra representa toda a “Lei Mosaica”. Ela mata porque de si mesma não pode dar vida com suas ordenanças: E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados por Cristo é justificado todo aquele que crê (At 13:39).
A Lei mostra ao pecador que ele está perdido e condenado (por isso mata); mas o espírito da Lei vivifica [da vida] por mostrar a necessidade e apontar a Cristo como Salvador. Por isso Paulo escreveu que as Sagradas Letras tornam a pessoa sábia para a salvação em Cristo (II Tm 3:15).

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