DEVOCIONAL; (22/15/15)
A IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS possui hoje uma das maiores Casas Publicadora do país, disputando lugar na oferta de Bíblias, livros e tratados, com a Casa Publicadora Brasileira (Adventista); a Casa Publicadora Batista, Editora Ultimato, de nosso amigo pastor Elben Cesar; além de outras.
A IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS possui hoje uma das maiores Casas Publicadora do país, disputando lugar na oferta de Bíblias, livros e tratados, com a Casa Publicadora Brasileira (Adventista); a Casa Publicadora Batista, Editora Ultimato, de nosso amigo pastor Elben Cesar; além de outras.
Mas a Assembleia de Deus e sua Casa Publicadora tem uma “dívida” para conosco, pois toda essa potência que ela é hoje deve aos pioneiros, e em grande parte a um irmão oriundo de nossa Congregação Cristã no Brasil. Falo de Emílio Conde.
Emílio Conde, aos 18 anos de idade, conheceu o Senhor Jesus na CCB do Brás no ano de 1919, quando foi batizado nas águas e depois batizado com o Espírito Santo; mas transferindo-se para o Rio de Janeiro passou a frequentar a Assembleia de Deus em São Cristóvão, então pastoreada pelo notável missionário Samuel Nyström (sueco).
Era uma igreja fervorosa e logo Emílio Conde sentiu de unir-se a ela; mas foi o missionário sueco Nil Kastberg que o encontrou, em 1937, trabalhando como intérprete num restaurante, e o convidou a ser um dos funcionários da Casa Publicadora que começava a surgir no RJ. O convite dizia: “O irmão reúne em si todas as qualificações para ser o nosso redator”.
Convite aceito, Emílio Conde dedicou-se de corpo e alma à missão para a qual se achava vocacionado por Deus, e por mais de 30 anos correspondeu à chamada e a confiança nele depositada. Homem simples, celibatário por opção, não ostentava seus conhecimentos; sempre bem humorado e com dóceis palavras cativava facilmente a todos.
Eu me identificava muito com Emílio Conde e seus escritos no antigo jornal “O Mensageiro da paz”, que fez história nas décadas de 1960/70. Era uma época de poucos escritores evangélicos, e o faziam sem fins lucrativos; apenas no interesse único de proclamar as boas novas usando da imprensa, poderoso instrumento em qualquer seguimento.
Isto o levou a ser o representante do Brasil nas Conferências Mundiais Pentecostais ao redor do globo, e também Diretor e colaborador assíduo da Sociedade Bíblica do Brasil. Temperado, tinha bom trânsito entre as igrejas evangélicas tradicionais e as pentecostais; entre conservadores e liberais, conseguindo convergência na divergência.
Escreveu alguns livros e, além da História de sua nova denominação, escreveu “Asas do Ideal”, “Igrejas sem Brilho”, “Flores do meu jardim”, “Tesouros de conhecimentos Bíblicos”, além de outros. Homem de oração recebeu a inspiração para escrever 25 belos hinos, cantava no coral de sua igreja e tinha como hino preferido “as ruas de ouro e cristal da formosa Jerusalém”; mas nunca quis ser ordenado ao ministério pastoral.
Traduziu alguns hinos, dentre eles, em nosso hinário o 143 “Porfiemos irmãos”; o 412 “Senhor recordamos aqui” [de Santa Ceia]; o 245 “Não pode entender o mundo”; o 201 “Deus nos guarde”; o 405 “Só por Cristo temos salvação”; e mais duas dezenas de hinos que temos em nosso hinário que, por motivos que já sabemos trazem apenas o autor da música, mas cuja tradução, versão e adaptação cabe originalmente a este querido irmão, poeta e escritor Emílio Conde.
Portanto, o “deve muito a nós”, incialmente dito, na verdade nós é que devemos a Emílio Conde. Batizado com Espírito Santo e nas águas em nossa CCB do Brás atendeu ao chamado de Deus para “pregar” com a caneta [era bom orador sacro também] ministério ao qual se dedicou até o fim de seus dias. Louvado seja Deus, quando nossos filhos denominacionais prosperam em outros campos, na Seara do único Senhor.
Emílio Conde, aos 18 anos de idade, conheceu o Senhor Jesus na CCB do Brás no ano de 1919, quando foi batizado nas águas e depois batizado com o Espírito Santo; mas transferindo-se para o Rio de Janeiro passou a frequentar a Assembleia de Deus em São Cristóvão, então pastoreada pelo notável missionário Samuel Nyström (sueco).
Era uma igreja fervorosa e logo Emílio Conde sentiu de unir-se a ela; mas foi o missionário sueco Nil Kastberg que o encontrou, em 1937, trabalhando como intérprete num restaurante, e o convidou a ser um dos funcionários da Casa Publicadora que começava a surgir no RJ. O convite dizia: “O irmão reúne em si todas as qualificações para ser o nosso redator”.
Convite aceito, Emílio Conde dedicou-se de corpo e alma à missão para a qual se achava vocacionado por Deus, e por mais de 30 anos correspondeu à chamada e a confiança nele depositada. Homem simples, celibatário por opção, não ostentava seus conhecimentos; sempre bem humorado e com dóceis palavras cativava facilmente a todos.
Eu me identificava muito com Emílio Conde e seus escritos no antigo jornal “O Mensageiro da paz”, que fez história nas décadas de 1960/70. Era uma época de poucos escritores evangélicos, e o faziam sem fins lucrativos; apenas no interesse único de proclamar as boas novas usando da imprensa, poderoso instrumento em qualquer seguimento.
Isto o levou a ser o representante do Brasil nas Conferências Mundiais Pentecostais ao redor do globo, e também Diretor e colaborador assíduo da Sociedade Bíblica do Brasil. Temperado, tinha bom trânsito entre as igrejas evangélicas tradicionais e as pentecostais; entre conservadores e liberais, conseguindo convergência na divergência.
Escreveu alguns livros e, além da História de sua nova denominação, escreveu “Asas do Ideal”, “Igrejas sem Brilho”, “Flores do meu jardim”, “Tesouros de conhecimentos Bíblicos”, além de outros. Homem de oração recebeu a inspiração para escrever 25 belos hinos, cantava no coral de sua igreja e tinha como hino preferido “as ruas de ouro e cristal da formosa Jerusalém”; mas nunca quis ser ordenado ao ministério pastoral.
Traduziu alguns hinos, dentre eles, em nosso hinário o 143 “Porfiemos irmãos”; o 412 “Senhor recordamos aqui” [de Santa Ceia]; o 245 “Não pode entender o mundo”; o 201 “Deus nos guarde”; o 405 “Só por Cristo temos salvação”; e mais duas dezenas de hinos que temos em nosso hinário que, por motivos que já sabemos trazem apenas o autor da música, mas cuja tradução, versão e adaptação cabe originalmente a este querido irmão, poeta e escritor Emílio Conde.
Portanto, o “deve muito a nós”, incialmente dito, na verdade nós é que devemos a Emílio Conde. Batizado com Espírito Santo e nas águas em nossa CCB do Brás atendeu ao chamado de Deus para “pregar” com a caneta [era bom orador sacro também] ministério ao qual se dedicou até o fim de seus dias. Louvado seja Deus, quando nossos filhos denominacionais prosperam em outros campos, na Seara do único Senhor.
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