DEVOCIONAL (09/12/15)
Querido apóstolo Paulo, vou lhe saudar em hebraico, pois sei que devota um carinho especial pelos de sua nacionalidade; visto que também és judeu, da tribo de Benjamim; portanto: Shalom (Paz). O irmão, como nenhum outro, nos fez entender que os planos de Deus em relação a Israel não mudaram, apenas foi postergado para que nós gentios entrassem para a aliança com o Deus de Israel.
Os capítulos 9 a 11 citados pelo irmão na carta aos romanos trazem à nossa lembrança profecias significativas que estão tendo cumprimento desde o ano de 1948, com o reconhecimento pela ONU do Estado de Israel, e seu repatriamento.
Profecias como Ezequiel capítulos 37 a 39, especialmente o 37 sobre o “vale de ossos secos”, que tem têm sido benção na vida do povo de Deus, incutindo-lhes a esperança de que Deus restaura vidas mesmo que estejam como “ossos secos”; crentes tidos como mortos e sepultados, espiritualmente falando, mas mediante a pregação inspirada deste capítulo têm sido “ressuscitados”; restaurados completamente.
Entendemos que literalmente o capítulo retrata a situação de Israel nos dias do profeta, mas espiritualmente sabemos que a profecia é de longo alcance antevendo o avivamento político e espiritual da nação de Israel no fim dos dias. E Deus já está ajuntando as peças, conforme outra profecia bastante clara: “Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará como o pastor ao seu rebanho” (Jr 31:10).
Sabemos que Israel, por um tempo ainda será enganado pelo anticristo; contudo, a casa de Israel ficará deserta só até que diga: “bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt 23:38, 39); então se levantará Miguel, o grande Príncipe, para defender Israel na batalha do Armagedom (Dn 12:1). Estamos vivendo grandes momentos!
Entendemos perfeitamente quando o irmão discorre sobre “terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia”, de que Deus não está escolhendo uns e rejeitando outros, mas que Ele é livre para demonstrar sua misericórdia a um povo (os gentios) que não se chamava pelo seu nome; totalmente desconhecidos quanto às promessas e concertos.
Igualmente quando o irmão diz que não depende de quem quer, ou de quem corre, não está nem de longe desencorajando os que porfiam por entrar pela porta estreita; mas está falando de povos e nações, e não de pessoas, e que a salvação não pode ser conquistada por esforços humanos; ninguém a merece, nem gentios nem judeus, por isso é graça.
Mas querido apóstolo Paulo, por outro lado, estamos vivendo tempos difíceis. O povo de Deus, como nos dias de Jeremias, com facilidade deixa a Tua Palavra (manancial de águas viva) por cisternas rotas que não retém águas. Deixam a Palavra da Escritura por promessas sem fundamentação Bíblica, deixam as profecias por profetadas de toda ordem. Amam bênçãos sem compromisso com o Deus da bênção.
Outra coisa que temos notado é que nosso povo costuma invocar a presença de anjos; já não acreditam que o Pai e o Filho faz morada no coração do crente e isso basta. Os santos anjos são servos de Deus como nós, e quando João foi prestar adoração a um deles, este recusou dizendo: Adora a Deus, sou teu conservo e de teus irmãos (Ap 19:10).
Queremos reagir como Moisés quando Deus prometeu um anjo na caminhada: “Se a Tua presença não for conosco, não nos faça subir daqui” (Gn 33:15). Lembramo-nos do teu ensino de que não devemos nos mover por nada, nem mesmo um anjo do céu que anuncie novidades (Gl 1:6-9). (carta fictícia, claro, Paulo dorme).
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