quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ALIVIANDO A CARGA DO PECADO!!!

ALIVIANDO A CARGA DO PECADO. Conta-se a fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada levando uma pedra numa mão enquanto nas costas carregava um saco de terra, em volta do peito trazia umas vinhas pendurada; sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho alguém que lhe perguntou: Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande? É estranho respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava. Então ele jogou fora a pedra e se sentiu muito melhor. Em seguida outro transeunte lhe perguntou por que carregava abóbora tão pesada? Caiu em si e agradeceu a observação, pois não tinha notado o que fazia consigo mesmo.
Lançou fora a abóbora e prosseguiu sua caminhada com passos muito mais leves. Um por um dos transeuntes foram avisando o homem a respeito das cargas desnecessárias; e ele foi abandonado uma a uma. Por fim tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Uma vez livre da carga desnecessária caminhou gostosamente pelo caminho. As ilustrações, como as parábolas de Jesus, às vezes parecem sem nexo e alguém pode pensar que coisas assim não acontecem. Mas a ilustração revela que este é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de estranhar que vivam tão “provadas”, como costumam dizer.
A falta do conhecimento Bíblico acaba incutindo-lhes que precisam sofrer para se purificar; e assim, ignoram o sangue expiador que nos purifica de todo o pecado; e como sofrimento não alivia cargas, antes acumula, vive uma vida cristã medíocre.
Existem crentes que nunca experimentaram a salvação como dom gratuito, e não se conformam que outros vivam bem e felizes, então formam doutrinas com textos fora de contexto e só é “bem crente” quem sofre bastante, quem é provado. Nessa atmosfera pouco cristã, nunca conseguem falar, graças a Deus vou bem. Sempre acrescentam: apesar das provas!
Existe também um falso ensino de que quando alguém comete um pecado grave deve ficar isolada dos demais, excluído por tempo indeterminado, esquecido por anos, como se tivesse uma doença contagiosa, e isso tem feito as pessoas carregar uma tremenda ‘pedra sobre a cabeça’.
Claro que a disciplina cristã se faz necessária e o maior beneficiado é o penitente; depois, a disciplina tem como objetivo mostrar a toda a congregação que aquele procedimento não pode se tornar norma de vida; mas a disciplina que vem de Deus é acompanhada de amoroso pastoreio. O pastor leva a “vara e o cajado”: a vara para afugentar predadores que ferem a ovelha; enquanto o cajado com sua ponta curva visa trazer a ovelha para junto do rebanho.
Foi isto que Paulo fez com o fornicário incestuoso de Corinto: Aplicou uma pesada disciplina num momento conturbado daquela Congregação (I Co 5:1-5); mas tão logo notou o tal profundamente deprimido; usou do “cajado” trazendo o pecador arrependido para dentro da congregação, perdoando-o, e pedindo que a congregação fizesse o mesmo (II Co 2:4-11).
Pensamentos negativos; culpar e acusar outras pessoas; deixar de perdoar; pecados ocultos; sofrer por coisas que não conseguiu vencer; são cargas desnecessárias que o crente carrega. Nesta época, mais que em outra qualquer, com motivação correta ou não, é lembrado o nascimento de Jesus e Ele veio para aliviar a carga de todos os oprimidos (Is 53). Jesus nos diz: “Vinde a mim, cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:25-28).

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