O ADOBE é um material usado na construção civil, considerado o antecedente do tijolo hoje usado. Adobes eram tijolos de terra crua, água e palha, e algumas vezes outras fibras naturais. Muito usado nas antigas civilizações, em especial no antigo Egito.
A Bíblia descreve o povo hebreu, quando escravos no Egito, fabricando tijolos de barro e palha para o Faraó. Quem visita o Egito vai encontrar os grandes monumentos feitos essencialmente com tijolos de adobe. No Brasil, nos estados de Goiás e Minas Gerais é possível encontrar muitas construções em adobe.
Na década de 1970 arqueólogos escavando uma dessas antigas construções de adobe, no Irã, encontraram nela um jarro de cerâmica que segundo os cientistas remonta ao tempo das primeiras civilizações. Interessante que descobriram dentro dele evidência química mais antiga da fabricação de vinho; o que confirma os relatos Bíblicos sobre o vinho e as bebidas alcoólicas terem sido consumidos desde os tempos mais remotos.
É muito antigo o costume de se tomar um pouco de vinho às refeições, e Deus deixou a cada um de nós a escolha de tomar ou não bebidas alcoólicas. Jesus muitas vezes tomava vinho às refeições, enquanto João Batista abstinha-se do álcool; até porque tinha o voto de nazireado. Certamente que Jesus não era um comilão ou beberrão, como disseram aqueles que achavam mais fácil criticar um profeta que arrepender-se diante de suas exortações.
Na primitiva congregação cristã também era comum o uso do vinho às refeições. Havia uma festa Ágape (de amor) que costumavam celebrar antes da Ceia do Senhor, um tipo de “jantar comunitário” e, na ‘fervorosa’ congregação de Corinto beberam tanto nesta festa que chegaram embriagados à Ceia do Senhor, e não discernindo entre a celebração santa e a comum, tomaram indignamente para sua própria condenação (I Co 11:17-34).
Muitos têm usado desses registros para fazer uso da bebida alcoólica, e tem se embriagado, e deixado de atentar para o fato de que os beberrões são citados por Paulo na mesma categoria dos adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, os quais juntamente não herdarão o reino de Deus. A exortação de Paulo, evidentemente, e como mostra o capítulo, não visa excluir sumariamente; mas para que os envolvidos nessas práticas as abandonem e busquem a santificação (I Co 6:9-20).
Nós lemos no salmo 104:15 que o vinho alegra o coração do homem; o contexto todo mostra que a ações de graças do salmista é pelas provisões de Deus, e não encorajando a bebedeira; pois embora algumas bebidas sejam agradáveis ao paladar o fim delas é que mordem igual uma serpente (Pv 23:29-33). O incesto de Ló é um triste exemplo: Caso Ló estive sóbrio; não estivesse bêbado, certamente o incesto não teria acontecido.
As piadas indecentes, as más associações, os olhos vermelhos, a saúde comprometida, discussões tolas, adultérios e perversidades, acompanham os que se demoram perto da bebida inebriante.
Muitos residentes em algumas ilhas do pacífico, noutros tempos acostumados a se reunir para tomar grandes quantidades de bebidas fermentadas; ao se converter a Cristo logo entenderam de como satanás está promovendo o mau uso deste produto antigo, passaram a se abster de qualquer bebida que contenha álcool.
Embora a Bíblia não proíba especificamente; em alguns capítulos fala de moderação no beber, e de “não ser dado a muito vinho”; muitos têm entendido que devem abster-se completamente; atentando para a advertência de Pedro que lista a glutonaria, a bebedice e às abomináveis idolatrias, como coisas dos gentios que devem ser deixadas para trás (I Pe 4:3).
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