QUANDO fui “adotado”, aprendi a falar “outras línguas”. Estou me referindo à adoção espiritual, pois quando nascemos da carne não nascemos sendo filhos de Deus. Perdemos esta condição no Éden e só através de Jesus Cristo somos adotados filhos de Deus: “Mas a todos quantos o receberam [a Jesus] deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1:12). Como é natural em qualquer adoção, passamos a falar a “língua da família” que nos adotou. Exemplos: Não faz parte mais do meu linguajar dizer: “estamos aqui de passagem”; “a morte é o fim de todos nós”.
Esta ideia está arraigada na crença errônea de que viemos de algum lugar e vamos para outro; são ideias espíritas reencarnacionistas. Não viemos de lugar algum. João Batista, dando testemunho de Jesus, disse que o primeiro nascimento acontece da vontade do varão (Jo 1:13); o que trazemos de divino é o sopro de Deus [espírito] em Adão, e transmitido a todos os que nascem da carne (Gn 2:7).
Não estamos de “passagem”. Morremos de fato, e dependemos de uma ressurreição que nos trará de volta à vida. Paulo disse que caso não houvesse essa ressurreição, todos nós teríamos perdido nosso tempo (I Co 15:12-19). Jesus disse: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra viverá ( Jo 11:25). Nem todos nós morreremos. Muitos que agora vivem nunca morrerão. Os salvos, na vinda de Cristo, serão transformados num piscar de olhos e não provarão a morte (I Co 11:52).
Na Família de Deus não existe a expressão “até o dia do juízo”. Aprendi com o Pai Celestial, que em Jesus me adotou; que o juízo final acontecerá mil anos depois da ressurreição dos salvos, e estes não vão a juízo; estão justificados e livres de qualquer condenação (Rm 5:1; 8:1). Vamos ao Tribunal de Cristo para ser julgados quanto ao serviço e seus respectivos galardões; mas não perdemos a salvação (Ap 20:11-15; II Co 5:10; I Co 3:10-15).
“Deus lhe pague”; outra expressão que a minha nova família não usa. Primeiro porque somos todos devedores e, num possível “acerto de contas”, não ficaremos bem. Usamos o “Deus abençoe” quando alguém nos faz algum bem; mas somos ensinados a fazer isso de coração e não como vício de linguagem. Em algumas situações e ocasiões, fica melhor o “muito obrigado”. Depois, Deus não está de plantão para abençoar quem “determinamos”; e Suas bênçãos estão condicionadas à obediência.
“A morte é a coisa mais justa que Deus deixou”. Claro que não pensamos assim. A Bíblia diz que a morte é o ultimo inimigo da humanidade a ser aniquilado (I Co 15:26); ela existe em consequência do pecado original e as escolhas erradas que nossos primeiros pais fizeram, e atinge a todos os filhos de Adão; a única exceção seria Jesus que não nasceu da descendência pecaminosa de Adão, mas morreu porque carregou a nossa culpa (Is 53:5).
“Aqui se faz aqui se paga”; ainda que o termo não esteja errado em si; contudo, está embutida a ideia do “carma”; de que a pessoa, nesta ou em outra reencarnação pague pelos seus erros. Aprendi a usar o entendimento Bíblico sobre a lei da semeadura: “Aquilo que o homem semear, isto mesmo ceifará” (Gl 6:7). Não se trata de “expiar” erros, são consequências naturais; e não isenta a pessoa de prestar contas a Deus.
Pense antes de falar, e fale corretamente; estará agradando a Deus, e será identificado como um adorador que anda na verdade.
Este blog tem como objetivo, transmitir a leitura e exortação da palavra de DEUS. Bém como a divulgação de outras postagens ligado a propagação do evangelho de cristo jesus,extra denominacional."A Bíblia, como revelação de Deus, não tem a intenção de nos dar todas as informações que pudéssemos desejar nem de resolver todas as questões com as quais a alma humana vive perplexa, mas a de transmitir o suficiente para ser um guia seguro para o porto do descanso eterno"
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