quinta-feira, 22 de outubro de 2015

OS LIVROS DO PROFETA JONAS E DE NAUM:

 (26/01/15)
OS LIVROS do profeta Jonas e o de Naum são dois livros que devem ser lidos juntos, pois ambos tratam do mesmo tema que é a destruição da cidade de Nínive. O profeta Jonas, com uma indisposição tremenda em obedecer a ordem de Deus para que vá até a cidade de Nínive, passa por todo aquele processo muito conhecido do povo de Deus e da literatura secular, que é o fato de ter sido engolido por um grande peixe, e depois de três dias e três noites ter sido vomitado numa praia, indo então cumprir a ordem de Deus; ocupando o lugar especial de primeiro missionário no estrangeiro.
O relato Bíblico sobre Jonas tem sido alvo de algumas discussões; os críticos sempre pondo em dúvida a veracidade, mas todo o evento foi autenticado por Jesus ao comparar a experiência do profeta Jonas com seu próprio sepultamento e ressurreição [três dias e três noites na sepultura (Mt 12:40)].
Conheci um cooperador que não admitia a argumentação de que Jonas provavelmente não tenha sido engolido por uma baleia. Está na Bíblia, dizia ele, baseado na Versão Corrigida de Almeida, e não admitia discussões; mas a Bíblia inicialmente não foi escrita em português, e sim em hebraico, aramaico e grego; e na versão original menciona-se apenas um “grande peixe”, que o tradutor entendeu ser uma baleia.
Isto não põe em dúvida a inspiração, que tanto pode ser com uma ação direta do Espírito Santo, como também o registro pode ser baseado em informações, além de palavras hebraicas e gregas com mais de um sentido, e a explicação encontramos no contexto.
Mas certa menina, quando questionada, resolveu a questão de maneira bem simples: Sua professora, a fim de minar a sua fé nas palavras da Bíblia, dizia que fisicamente era impossível que uma baleia engula um ser humano. Argumentava que a garganta da baleia não tinha como engolir nenhum ser humano. A menina, então disse: “quando eu morrer e for para o céu, vou perguntar a Jonas”. A professora contra argumentou: “E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?” A menina respondeu: “Então é a senhora que vai perguntar”.
Claro que Deus podia ter colocado Jonas até em uma garrafa, como colocou Seu Filho no útero de Maria. Mas no caso de Jonas é possível que tenha sido engolido pelo grande tubarão-branco, o cachalote, que tem uma enorme cabeça quadrada, que constituí cerca de um terço do seu comprimento capaz de engolir um homem. Ter estas informações dá credibilidade a quem prega, evitando discussões inócuas.
Dizíamos que Jonas e Naum devem ser lidos juntos, porque Jonas prega os juízos de Deus; mas o arrependimento do povo fez Deus adiar o juízo sobre aquela cidade pecaminosa; contudo, um século depois, Naum nos deixa a grande lição de que Deus é tardio em irar-se; é uma fortaleza para os que confiam n’Ele; mas Ele também jamais inocenta o culpado. .
Jonas tinha suas razões em relutar em ir pregar a esta cidade pecaminosa do antigo Império Assírio, cheia de violência; e Deus perdoou toda aquela geração que se arrependeu, mas 100 anos depois quando a cidade afastou-se totalmente de Deus sua destruição foi inevitável.
Naum lembra a todos nós que Deus não inocenta o culpado e, no nosso caso, Deus nos justifica em Cristo (Rm 5:1) porque os requisitos de Sua santa Lei foram cumpridos no madeiro. Lembra-nos que a luz rejeitada produz destruição; mas quando aceitamos sua correção com humildade recebemos a graça do perdão.

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