(22/10/15)
ANO NOVO. A origem dessa celebração remonta ao ano 46 antes da Era Cristã, quando o imperador romano Júlio Cesar fixou 1º de Janeiro como o primeiro dia de um Novo Ano; por isso foi chamado de calendário Juliano. Mas como o calendário tinha algumas falhas, e para que se ajustasse a diversos povos, o papa Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para reformar o calendário Juliano, e cinco anos depois, em 1582, promulgou a bula papal ‘Inter Gravíssimas’ que criava o atual calendário.
Depois de algumas rejeições e objeção que alguns faziam ao calendário Gregoriano; fixou-se 1º de Janeiro como a data a ser celebrada como o primeiro dia do ano, o que já acontecia desde o calendário de Júlio Cesar; o Gregoriano usado na maior parte do mundo e em todos os países ocidentais; menos na China, Israel, Índia, Bangladesh, Paquistão e Argélia.
Esta data havia sido fixada antes, pois os romanos pagãos idólatras dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões e das entradas. O deus Jano tinha duas faces, uma voltada para frente e outra para trás. Sua dupla face simboliza o passado e o futuro; Jano é também o deus das decisões e escolhas.
Nas representações artísticas o deus Jano às vezes é representado como uma figura masculina com barbas e outras sem ela; ele é também tido como o regente de Lácio (Lazio) região central da Itália, e responsável pela idade de ouro que trouxe muito dinheiro e agricultura à região. Quase todos os meses do ano homenageiam deuses pagãos e imperadores romanos.
JANEIRO: Homenagem ao deus “Jano”, o deus das entradas e saídas. FEVEREIRO: O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chamava ‘februa’, quando sacrificavam animais em homenagem aos deuses do panteão. MARÇO dedicado a Marte, o deus da guerra. ABRIL: Surgiu para celebrar Vênus, a deusa do amor; outros afirmam que deriva do latim ‘aperio’ (abrir); seria então o desabrochar da primavera.
MAIO: uma homenagem a deusa Maia da primavera; seu filho era o deus Mercúrio pai da medicina e das ciências ocultas; também conhecido como o mês do conhecimento. JUNHO: uma alusão a Juno, a esposa de Júpiter, a guardiã poderosa do casamento e do bem estar de todas as mulheres. JULHO é uma homenagem ao imperador pagão Júlio Cesar.
AGOSTO: Esse nome foi adotado em 27 a.C. como homenagem ao imperador romano Cesar Augusto. Quanto aos últimos meses do ano, SETEMBRO vem de ‘Septem’, que em latim significa “sete”; a mesma lógica se repete até o fim do ano: OUTUBRO (oitavo); NOVEMBRO (nono) e DEZEMBRO de december (décimo mês, como era o calendário antigo)
Levando ao pé da letra, e historicamente falando, as celebrações do Ano Novo baseiam-se inteiramente em tradições pagãs. Quando o papa Gregório XIII aprovou o calendário que usamos até hoje e na maior parte do mundo, ele sabia dessa homenagem a deuses pagãos, tinha todo o poder em fazer as mudanças, pois o papado dominava sobre reis e governantes, mas para não desagradar aos pagãos idólatras preferiu desagradar a Deus e conservar as homenagens a deuses e imperadores.
Portanto, ao findar e o iniciar de um Novo Ano é bom saber estas coisas, e dar graças ao Deus de uma face só: Jeová, que, por meio de Jesus Cristo, dá-nos um coração grato pelo que passou e confiança quanto ao futuro; ensinando-nos a contar os nossos dias de maneira que alcancemos um coração sábio (Sl 90).
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