CONCLUINDO sobre a Reforma x 95 Teses
Com o enfrentamento sobre a *venda de indulgências e com as 95 teses fixadas na igreja de Wittenberg; estava declarado o rompimento com o papado. *Lutero provocou debates com a nobreza alemã buscando apoio contra Roma, e aprofundou suas críticas afirmando com base nas Escrituras que o papa e o clero não tinham sobrenaturais poderes sacerdotais, principalmente o poder de perdoar pecados.
Provou que na Nova Aliança, todos os cristãos são sacerdotes tendo acesso à presença de Deus, mediante a fé em Cristo (Ap 1:5, 6). Refutou que somente o papa pudesse interpretar as Escrituras; estas, disse ele, podem ser interpretadas por qualquer crente sincero. O povo começou a ver que ali estava o homem enviado por Deus para providenciar a *reforma da Igreja e levar muitas almas a beber diretamente da *fonte da vida; as Escrituras Inspiradas.
Excomungado, perseguido e amaldiçoado, a cabeça posta em prêmio; contudo, Deus providenciou livramento através dos *príncipes Alemães (eram vários Ducados) que lhe forneceram um salvo conduto. Ainda que eles tivessem outros interesses, como livrar-se do jugo político de Roma, mas Deus se usou desses meios para que Lutero até o fim de seus dias sustentasse a causa da Reforma.
Muitos hoje cobram “Reformas da Reforma”, e com razão até; muitas doutrinas pagãs e outros dogmas de homens não foram totalmente abolidos pela Reforma Protestante do século XVI, e em alguns arraiais evangélicos existe um “papado” disfarçado, sem falar na venda de indulgências entre os neo pentecostais.
. Mas olhando com caridade, para uma época de mais de 1200 anos de trevas espirituais; entendemos que *Lutero acendeu a luz com o tema da justificação dada por Cristo mediante a fé, que foi o principal núcleo nervoso da reforma; assegurando ao pecador o acesso direto a Deus, dispensando qualquer ministério ou clérigos; e esta luz foi brilhando como o romper da aurora.
Muitas igrejas ao redor do globo estarão cantando o belo hino de *autoria de Martinho Lutero, e que se tornou o hino oficial da Reforma, originalmente: “A mighty fortress is our God”, que traduzido é: “Uma poderosa fortaleza é o nosso Deus”; “Castelo Forte” na maioria dos hinários, *“Forte Rocha” no nosso hinário CCB (nº 31); estarão, sobretudo, meditando no tema em que se encerra a *Reforma Protestante: “Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scritura”: Somente pela graça; Somente pela fé em Cristo; Somente as Escrituras como regra de fé e doutrinas.
Contudo, como *satanás é astuto; justamente no maior país Protestante do século passado, berço de missionários que espalharam a boa nova ao mundo; o dia 31 de outubro é comemorado festivamente como “O Dia das Bruxas”, ou Halooween.
Esta festa, que deve ser abominada, pelos jovens, pois não se trata de uma “brincadeirinha” inocente; ganha especial relevância em países como Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido.
Sua origem vem dos antigos povos Celtas. Nessa antiga religião pagã de invocação de mortos, existia o “Samhain”, festa dos mortos, absorvida pelo cristianismo degenerado na comemoração do “Dia de Finados”, que misturou crenças cristãs e costumes pagãos; dizem alguns historiadores que foi a religião católica propositadamente que a introduziu a fim de eliminar o dia 31 de outubro, conhecido nos países de língua inglesa como “Day of Martin Luther”.
Não necessitamos de um dia a “Lutero”, não cultuamos pessoas nem imagens; queremos lembrar seu exemplo de fé, coragem e fidelidade; mas com certeza, abominamos “O Dia das Bruxas”, e quem quer bênção aos seus filhos afastem-nos dessa influência dos demônios.
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