terça-feira, 20 de outubro de 2015

A NOSSA PÁSCOA...

 (28/03/13)
A NOSSA PÁSCOA! Na noite que antecedeu a morte de Jesus, após o por do sol já sendo 14 de Nisã o dia da Páscoa judaica, Ele reuniu os discípulos, e como judeu, da semente santa de Abraão segundo a carne, mas sem a imperfeição herdada de Adão, comemorou a libertação que Deus fizera tirando seu povo da escravidão no Egito.
Com esta comemoração Jesus estava encerrando a Antiga Aliança, e a páscoa deixava de ser uma comemoração recomendada aos cristãos, ela caducava como muitas outras festividades da Lei Cerimonial; e o próprio Cristo, sendo o Libertador Maior que Moisés e que resgataria povos de todas as nações com seu próprio sangue, tomou dos pães asmos, e do fruto da vide e dando graças partiu, dizendo:
“Este é [significa] o meu corpo e o meu sangue que será dado para remissão dos pecados, no Novo Pacto” (Mt 26:26-28). Desde então, a páscoa é apenas uma lembrança gloriosa de como Jeová libertou a Israel e o separou como povo seu até trazer o Messias, da casa real do rei Davi; mas como comemoração ela caducou para os cristãos.
Organizada a Congregação Cristã, Paulo orientou aos cristãos acerca da única comemoração válida sobre a morte de Cristo: Que se reunissem, e com uma “Refeição” [Ceia com pão e fruto da vide], celebrassem o memorial de resgate, e como isso, anunciando a sua 2ª Vinda (I Co 11:17-34).
Paulo deixou os cristãos vindos do judaísmo livres para celebrar dias festivos nacionais, entre esses a páscoa; e também abster-se de certos alimentos; mas não como requisito religioso; e que os demais não deveriam desprezar, nem um nem outro, nem emitir julgamentos (Rm 14:1-12).
Quanto à “páscoa” comemorada pela cristandade, ainda que alguns associem corretamente com a morte de Cristo, pois aquela comemoração era em tudo figura ou sombra das coisas futuras, contudo, certos costumes tem origem no paganismo e não na Bíblia.
Os ovos tingidos e os coelhinhos da páscoa é um costume que surgiu entre os nórdicos para festejar a deusa da primavera, Ostara; também deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxão, e mitologia germânica em louvor ao sexo; e a cristandade logo associou “coelho e ovos” com o “renascimento”, vida nova e coisas assim.
Foi somente no século XVIII que a igreja romana absorveu estas celebrações pagãs adotando o ovo como símbolo da “Páscoa”. Em principio com ovos comuns tingidos, e a partir de 1875 com os ovos de chocolate produzido pelos ingleses.
Isto não quer dizer que não podemos, nem nossos filhos, comer chocolate nesta época, não o fazemos comemorando a páscoa. Mas o apóstolo Paulo deixou bem claro: CRISTO É A NOSSA PÁSCOA (I Co 5:7).
Mas observar uma “sexta feira santa”, jejuar e abster-se de carnes em dias pré-determinados; os espetáculos teatrais deprimentes que realizam; são “fermentos” adicionados ao cristianismo, que acabaram azedando toda a massa; é um desvio da fé.

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