(31/12/14)
ESTAMOS no limiar de um Novo Ano; o de 2015 de Era Cristã segundo o calendário em uso na maior parte do mundo [5774 desde a criação]. A palavra hebraica para “Ano” é “sha-náh” e sua correspondente grega “ni-au-tós”; significa “Repetir; fazer de novo”.
Bem apropriado o significado, porque de fato vamos repetir, ou fazer de novo, muitas coisas que fizemos durante o ano que se finda; e como Deus nos deu inteligência, e aos crentes deu também temor e sabedoria, certamente vamos ter o bom discernimento em repetir coisas boas e até melhorar nos procedimentos, tendo ao mesmo tempo sabedoria para não repetir o que não edifica, não constrói; que não nos faz melhores nem aos outros.
Foi Jeová nosso Deus e Seu Filho Jesus, que no princípio da criação do mundo em que vivemos, organizou o sistema solar de maneira que pudéssemos medir o tempo, fez isto ao estabelecer estações enquanto a terra gira em seu eixo imaginário ao redor do sol; forneceu meios em se dividir o ano em períodos mais curtos obedecendo as fases regulares da lua (Gn 1:14-16; 8:22).
A maioria dos povos antigos usava um ano de 12 meses lunares, sendo de 29 ou 30 dias, tendo então o ano lunar 354 dias, dependendo do aparecimento de cada lua nova; ficando assim, 11 dias e 6 horas mais curto que o ano solar de 365 dias, 5 horas, 48 minutos, e 46 segundos. No “diário de bordo” de Noé encontramos referencias de que ele dividia o ano em 12 meses de 30 dias cada um (Gn 7:11, 24; 8:3-5).
No antigo Egito, o ano tinha 12 meses de 30 dias cada um, e mais 5 dias eram acrescentados anualmente para harmonizar este ano com o ano solar. Os hebreus, ao que parece adotavam este sistema, mas quando deixaram o cativeiro no Egito em direção a Terra da Promessa, Deus orientou que mudassem o início do ano decretando que deveria começar com o mês de Abibe ou Nisã, na primavera setentrional (Êx 12:1-14; 23:15); que corresponde ao nosso mês de março/abril.
Enquanto as nações ao redor tinham seus deuses medonhos e cometiam todo tipo de violência e atrocidades, Israel tinha um conjunto de leis, tendo como base a Lei Moral dos Dez Mandamentos, que o mantinha separado e fazia de Israel um povo diferente. Israel tinha um ano muito festivo. Deus estabeleceu três festas principais:
PÁSCOA, comemoração da libertação, seguida dos pães asmos; festa das Primícias, ou PENTECOSTES; e a festa dos TABERNÁCULOS. Havia ainda o ANO SABÁTICO, chamado de ano da remissão (hás-shemit-táh) e o ano do JUBILEU o 50º ANO. Todas estas festividades e os sábados cerimoniais eram “sombra das coisas futuras” (Hb 10;1); contudo, e ainda que caducaram em Cristo, fornecem preciosas lições aos Israelitas da Nova Aliança.
Estas festas lembravam o desejo de Deus em manter um estreito relacionamento com o seu povo amado; e que seu povo seja um povo alegre e festivo; não como o mundo pagão; chineses como exemplo, que a meia noite soltam fogos ao deus encarregado da cozinha que acreditam que neste dia volta ao céu para fazer um relatório ao imperador Jade que supostamente é o responsável pelas recompensas e punições e, para agradar-lhe, limpam bem o santuário e oferecem bolos e doces.
Que a entrada do Novo Ano seja feita com orações e ações de graça nas famílias, sem a glutonaria e a bebedice condenadas por Deus; mas voltados para o Senhor da História e dos ano
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