Pequeno poema
E surge assim do nada,
e questiona,deixa estranha ausência
como peça de um quebra-cabeças.
Se esconde metamorfoseando entre versos e palavras.
grande lacuna, saudade do que não foi vivido,
como música épica que relembra um tempo diferente.
Liberta, repreende, e inebria.
Espalha-se como tesouro, mas que tempo é este?
Tempo de provações,
espalha-se para juntar-se a um coração confuso,
e na confusão encontrar sentido para tudo.
Ergue-se no anoitecer de uma alma solitária,
que sempre vagando doa mais do que o próprio ser,
dilata-se ao ponto de perder-se de si mesmo,
então regozija-se no ponto de apoio
que talvez seja aurora,
talvez amor de outra hora,
que com nova face mostra-se diferente do imaginado,
mais forte, mais perseverante, muito além de utopia.
Que seja lembrança, que seja presente,
que seja força e além de ilusões.
Poesia sublime, vinda da alma.
palavras jogadas...em um novo florescer.
Pés no chão e entendimento aguçado,
o ensino agora mostra...quão frágil é o ser.
Uma estrela direcionada ao infinito,
os olhos distantes, mal encontram-se neste mundo,
vagando em outras terras, outros destinos,
vagando despercebido por uma realidade além.
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