Sempre gosto das analogias e de tirar lições da natureza; que por sinal estão presentes em quase tudo que contemplamos. Mas isso não é novidade. Jesus poderia ter formulado os mais intricados sermões sobre a filosofia e a teologia, podia ter provocado grandes discussões entre os “sábios” deste mundo e derrotado a todos eles; mas preferiu o caminho mais fácil, quase sempre usando de parábolas encantadoras, de árvores, flores e frutos para incutir lições preciosas nos seus seguidores.
Nesta linha, e como estamos adentrando a primavera, o tema é apropriado. Os Ipês de minha rua me lembraram de muitos crentes que só “florescem” quando “chove” bênçãos. No tempo da “sequidão” ficam de cara amarradas, sem vida. Nem sombra, nem flores, nem frutos.
Temos um belo hino que diz: “Bênçãos, bênçãos Deus derramará, Bênçãos que, no mundo, iguais não há; Ele aqui te dá as bênçãos temporais E, por fim, no céu, as eternais”. Mesmo sem “chuvas” de bênçãos constantes, devemos “florescer”, testemunhando o amor de Deus.
Lembrei-me da figueira estéril na qual Jesus procurou frutos e, não encontrando, ordenou que se secasse e nunca mais produzisse frutos (Mc 11:12-14). O que tem intrigado alguns é o fato de que não era tempo de produzir frutos; então parece incoerente e sem propósito o ato de Jesus.
Certo botânico judeu explica o episódio: Embora não fosse a época para a colheita de figos, e Jesus sabia disso evidentemente, contudo, a figueira sempre produz algum fruto que indica que ela irá produzir na estação da colheita; mas o fato dela produzir somente folhas mostrava que não ia produzir nenhuma safra, e, portanto, era enganosa a sua aparência. Por isso Jesus a amaldiçoou como improdutiva, fazendo-a secar-se.
Jesus queria dar uma lição que ia muito além da botânica. Todo estudante da Bíblia sabe que a nação de Israel sempre foi comparada a uma figueira; como exemplo disso, Jesus usa a figura de uma figueira para profeticamente falar que a restauração nacional de Israel em nossos dias, seria o sinal de que Ele estaria próximo às portas (Mt 24:32).
Também neste caso, sobre a figueira infrutífera que Jesus fez secar, tinha como lição a nação de Israel que já estava há 450 anos sem profeta, sem comunhão com o céu enquanto nação [a comunhão individual nunca foi prejudicada]; portanto, não era o tempo de Israel [nação] produzir frutos, não era tempo de grandes colheitas, mas o fato dela ter somente folhas e nenhum fruto temporão que indicasse que iria produzir quando retornasse o tempo de bênçãos; tendo apenas folhas (religiosidade) fez com que Jesus agisse assim.
Isto fica ilustrado nas palavras de Jesus dirigida diretamente a Israel: “Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21:43). Uma “nação” formada de pessoas de todas as nações; a Aliança com os gentios, o Israel espiritual.
São lições de ontem, que vale para hoje: Deus espera frutos do seu povo, mesmo quando não está “chovendo bênçãos”. Onde existem apenas “folhas” (religiosidade, aparência) tende a secar-se.
Nesta linha, e como estamos adentrando a primavera, o tema é apropriado. Os Ipês de minha rua me lembraram de muitos crentes que só “florescem” quando “chove” bênçãos. No tempo da “sequidão” ficam de cara amarradas, sem vida. Nem sombra, nem flores, nem frutos.
Temos um belo hino que diz: “Bênçãos, bênçãos Deus derramará, Bênçãos que, no mundo, iguais não há; Ele aqui te dá as bênçãos temporais E, por fim, no céu, as eternais”. Mesmo sem “chuvas” de bênçãos constantes, devemos “florescer”, testemunhando o amor de Deus.
Lembrei-me da figueira estéril na qual Jesus procurou frutos e, não encontrando, ordenou que se secasse e nunca mais produzisse frutos (Mc 11:12-14). O que tem intrigado alguns é o fato de que não era tempo de produzir frutos; então parece incoerente e sem propósito o ato de Jesus.
Certo botânico judeu explica o episódio: Embora não fosse a época para a colheita de figos, e Jesus sabia disso evidentemente, contudo, a figueira sempre produz algum fruto que indica que ela irá produzir na estação da colheita; mas o fato dela produzir somente folhas mostrava que não ia produzir nenhuma safra, e, portanto, era enganosa a sua aparência. Por isso Jesus a amaldiçoou como improdutiva, fazendo-a secar-se.
Jesus queria dar uma lição que ia muito além da botânica. Todo estudante da Bíblia sabe que a nação de Israel sempre foi comparada a uma figueira; como exemplo disso, Jesus usa a figura de uma figueira para profeticamente falar que a restauração nacional de Israel em nossos dias, seria o sinal de que Ele estaria próximo às portas (Mt 24:32).
Também neste caso, sobre a figueira infrutífera que Jesus fez secar, tinha como lição a nação de Israel que já estava há 450 anos sem profeta, sem comunhão com o céu enquanto nação [a comunhão individual nunca foi prejudicada]; portanto, não era o tempo de Israel [nação] produzir frutos, não era tempo de grandes colheitas, mas o fato dela ter somente folhas e nenhum fruto temporão que indicasse que iria produzir quando retornasse o tempo de bênçãos; tendo apenas folhas (religiosidade) fez com que Jesus agisse assim.
Isto fica ilustrado nas palavras de Jesus dirigida diretamente a Israel: “Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21:43). Uma “nação” formada de pessoas de todas as nações; a Aliança com os gentios, o Israel espiritual.
São lições de ontem, que vale para hoje: Deus espera frutos do seu povo, mesmo quando não está “chovendo bênçãos”. Onde existem apenas “folhas” (religiosidade, aparência) tende a secar-se.
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