Este blog tem como objetivo, transmitir a leitura e exortação da palavra de DEUS. Bém como a divulgação de outras postagens ligado a propagação do evangelho de cristo jesus,extra denominacional."A Bíblia, como revelação de Deus, não tem a intenção de nos dar todas as informações que pudéssemos desejar nem de resolver todas as questões com as quais a alma humana vive perplexa, mas a de transmitir o suficiente para ser um guia seguro para o porto do descanso eterno"
sábado, 10 de outubro de 2015
ACASO pensais em reprovar as minhas palavras, ditas por um desesperado ao vento? (Jó 6:26). A história de Jó é uma das mais emocionantes que se tem conhecimento. Um homem íntegro, fiel e temente a Deus, que se desviava do mal; era um adorador de Jeová, embora não fosse um Israelita. Não nos é relatado como chegou ao conhecimento do verdadeiro Deus. Mas como era um parente de Abraão, ambos descendentes de Sem, talvez isto por si só explique.
Mas de repente Jó perdeu tudo: bens materiais, filhos, e o seu corpo cheio de chagas. Satanás já havia perdido seu lugar [assento no céu], mas ainda não havia sido expulso definitivamente e, nessa condição, numa das assembleias dos filhos de Deus, ele apareceu desafiando a Deus de que ninguém permaneceria fiel a Ele, se posto em condições ou situações adversas. E Jó foi posto a prova (Ap 12; Jó 1:6-22).
A primeira grande prova de Jó foi perceber que sua teologia sobre Deus de que os justos são intocáveis, de que os tementes a Deus estão livres de perdas e danos, havia falhado e; não é nada fácil arranjar as coisas na cabeça de modo a entender os insondáveis caminhos de Deus.
Neste texto áureo de nosso devocional, Jó, em meio ao sofrimento que lhe acontecera, começa a ser questionado por seus amigos e sua integridade posta em dúvida. De início reconheceram que Jó havia ensinado a muitos e fortalecido as mãos fracas; mas logo começam os discursos acusatórios tentando pegar Jó em suas palavras; não percebendo que era apenas um crente desesperado.
Os “amigos” de Jó não conheciam o princípio, registrado mais tarde por Salomão, de que a “opressão faz endoidecer até o sábio”. As palavras de um homem oprimido, desesperado, sob o peso de acusações, sem horizontes, não devem ser simplesmente reprovadas; devem ser consideradas como palavras “ditas ao vento”.
No meio do sofrimento e opressão, geralmente as pessoas dizem coisas que naturalmente não diriam. Geralmente só veem nuvens negras; céu azul e sol brilhante desaparecem. Onde está Deus? Se Ele fosse bom isso não estaria acontecendo. Se Ele permite é porque estou sendo rejeitado!
Infelizmente, tristemente, até aqueles que têm a nobre função de apascentar o rebanho de Deus, que por princípio deveriam agir segundo o coração misericordioso de Deus, vivem a cata de palavras, muitas vezes ditas por um desesperado, a fim de acusa-lo. Era assim na congregação que Jesus frequentava. Os líderes viviam a procura de palavras, algumas vezes distorcendo o que Jesus dizia, a fim de acusa-lo de estar falando contra Deus.
Os amigos de Jó, apressadamente saem em “defesa de Deus”, mas Deus é inatingível. Eles não tiveram o bom discernimento. Palavras de um desesperado são conclusões apressadas que não devem ser levadas em conta; são palavras como o vento, ou literalmente “para o vento”. Mesmo assim, Jó não os julgou, e enquanto orava por eles, Deus restaurou a sua vida por completo.
Um ancião ministerial, na década de 1960; embora guardadas as devidas proporções, agiu mais ou menos como Jó. Ele sofreu horrores pelos legalistas de plantão, foi “pego”, como Jó, pelas palavras ditas num momento de desespero. Mas não guardou rancor; e anos depois, num jantar que uma de suas filhas nos ofereceu, ela buscou um bilhete em meios às lembranças, e mostrou a herança preciosa que deixou em seus escritos, aconselhando os filhos e os amigos: “Sê como a cana que adoça a moenda que a esmaga”. Conheçamos a frágil alma human
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