AS FASCINANTES ÁRVORES! Quando Deus criou nossos pais escolheu um belo jardim como morado do casal e da família humana que viria, e seriam chamados de “filhos de Deus”; mas o pecado destituiu a todos desse projeto inicial: “Porque todos pecaram e foram destituídos da gloria de Deus” (Rm 3:23) ; mas através de Jesus Cristo, Deus providenciou uma adoção: “Mas todos quanto O receberam deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1:12).
As árvores são mais ou menos como nós humanos: A árvore respira e, gradualmente, emana um pouco de si para o ar que a rodeia. Tal como nós, monopoliza os elementos naturais, e precisa sempre de ajuda da preciosa guardiã da vida; a água. Tal como nós, para não morrermos totalmente, assegura sua continuidade através de um ato de amor entre um desfraldar infinito de cor e perfume. Estão preparadas para enfrentar a sequidão; e como nós, a árvore chega ao fim da vida, morre e regressa à terra.
A Bíblia fala muito de árvores em sentido figurativo: tanto depreciativo quando menciona homens e reinos altivos, mas que foram derribados como um majestoso cedro; como na profecia de Daniel quando uma enorme árvore representava o domínio “no reino da humanidade”, com a exortação de Daniel a que Nabucodonosor abandonasse o comportamento despótico e reconhecesse a soberania de Deus; o que serve para governantes de todas as épocas (Dn 4:10-26).
Mas a árvore é também usada numa analogia, encorando os verdadeiros adoradores, ao dizer que o homem que teme a Deus será como a árvore plantada junto ao ribeiro das águas que dá o seu fruto na estação própria, e em tudo que fizer prosperará (Sl 1:3). O crente plantado junto às águas, alicerçado na Palavra de Deus, é espiritualmente saudável e frutífero.
As maiores árvores gigantes que se tem conhecimento são as famosas sequoias, tão altas como um prédio de 25 andares, alcançando 83 metros de altura e 31 metros de circunferência! São também conhecidas como a “General Sherman” e se acham radiantes ao longo da floresta do lado ocidental de uma cadeia montanhosa, a “Sierra nevadas da Califórnia”. Interessante que estas árvores, conhecidas como as maiores coisas vivas do mundo, crescem de uma semente tão pequena quanto a cabeça de um alfinete. Sem dúvida nos convida a louvar o Criador!
Mas dentre as árvores, as palmeiras talvez sejam as que mais se aproximam de uma analogia à vida do crente. As palmeiras são batidas de forma implacável pelos ventos, dobradas quase ao chão, mas após as tempestades elas são vistas firmes apontando para o céu como se nada tivesse acontecido.
Apesar de sua aparente fragilidade conseguem permanecer incólumes. O segredo está na sua flexibilidade. Balançam de um lado para o outro; dobram-se diante da impetuosa natureza; não lhe oferece resistência; e um pouco antes, quando chegam os ventos, elas parecem bater palmas; mas se o vento aperta elas continuam nesse tremendo desafio da natureza. Certamente se quebrariam ao meio se seu tronco fosse mais grosso e inflexível.
São maravilhosos exemplos deixados por Deus na natureza.
Aprendamos a ser flexíveis. Não sejamos complacentes demais, nem severos demais conosco e com os outros; isto destruiria a nós mesmos. Aprendamos a nos dobrar quando preciso for; porque se estivermos plantados junto às águas; resistiremos os verões secos e; passadas às tempestades; continuaremos como um pendão Real, apontados para o céu. A promessa de Deus é que o justo [justificado] florescerá como a palmeira (Sl 92:12).