sábado, 10 de outubro de 2015


OS CRENTES do passado não eram tão “bobinhos” como pode parecer. Na minha juventude e mocidade jamais vi um grupo de jovens cristãos mexendo num baralho, jogando cartas. Não tinham informação sobre a origem e o que está implícito nesta “brincadeira inocente”, mas não se sentiam atraídos.
Conhecendo ou não a origem das cartas de baralho, uma pessoa perspicaz logo questiona porque são tão usadas nas práticas diabólicas, como adivinhação, esconjuração e predições. 
Mas é bom saber que as cartas foram criadas no ano de 1392, para uso pessoal do rei Carlos da França, que sofria de debilidade mental; degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de seus mandamentos e; para dar vazão a sua heresia fez uma associação com pessoas Bíblicas e símbolos sagrados.
O rei representa o diabo, a dama representa Maria, a mãe de Jesus; e de modo blasfemo fez de Jesus um filho de satanás e Maria. Copas e ases representam o sangue do Senhor; o Valete, o próprio Senhor Jesus. Paus e os outros símbolos representam a destruição de todos os santos de Deus. Seu desprezo pelos santos Mandamentos da Lei de Deus foi expresso pelo número dez das cartas.
As enciclopédias às vezes se contradizem, mas os jogos de cartas já são citados no século 14 na Europa, e atribui-se sua invenção aos egípcios de tantos deuses e magias. Conhecendo a influencia que há por trás das cartas, não estranhamos que as pessoas envolvidas vivam influenciadas por sonhos, adivinhações e contato com “anjos”.
Ainda ontem uma dessas apresentadoras de televisão, amante das cartas, falava sobre o lamentável acidente com o jovem cantor Cristiano; dizia que quando a pessoa nasce um anjo é escalado para segui-la a vida toda, e citou como fonte uma dessas videntes que, por sua vez, dizia que a cada oração que uma pessoa faz sete outras são protegidas de acidentes; e mencionou alguns “livramentos”. E o anjo da guarda do cantor estava dormindo?
Claro que são conclusões que não procedem da Palavra de Deus, mas dos muitos “anjos decaídos” que se transfiguram em anjos de luz (II Co 11:14). O pai do cantor, numa entrevista em outro programa, em tom de desabafo, perguntava: Deus existe? Onde estava Deus? Orava a cada viagem dele; mas Deus existe? Orava a alguém que não existe? Quanta contradição.
Claro que não nos cabe julgar, mas compreender a dor de um pai e a confusão mental nestes momentos; mas são afirmações sem nexo, de quem não conheceu o Verdadeiro Deus. Acidentes acontecem sempre por negligência, imprudência ou imperícia e; segundo um oficial da PRF, estes componentes estiveram presentes neste acidente; não se culpa mortos e acidentados; lamenta-se. Mas certamente Deus não é o culpado.
O apresentador, a título de consolação, com toda a “empáfia” de comunicador, disse que Deus marca o dia quando a pessoa nasce e não há nada a fazer. É uma cegueira espiritual tão grande que as pessoas não conseguem raciocinar de que Deus não é o culpado pelas loucuras que o homem faz. Ele não tem prazer nem na morte do ímpio (Ez 33:11); com certeza não teria na de um jovem talentoso.
A apresentadora [mais que o apresentador] vive uma fé mesclada de catolicismo e espiritismo, defendendo todo tipo de videntes, cartomantes, grafologia; idolatria, leitura de cartas de baralho; diz conversar com “anjos” [espíritos enganadores, claro] e; lamentavelmente, são os formadores de opinião. Jesus disse que são condutores cegos; e se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova (Mt 15:14).

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